01de Dezembro,2023

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12 December 2016 Written by  Geocacheter

geOeste #3

geOeste #3

Nesta edição 3ª da geOeste serão referenciados locais ou monumentos, um por cada um dos concelhos do Oeste, aos quais sugerimos a sua visita.

Por outro lado, no caso de haver alguma cache que o contemple o spot ou alguma nas suas proximidades, a mesma será também referenciada.

Como já tem vindo a ser hábito, serão descritas as novas caches que tenham surgido em cada um dos concelhos, bem como os eventos que foram realizados neste trimestre.
 

 

  Alcobaça

 

 

 

Mosteiro de Alcobaça


O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, também conhecido como Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça, é a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português.

A sua construção foi iniciada em 1178 pelos monges de Ordem de Cister e apresenta uma estrutura de planta em cruz latina.

A actual fachada é do século XVIII, restando do gótico primitivo o portal de arcos ogivais e o arco da rosácea.

A concepção arquitectónica deste monumento, desprovida de decoração e sem imagens, como ordenava a Ordem de Cister, apresenta uma grandiosidade e beleza indiscutíveis.

As naves central e laterais são inteiramente abobadadas, praticamente da mesma altura, dão a sensação de amplo espaço, a que o processo de iluminação, românico ainda, dá pouca luz e o torna maior. Por sua vez, as naves laterais prolongam-se pelo deambulatório, e da charola irradiam nove capelas que acompanham a abside circular, iluminada por frestas altas, o que realça o altar-mor.

A suportar a parte alta da abside existem arcos-botantes, pouco vulgares nas abadias de Cister, talvez por ser um monumento de transição entre o românico e o gótico.

As inovações típicas da arte gótica aparecem ainda com o aspecto de um ensaio, como por exemplo a subida das naves laterais até à altura da central.

O transepto apresenta-se com duas naves, mas quando olhamos a planta da igreja, reconhecem-se três, nos alicerces e no corpo central.

O interior do edifício demonstra a existência de um gótico avançado, o exterior do edifício exprime a austeridade cisterciense, neste caso orientada para objectivos mais pragmáticos.

Como aconselhava a regra na época, não existem torres, e as fachadas, nomeadamente o frontispício possuía apenas uma parede lisa com empena triangular.

As paredes são contrafortadas, exceptuando a cabeceira, na qual surgem pela primeira vez arcobotantes na arquitectura portuguesa.

A coroação do templo, pelo exterior, é composta por merlões com topo biselado dos dois lados, sobre um parapeito que descansa numa fiada de modilhões. Esta característica confere ao conjunto uma solidez militar, assim como, um "ar de fortaleza".

Estes e outros aspectos poderão desmentir a escassa influência do mosteiro de Alcobaça na história da arquitectura portuguesa. 

De facto, o monumento tem sido sempre encarado como uma excepção no quadro do modo gótico produzido em Portugal como uma peça única e experimental sem antecedentes nem descendentes

Os primeiros monges de Alcobaça, monges brancos, tiveram uma acção civilizadora notável, pois, em 1269 abrem a primeira escola pública. Também desempenharam acções de assistência e beneficência através da botica, a farmácia, e da esmola da portaria.

Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO e como Monumento Nacional, desde 1910, pelo IPPAR.

Em 7 de Julho de 2007, foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.

O Mosteiro poderá ser visitado de Outubro a Março das 09h00 às 18h00 (última entrada 17h30) e de Abril a Setembro das 09h00 às 19h00 (última entrada 18h30).

Encerra nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 20 de Agosto e 25 de Dezembro.

As visitas têm custos associados os quais podem ser consultados aqui. Aos 1º Domingos de cada mês as visitas são gratuitas.

Geoacache Sugerida: "Cister Sight" - As vistas do Castelo , embora se encontre afastada a cerca de 300 metros do Mosteiro, este spot oferece-nos uma vista privilegiada do monumento e não só.

Novas Geocaches: "Olh'ohh bolinho" - São Martinho do Porto; "Miradouro do Cruzeiro"; "Vida por Vida @ Alcobaça"

 

  

   Alenquer

 

 

Castelo de Alenquer

Localizado na freguesia de Santo Estêvão, na vila de Alenquer, este local  trata-se de uma primitiva ocupação humana da região que remonta à pré-história, conforme os testemunhos arqueológicos que atestam ter sido sucessivamente visitada e ocupada, ao longo dos séculos, por povos Gregos, Fenícios, Cartagineses, Romanos, Alanos, Godos e Muçulmanos, sendo estes últimos os responsáveis pela sua fortificação.

