Found it Fétó
Fétós
Lindo local e bela vista.
Despedimo-nos com amizade até á proxima cache.

Quando o sino da Igreja do Entroncamento deu as 8 badaladas eu já estava na rua com os alongamentos feitos pronto para mais uma volta de bicicleta. Primeiro chegou o Rui Marques. Dei-lhe uma pequena explicação do que era o Geocaching, e que a volta de hoje foi preparada para visitar seis locais contemplados com essas caixinhas. Pouco depois chegou o Luís Oliveira (que já tinha conhecimento do objectivo da volta) e sem mais perda de tempo seguimos para o primeiro ponto. A Igreja Matriz de Tancos.
Chegados à Igreja e ficamos maravilhados com o WC ultra-moderno. Sem grande dificuldade encontramos a micro e depois tipo Down Town descemos pela escadaria e seguimos para a Igreja da Senhora do Loreto.
Saídos da Igreja Matriz de Tancos, passamos a linha para o lado da estrada e junto à passagem de nível, seguimos em frente para um estradão de terra batida que rapidamente se converte num single track daqueles mais radicais que põem à prova os travões da bicicleta. Curva contra curva, subidas e rápidas descidas e as piteiras a passarem ao lado, chegamos a um tanque (sem água) e ao lado do Castelo. Passamos pelo Bar (chegado a estas horas) e parámos na Igreja do Loreto, onde apreciámos os trabalhos de escavação e a cache, também ela fácil de encontrar.
Tirámos umas fotos, pois o local revela-se bastante fotogénico.
Calculo que a Igreja nunca vá ser restaurada, até porque está em terrenos militares, o que mata à nascença qualquer processo de restauro (à que defender a nação. O património, que se lixe!).
Deixei uma geocoin e uma estrela florescente, escrevi o meu log e partimos para Constância, onde começa a estrada de campo que nos levou até Rio de Moinhos.
Desde o Entroncamento até Rio de Moinhos o percurso foi quase sempre por alcatrão, aqui seguimos por um caminho de terra batida. Foi o percurso mais difícil por ser o mais a subir. Subimos, subimos e parámos no Parque de S. Lourenço para reabastecer de água e descansar um pouco. Depois do descanso (já merecido), fomos à Capela de S. Lourenço e o Rui deu logo com o esconderijo da micro.
Da Capela de S. Lourenço fomos parar a uma ROTUNDA, onde ao lado estava a decorrer uma partida de futebol. Um pouco mais à frente, a vista é um espanto.
Tentado a visitar mais uma ou duas caches descemos pelo estradão até ao rio, e quanto mais descia, mais pedia a DEUS para haver um caminho ciclável para sair da beira do rio. O ideal era mesmo um caminho até à ponte dos carros para seguir pelo Rossio de Abrantes até ao Tramagal e depois Entroncamento.
Depois da visita a capelas e igrejas…Deus não quis e o tal caminho não apareceu.
Fomos até à cache Lusitani: Médio Tejo ao lado do rio, com as bicicletas à mão na maior parte do percurso e lá encontramos mais uma cache nesta manha de Domingo. Seguimos e junto à Barragem insuflável encontramos uma estrada para sair dali. A má noticia é que era uma subida daquelas que no faz transpirar … e muito… (penso que os meus colegas desejaram nunca mais andar comigo de bike). Passamos ao lado da Cache “Inflatable Dam”, mas não parei…fica a promessa de voltar em breve. Deixamos Abrantes a toda a velocidade, para parar em Rio de Moinhos onde se comeu uma tijelada acompanhada de um branquinho traçado.
Sem duvida que foi uma volta memorável que tão depressa ninguém esquecerá. Tanto pelo esforço dispendido como pelos locais por onde passámos.
... e que saudades que eu tinha em visitar uma cache da Kitiara e do Sal.
In: estrela florescente
Out: pateta
TFTC