31de Março,2023

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13 Aug Written by 

Faz Hoje… anos a O Segredo da Gruta da Caveira

Traditional CacheO Segredo da Gruta da Caveira by Bringer Sparrow & Alieri Turner, n"uma fabulosa gruta perdida algures na agreste costa do Carvoeiro", distrito de Faro.

takes more than 1 hour not recommended at night not wheelchair accessible boat required may require swimming may require wading

 

 

 

Found it July 18, 2009 by mtrevas


Tour "Milgarves"

Eis o objectivo desta campanha por terras Allgarvias... comemorar com este trio de caches o meu milésimo found, sendo esta a cache escolhida para o tal número redondinho, 1000! Porque será que por alguma razão acabamos sempre por nos preocuparmos com números... é um facto, mas 1000 é 1000, não concordam?

Comecemos pelo principio...24 de Fevereiro de 2007, encontrei a minha primeira cache ou melhor o meu primeiro cache como lhe chamei na altura, 25 de Fevereiro de... blá blá blá blá blá... 18 de Julho de 2009, após reunião de grupo, decidimos abordar esta cache passando em primeiro lugar pela “The Cave” e posteriormente para completar a aventura uma passagem pela cache “The Beach”, o problema foi mesmo decidir como se ia fazer a abordagem a estas caches, em particular a esta cache. Resolvemos apostar na inovação… ficou então decidido que se iria a nado! Acham? Claro que não… decidimos tentar encontrar uma embarcação para nos transportar a estes locais! Foi na praia da Benagil que estava o Capitão Hélder à nossa espera com a sua embarcação “Safia”. Encetadas negociações, ficou claro o acordo e o objectivo da expedição a troco de alguns euros… ai vamos nós!

A passagem pela “The Cave” abriu o apetite para esta cache! Particularmente estava ansioso por cumprir o meu objectivo pessoal, mas as más noticias chegaram… o nosso capitão informa que devido às condições da maré (baixa mar) seria impossível fazer o desembarque na pequena praia situada na gruta, uma vez que os rochedos existentes no acesso à mesma aliados a estas condições de maré, poderiam colocar em causa a “saúde” da Safia!
Ainda agora tenho a certeza que ninguém ligou o que o capitão nos estava a dizer… ninguém queria acreditar que não se iria a esta cache por um pequeno pormenor, denominado… baixa-mar!
Mas era bem verdade, chegados à entrada da gruta, o nosso capitão informou que não entrava com a Safia na gruta… por momentos toda a tripulação esmoreceu, mas existe solução para tudo, não é?
“Vamos a nado!”, retorquiu um de nós. 
“Vamos pois!”
E um a um deixamos a Safia, entrámos dentro de água e nadámos os 50 metros que nos separavam do areal… uns longos 50 metros que mais pareciam 500 metros ou 5000 metros (no meu caso), nadámos contra a corrente, o que dificultava mais ainda a nossa progressão, já para não falar na temperatura da água que seguramente deveria de rondar os dois graus. Tudo coisas a ajudar, como podem imaginar!
Assim que entrei na água, a minha primeira ideia foi pedir a bóia… mas resisti! Nadei, nadei com todas as forças e passados alguns minutos consegui colocar o dedo grande do pé no fundo do mar… ufa, foi um alívio sentir pé! Parei de nadar e segui devagarinho pé ante pé até ao areal… “já está!”
Reunida a tripulação em terra, menos o Capitão que nos observava ao longe… como dizia, reunida a tripulação em terra, lá fomos procurar o nosso tesouro, o qual sem dificuldade de maior se mostrou a nossos olhos!
Objectivo cumprido!
O melhor ainda estava para vir, estávamos nós a registar a nossa passagem pelo local quando, sentimos que algo estava a acontecer. O nosso Capitão deve ter avaliado a nossa condição física e a nossa grande aptidão para nadar e resolveu arriscar… num golpe, aproveitando uma onda favorável, colocou todos os cavalos do motor da Safia a relincharem, desliza fortemente na água salgada e entra pelo areal dentro num enorme estilo!
Foi uma alegria, pelo menos para mim, que já estava a fazer contas à vida a pensar como iria chegar novamente a nado à Safia e como iria subir para bordo… felizmente que não foi necessário!
Objectivo cumprido… siga para a 3ª cache que propositadamente foi escolhida para o regresso à praia do Benagil e que proporcionou uma nova aventura!
1000 founds… o mesmo sentimento em todos eles, satisfação! Na grande maioria excelentes aventuras, que ao longo dos tempos cimentaram amizades e criaram cumplicidades, obrigado a todos os que me acompanharam ao longo dos tempos nestas aventuras, em especial aos que hoje aqui estiveram comigo… ficou ainda um sentimento de vazio pela impossibilidade de outros não estarem presentes, eles sabem quem são e o quanto desejava a sua presença neste dia, a eles também o meu obrigado, também me orgulho de lhes chamar de Amigos!

Com o Capitão Hélder e os marujos Bruno, João, Costa e Raul.

Boas Cacheadas!

12/31

#1000

Found it July 11, 2009 by prodrive

14H30M
#2989

GPS - 499,99 €
Canoa Insuflável - 89,99€
Calções de banho - 39,99€
Havaianas - 14,99€
Aventura - Priceless!