No contexto da Reconquista cristã da península Ibérica, a povoação e o seu castelo foram conquistados pelas forças de D. Afonso Henriques em 1148, que determinou o seu repovoamento e reconstrução das defesas do monumento.

O seu filho e sucessor, D. Sancho I, fez erguer o Paço Real, posteriormente doado à Infanta D. Sancha, sua segunda filha. Sob o reinado de D. Afonso II, esta senhora concedeu, em 1212, o primeiro foral à vila.

Posteriormente, Alenquer veio a receber Carta de Foral, em 1302, passada por D. Dinis  e, mais tarde, em 1510, o Foral Novo de D. Manuel I.

Em 1580, no contexto da crise de sucessão, a vila apoiou as pretensões de D. António, Prior do Crato, ao trono, vindo a sua defesa a cair no ostracismo desde então.

O castelo encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 20 de Outubro de 1955.

Os seus remanescentes encontram-se actualmente bem conservados, destacando-se alguns troços de muralha, a Porta da Conceição e a Torre da Couraça, de planta quadrada.

Este local pode ser visitado livremente, embora deixemos a sugestão que seja feita no período diurno.

Geocache Sugerida: "Meca da Estremadura (Alenquer)", Multi-cache, a sua primeira etapa tem inicio no Castelo

 

Novas Geocaches: "Parque de lazer"; "Vida por Vida @ Alenquer"

 

 

  

   Arruda dos Vinhos

 

 

Chafariz de Arruda dos Vinhos

No centro da vila de Arruda, impõe-se o Chafariz de três bicas, hoje mais pelo seu aparato do que pelas razões utilitárias que estiveram na origem da sua edificação.

Foi construído em 1789, tendo vindo a substituir uma antiga fonte de pedra lavrada.

A Coroa, com especial atenção em relação à questão do abastecimento da água às populações, manda construir este chafariz, sendo que as construções decorrentes, quer por parte dos municípios ou dos nobres e eclesiásticos eram, de certa forma, uma maneira de reforço do seu poder, ao qual associavam a sua própria imagem, habitualmente através da exibição de brasões. Assim, a pedra de armas de Portugal, escudo de D. José, no coroamento do chafariz de Arruda dos Vinhos, denuncia uma possível colaboração régia na sua edificação.

A sua construção, denota a influência pombalina na depuração das linhas, mas revela ainda o dinamismo barroco em determinados pormenores, como os fogaréus que rematam as pilastras.

O espaldar do chafariz é seccionado por pilastras, encimadas por fogaréus assentes sobre bases piramidais. O remate contracurvado dos três panos converge, ao centro, no arco canopial que coroa e faz destacar o eixo do monumento. Este, é formado pela bacia e respectivas bicas, a que se segue um motivo vegetalista relevado, ligando-se à pedra de armas, e terminando com urna que remata o arco. Acede-se à plataforma das bicas através de duas escadas nos extremos do chafariz, abrindo-se, entre elas, um amplo tanque rectangular, antecedido, no alçado frontal, por um conjunto de pilares. A água que o abastece jorra de uma bica que se liga directamente à bacia superior. A fonte de água que o abastecia nascia numa serra próximo do lugar da Mata, sendo conduzida por um aqueduto em arcadas, praticamente desaparecido.

Este monumento foi palco de muitos acontecimentos históricos. De realçar o episódio da Implantação da Republica Portuguesa, a comemorar 100 anos, em que foi proclamada a Republica nos Paços do Concelho, situado frente ao Chafariz, para grande euforia do povo. Num acto de derrube da Monarquia, foi desbastada a Coroa Real existente no espaldar do Chafariz.

Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 2005, pelo IGESPAR - Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.

Actualmente, não existe nenhuma geocache a referenciar este monumento. A geOeste irá desenvolver esforços para a colocação de uma geocache neste local.

 

Novas Geocaches:"vida por Vida @ Arruda dos Vinhos"

 

  

   Bombarral

 

 

Teatro Eduardo Brazão

O teatro Eduardo Brazão foi inaugurado em 1921, devendo-se responsabilidade da sua construção à iniciativa da Empresa Recreativa do Bombarral, em 1918, que se encarregou, depois, da gestão e direcção do espaço.

Implantado na Rua D. Nuno Álvares Pereira nesta sede de concelho, este edifício destaca-se pela sua arquitectura ecléctica, com elementos arte nova e outros mais geometrizantes.

Não se sabe ao certo quem foi o autor do projecto, embora tenha sido atribuído a Palmiro Fernandes, que, na época, era o segundo Comandante dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha e simultaneamente Chefe de Conservação de Obras Públicas.

A fachada principal apresenta três panos, com o central mais alto e ligeiramente saliente.

O acesso ao interior é feito através das três portas que se abrem no piso térreo, a que corresponde igual número de janelas no andar superior. Sobre estas, uma faixa com o lettering "Eduardo Brazão" e um arco de aparelho rústicado que assenta sobre as pilastras que delimitam este pano. Remata o conjunto um frontão triangular truncado no vértice. Os panos laterais são marcados pela abertura de uma janela no piso térreo e uma outra no andar superior, com verga de arco perfeito, terminando em platibanda de cantaria cega.

De acordo com Luís Soares Carneiro, esta fachada apresenta notórias semelhanças com a do teatro Sá da Bandeira, em Santarém, ambos com alçado principal dominado por amplo janelão, solução que se repete em Estremoz e que parece seguir o modelo do Teatro Politeama. 

No interior, a sala de planta em "U", dispunha originalmente de 458 lugares distribuídos pela plateia, frisas, balcão e camarotes, beneficiando ainda de um amplo foyer e de um salão nobre sobre o átrio. Apesar dos elementos Arte Nova que se observam na guarda do grande janelão da fachada, o interior é marcado por um gosto mais geometrizante, presente nas decorações estucadas dos camarotes.

Em 2004 o teatro foi reaberto após uma intervenção de restauro passado a integrar, desde então, a rede nacional de teatros do Ministério da Cultura.

Actualmente o teatro tem capacidade de 350 lugares, constituído por uma plateia e frisas de camarotes laterais no rés-do-chão e frisas de camarotes no 1º e no 2º piso. Possui também um salão nobre e fosso de orquestra.

Geocache Sugerida: "Teatro Eduardo Brazão"

 

Novas Geocaches: "Lavadouros dos Baraçais" "Igreja da Madre de Deus"; "A Caixa Monstruosa"; "Santuário do Bom Jesus do Carvalhal"; "Vida por Vida @ Bombarral"

 

  

   Cadaval

 

 

Real Fábrica do Gelo

A Real Fábrica do Gelo, também conhecida como Fábrica da Neve da Serra de Montejunto, localiza-se na Serra do Montejunto

Única no país, é um dos raros exemplares de seu género existentes na Europa e, em termos de tecnologia, à época, uma das mais avançadas.

O complexo fabril divide-se em duas áreas distintas, uma destinada à produção do gelo, então denominado como "caramelo", e a outra, distando desta para Sul cerca de 100 metros, à sua preparação, armazenamento e conservação.

A primeira área é actualmente constituída por dois poços para captação da água, uma casa onde eram accionadas as noras e que servia de armazém, um tanque principal para recepção da água e 44 tanques rasos onde era realizada a congelação da mesma.

Os tanques rasos foram construídos num desnível suave em três patamares, comunicando entre si por pequenas aberturas de secção rectangular situadas a 10 cm do fundo, de modo a permitir a acumulação da água até esta altura, estando separados entre si por passagens lajeadas, a fim de permitir o acesso fácil a todos eles. O seu enchimento revela uma técnica apurada que consistia no enchimento do tanque principal até ao nível marcado com argamassa cor de rosa (medida que pode ser observada neste tanque e que correspondia à capacidade de água necessária para o enchimento dos tanques rasos), seguindo-se então o escoamento da água para estes mesmos tanques rasos.

A segunda área era destinada à preparação, armazenamento, conservação, preparação e embalamento do gelo, sendo constituída por um edifício apresentando fachada de decoração sóbria, dois silos para armazenamento e conservação do gelo e um outro para despacho do gelo já embalado. Sobre a porta principal existia uma placa em pedra gravada que registava a compra e a reedificação da fábrica pelo neveiro da Casa Real, Julião Pereira de Castro, em 31 de Janeiro de 1782. Na parte superior da fachada, num pequeno nicho, existiu uma imagem, provavelmente de Santo António das Neves.

O pavimento do piso térreo é constituído por lajes calcárias, com inclinação para o centro de modo a permitir o escoamento da água proveniente do derretimento do gelo aquando da sua preparação em blocos. Em intervalos regulares possui pequenas covas de formato rectangular, o que sugere o encaixe dos pés de uma bancada onde os fragmentos de gelo eram compactados para formar blocos que posteriormente seriam armazenados e conservados nos silos. O edifício tinha ainda um piso superior, comprovado pelo facto de existirem encaixes de vigas, cachorros e um arco em tijoleira, actualmente destruído.