O ataque a esta sequência de 3 caches náuticas de 5 estrelas de Terreno já estava alinhavada com o comandante Strangedays desde o ano passado.
Hoje estavam reúnidas todas as condições para nos fazermos ao mar à conquista destas caches, diria míticas.
Depois de na parte da manhã termos conquistado as caches The Cave e The Beach na companhia do Zé dos Global Trekkers, a partir da praia de Benagil, da parte da tarde viémos até a lindíssima praia de Albandeira para nos lançarmos na senda da Gruta da Caveira. Para nos dar algum alento, lá estava o Pacman dos Da Weasel.
O caminho de ida foi feito contra o vento. Contornámos o enorme calhau por sul e tivémos alguma ondulação extra, embora nada demasiado forte.
Alguma indecisão sobre qual seria a entrada correcta e com um pouco de fé, o João Strangedays aponta para aquela que se viria a revelar a certeira.
O túnel é de uma beleza ímpar, com uma luminosidade soturna que transforma a água num verde esmeralda translúcido, digno dos tesouros pirata que a gruta esconde.
Cheguei a ter algum receio que a ondulação nos fizesse marrar com as rochas, mas a destreza do comandante Strangedays fez-nos chegar sãos e salvos a bom porto .
O impacto inicial foi fortíssimo. A gruta é das mais belas que já visitámos. Depressa nos apercebemos do trilho pedestre que poderíamos ter usado para descer à gruta e embora pudésse ter sido mais fácil (ou não) não seria concerteza tão fantástico como a abordagem nautica.
Encontrar a cache e assinar o log-book foi um mero acto burocrático, porque o tesouro em si estava já revelado.
Saír da gruta foi a maior dificuldade dado que o vai-vem de embarcações turísticas a visitar o local era mais do que muito. Num curto intervalo, lá tivémos nós também a oportunidade de fazer o caminho inverso, desta vez com o vento a favor e contornando o calhau por Norte.
Estava conquistada mais uma daquelas caches que nos marcam e que no fundo dão algum significado a esta loucura em que embarcámos há menos de três anos.
Resta-me agradecer ao João Strangedays pelo dia em cheio e por estar presente alguns dos momentos mais épicos que o Geocaching já nos proporcionou! TFTC. TNLN.

Team Prodrive

Found it August 30, 2008 by ajsa

#400
Encerramos o nosso primeiro aniversário como geocachers e só por mera curiosidade com tesouros colocados pela mesma geocacher – o Alieri.

O balanço destes doze meses de aventuras foi bastante positivo apesar de pelo caminho algumas decepções nos obrigarem a repensar um pouco na nossa posição perante este hobby e qual a melhor forma de encarar os aspectos menos bons inerentes a ele.
Foi exactamente o que aconteceu nesta aventura até à gruta dos piratas, julgávamos que o percurso poderia ser mais facilitado as os deuses decidiram dificultarem-nos um pouco, não muito, a armada conquistadora.

Depois de efectuado o reconhecimento no terreno e verificado qual a melhor opção para nos fazermos ao mar, o AJSA, Golfinha, família Hugo.Jesus, Alieri e Sicapelo, instalaram-se no areal da praia ali existente e começaram a encher as embarcações.

Embarcações cheias e devidamente testadas, uma canoa topo de gama TT e uma bóia com fundo made in China, colocou-se em primeiro lugar a canoa em água com a Sicapelo na frente acompanhada com o nosso motor, o Alieri e seguidos pela bóia preenchida pelo AJSA numa posição um pouco estranha e na sua retaguarda, na cauda do comboio, o Hugo.Jesus. A Golfinha e os restantes elementos da família Hugo.Jesus tiveram de ficar em terra para um eventual reclamação de heranças caso as coisas dessem para o torto.

Ainda o mar estava longe e a costa muito próxima, o Hugo.Jesus tem o primeiro problema técnico na nossa embarcação cantonesa – o seu remo partiu! De pé no acelerador, que é como quem a diz, ao remo, já a canoa quase dobrava o cabo do pescador, quando emitimos um pedido de SOS à navegação local e que prontamente fomos assistidos e rebocados pela canoa de serviço.

A bóia apenas com um motor de apoio accionado mecanicamente pelos braços do Hugo.Jesus, o AJSA a funcionar como cabo de reboque entre rebocador e petroleiro, perdão boieiro, a canoa exemplarmente movida pelos melhores motores existentes no mercado nacional e arredores made by Alieri, e a Sicapelo na frente do pelotão que pouco mais conseguia fazer do que rir a grandes gargalhadas, lá conseguimos aproximar-nos bem junto da entrada da gruta enquanto outras embarcações de gabarito alheias aos nossos propósitos passavam a bombordo e estibordo correndo graves riscos de segurança por desatenção às traiçoeiras águas enquanto observação incrédulos o cenário hilariante retirado de uma das melhores cenas dos episódios Monty Python.
Conquistados e dominados os Piratas, não tardaram a aparecer visitantes que complicaram um pouco o resgate do tesouro perdido mas que no final de algum tempo de espera e mergulhos pelo meio foi alcançado e declarada missão cumprida.

No caminho de regresso, tivemos de recorrer novamente aos meios de resgate disponíveis para alcançar terra firme. Já muito próximos do nosso porto seguro, ainda tentamos penetrar por uma ranhura a que o AJSA atribuiu o nome de órgão feminino mas que acabou por se revelar muito apertado.
Retomadas rotas finais, chegamos a terra para os retratos de aventura e o gozo de uma grande aventura por terras e águas marafadas.

Muito obrigados pela cache e pela excelente aventura. 
Uma cache obrigatória a qualquer geocacher.

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