Os dois silos para armazenamento do gelo são muito diferentes entre si. O primeiro apresenta formato cilíndrico, com 9,40 metros de profundidade por 7,20 metros de diâmetro. O acesso ao interior fazia-se por duas portas, sendo a do lado Este, dupla. O fundo é lajeado e tem, em intervalos regulares de cerca de um metro, pedras calcárias com formato paralelipipédico com cerca de 30 cm de altura que serviriam para assentamento de um estrado de madeira sobre o qual era colocado o gelo, evitando assim o contacto com a água que derretia e escorria para o fundo do poço. Através de uma abertura triangular esta era escoada para o exterior. Esta pequena passagem encontra-se obstruída a cerca de um metro por grande quantidade de pequenas pedras que permitiam a infiltração da água mas impediam a circulação do ar no silo. Este silo possui ainda, ao nível do arranque da abóbada, uma "janela" que servia para escoamento do ar quente que se acumulava no seu interior durante os trabalhos.

O segundo silo, de formato rectangular, tem 4 metros de profundidade por 4 de largura e 6 de comprimento. O fundo é lajeado, como o primeiro, possuindo também as pedras de assentamento do estrado e abertura para escoamento da água.

O terceiro silo tem formato também rectangular e apresenta dimensões semelhantes ao anterior. Está construído exteriormente ao edifício; possui uma das portas a comunicar directamente com o exterior; não possuí fundo lajeado ou blocos de pedra para assentamento do estrado nem abertura para o escoamento da água. A sua função consistia no armazenamento dos blocos de gelo já processados e prontos a carregar no dorso dos animais de transporte. Este silo apresenta na abóbada, escrito na argamassa de revestimento das tijoleiras, a data de 1856. Todos estes silos possuem abóbadas em tijoleira e, sobre as portas, ganchos de ferro para suspensão de roldanas. Os silos de formato rectangular encontram-se adossados ao silo principal, sendo portanto de construção posterior.

De acordo com o testemunho dos mais idosos da aldeia de Pragança, a qual seria, possivelmente, a principal fornecedora de mão-de-obra para a fábrica, a  actividade de fabrico de gelo terá terminado nos finais do século XIX (1885),

Classificada como Monumento Nacional desde 1997, foi objecto de intervenção de conservação e revalorização por iniciativa da Câmara Municipal do Cadaval, com a colaboração do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR),[e reinaugurada em 27 de Março de 2011.

Para uma visita à Real Fabrica do Gelo contactar a Câmara Municipal do Cadaval, através dos contactos  262 777 888 ou 262 690 100

Geocache sugerida: "Real Fábrica do Gelo", esta cache encontra-se dentro do perímetro da Real Fábrica do Gelo. Só visitando este complexo é possível a sua procura. 

 

Novas Geocaches:"O Conto do Pardal sem língua"; "Relax in Cercal"; "Eu sou Oeste" (composto por 101 caches mistério, por opção colocamos a ultima deste lote); "Vida por Vida @ Cadaval"

Eventos:"XVII - Geotertulia"; "XVIII - Geotertulia" Estes eventos, por norma são realizados ao 13º dia de cada mês, nos quais se convive, se fala sobre a actividade geocachiana e não só!

 

  

   Caldas da Rainha

 

 

Hospital Termal

O Hospital Termal Rainha D. Leonor ou Hospital Termal das Caldas da Rainha MHM localiza-se no Largo Rainha D. Leonor, na freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, cidade e concelho das Caldas da Rainha, Distrito de Leiria, em Portugal.

É considerado o mais antigo hospital em funcionamento no mundo.

Segundo reza a história, em 1484, quando se deslocava de Óbidos para a Batalha, a Rainha D. Leonor e a sua comitiva, passaram por um local onde várias pessoas se banhavam em águas cálidas e de cheiro forte. A rainha questionou porque o faziam, uma vez que o hábito de tomar banho era incomum à época, tendo-lhe sido respondido que eram doentes e que aquelas águas possuíam poderes curativos. D. Leonor quis comprová-lo e, como também tinha uma doença, banhou-se naquelas águas, logrando a cura. Assim, no ano seguinte, em 1485, D.Leonor mandou erguer naquele lugar um hospital para todos aqueles que nele se quisessem tratar.

Para atender ao hospital, a soberana concedeu foral à povoação que se formou em torno dele, contando então com cerca de 30 moradores, onde concedia os benefícios de isenção da jugada (antigo tributo que recaía em terras lavradias), dos oitavos, da siza e de portagem, que também se estendiam aos mercadores que viessem de fora para comprar ou vender.

O hospital,  foi concluído cerca de 4 anos mais tarde e recebeu o nome de Nossa Senhora do Pópulo, ainda de acordo com a tradição porque se destinava ao atendimento do povo. Era sob essa invocação ainda que se encontrava a Capela Real, projectada inicialmente como capela do hospital, com duas janelas interiores que a ligavam à enfermaria, e que acabou por ser convertida em Igreja Matriz.

O hospital sofreu extensa campanha de reconstrução entre 1747 e 1750 sob o patrocínio de D. João V e D. Maria Ana de Áustria. Nessa fase foram demolidas várias edificações, entre elas a primitiva Casa da Câmara e Cadeia, reconstruída no centro da povoação. Com projecto de Manuel da Maia e Eugénio dos Santos, foram criadas as piscinas e instalada a "buvete" (uma espécie de chafariz), erguidos dois pisos no edifício principal e alterada a fachada, que adquiriu o estilo joanino, então em voga. Foram ainda erguidos um Palácio Real, para hospedagem da Família Real (por detrás do Hospital), e o conjunto de três chafarizes em que se destaca o Chafariz das Cinco Bicas.

A Igreja de Nossa Senhora do Pópulo foi tudo o que restou do primitivo hospital.

No século XIX, no contexto da Guerra Peninsular, as dependências do hospital foram utilizadas para aquartelamento de soldados franceses, em 1808, e para atendimento aos feridos (franceses e ingleses) na Batalha da Roliça e na Batalha do Vimeiro.

No fim do século destacou-se a administração de Rodrigo Maria Berquó (1888-1896). Deve-se-lhe, entre outras obras, a construção de mais um piso para acolher enfermarias, bem como a edificação dos pavilhões do Parque, criados para receberem áreas de internamento da unidade hospitalar, e a reestruturação da Mata Rainha D. Leonor e do Parque D. Carlos I.

No século XX, o hospital termal passou por altos e baixos, desde ter polarizado as termas da moda em Portugal, nas primeiras décadas, até a um período de maiores dificuldades nas últimas décadas.

Desde 2002 que foi proposta a classificação do conjunto termal das Caldas da Rainha como monumento nacional, mas apenas se encontra em vias de classificação. Fazem parte do conjunto proposto: o hospital termal, o balneário novo (antiga Casa da Convalescença), a igreja de Nossa Senhora do Pópulo (monumento nacional), o Museu do Hospital e das Caldas (antiga Casa Real), a mata Rainha D. Leonor e o parque D. Carlos I (que inclui os Pavilhões do Parque e o Museu de José Malhoa, imóvel de interesse público). Mas os serviços centrais da Cultura apenas consideraram o hospital termal e o parque no âmbito do conjunto em vias de classificação, o que provocou diversas reclamações de especialistas e cidadãos, mas sem acolhimento por parte da Direcção Geral do Património Cultural.

Geocache Sugerida: "Mestre Mateus Fernandes", o ponto inicial desta Multi-cache leva-nos à igreja de Nossa Senhora do Pópulo, sita nas traseiras do Hospital Termal.

 

Novas Geocaches: "Vigésima segunda - ida à Foz"; "Pesca", "Passadiços da Foz do Arelho"

 

 

   Lourinhã

 

Igreja de Santa Maria do Castelo

Também conhecida como Igreja do Castelo ou ainda Antiga Igreja Matriz da Lourinhã.

A Igreja de Santa Maria do Castelo encontra-se num local onde os árabes haviam construído um castelo (actualmente não existem vestígios do mesmo). É um verdadeiro templo gótico dos meados do século XIV.

A sua construção realizou-se em duas fases, a primeira foi atribuída a D. Jordan (primeiro donatário da Lourinhã) e a segunda a D. Lourenço Vicente (arcebispo de Braga, natural da Lourinhã e seu donatário).

Encontra-se localizada num sítio elevado dentro das muralhas do desaparecido Castelo da Lourinhã. Do seu interior, foram retiradas obras de arte que a decoravam, restando apenas as suas estruturas de arquitectura gótica.

Como descrição do monumento, a sua planta é constituída por uma nave central, duas laterais e uma abside poligonal. A nave central é a mais alta e a mais larga, e está separada das laterais por oito arcos ogivais de grande elegância, apoiados por colunas monolíticas com cerca de três metros de altura, rematadas por maravilhosos capitéis embelezados e motivos vegetalistas, todos eles diferentes. A sua pia baptismal, de forma poligonal, contém gravadas nas suas faces duas cruzes em círculo e uma estrela de cinco pontas. Por cima da sua porta principal encontra-se uma rosácea e um óculo na parede onde se abre o arco triunfal. Tem uma torre sineira na nave lateral sul, sendo esta de construção posterior (século XVII). No topo, além de três janelas, existe um óculo superior.

A Igreja foi-se mantendo intacta ao longo dos anos e actualmente é um local de culto religioso.

Foi classificada Monumento Nacional no dia de 29 de Junho de 1922.

Este monumento poderá ser visitado de Quarta-feira a Domingo entre as 15h00 e as 17h00.

Geocache sugerida: Igreja Santa Maria do Castelo

 

Novas Geocaches: "Onde se meteu o Dino?"; "Vida por Vida @ Lourinhã"

 

  

   Nazaré

 

 

Canhão da Nazaré

O Canhão da Nazaré, ou Cana da Nazaré é um desfiladeiro submarino de origem tectónica situado ao largo da costa da Nazaré, Portugal, relacionado com a falha da Nazaré-Pombal, começa a definir-se a cerca de 500 metros da costa. Considerado por muitos o maior da Europa, separa a costa da Península Ibérica na direcção este-oeste desde a plataforma continental, numa extensão de cerca de 211 km começando a uma profundidade de 50 metros até à planície abissal Ibérica onde atinge profundidades na ordem dos 5000 metros.

Dependendo das regiões que ele atravessa, é possível distinguir 3 secções do Canhão da Nazaré.

A secção inicial que se estende até ao bordo da plataforma continental, encontra-se a menos de 1km de Nazaré e estende-se até 60 km ao largo, composto por ravinas e forma de V.

A secção média do canhão, que corresponde à parte onde este rasga a vertente continental estende-se por 57 km, desde o bordo da plataforma até à base da vertente continental, a profundidades de 4050 metros. Ao longo desta secção o canhão conserva ainda uma forma em V, muito sinuosa, apresentando grandes ravinas nas paredes junto à parte mais profunda que define o seu eixo (chamada de talweg).

A secção inferior é o extremo mais profundo do canhão, situada a profundidades superiores a 4050 metros. No Canhão da Nazaré esta zona estende-se por cerca de 94 km. Aí a parte central do canhão – o talweg – perde as suas características abruptas das secções menos profundas, transitando de um perfil em V para um fundo plano e pouco sinuoso. Aos 4970 metros, a 211 km da cabeceira, o canhão atinge a planície abissal Ibérica.

O Canhão de Nazaré também funciona como um polarizador de ondulações.As ondas conseguem viajar a uma velocidade muito maior pela falha geológica, chegando na costa praticamente sem dissipação de energia. A Praia do Norte, na vila de Nazaré (Portugal), apresenta consistentemente ondas significativamente maiores do que o restante da costa portuguesa por conta do Canhão de Nazaré. As correntes predominantes de norte funcionam como condutas sedimentares, ao longo das quais há intensificação dos processos de transporte de partículas entre a zona costeira e o domínio profundo do mar, o transporte de matéria particulada (sedimentos) ao longo de todo o canhão parece eficiente. Este desfiladeiro submarino provoca grandes alterações ao nível do trânsito sedimentar litoral, uma vez que este vale é um autêntico sumidouro para os sedimentos provenientes de norte, da deriva litoral, o que justifica a inexistência de grandes extensões de areia nas praias a Sul da Nazaré.

A importância e o interesse pelo fenómeno natural levaram o Instituto Hidrográfico (IH), em colaboração com a Câmara Municipal da Nazaré, a instalar uma exposição que ilustra o conhecimento adquirido com a investigação feita na área. O Centro Interpretativo do Canhão da Nazaré, instalado numa das salas do Forte, oferece aos visitantes a possibilidade de ler e observar vários posters, uma maquete tridimensional do vale submarino e ainda imagens e informação sobre o submarino alemão U-963, afundado ao largo da Nazaré no final da 2ª guerra mundial.

O Canhão da Nazaré gera a afluência à superfície de águas ricas em nutrientes e plâncton, permitindo a presença de uma fauna bastante rica em espécies de interesse comercial. Tem vindo a ser alvo de vários estudos por parte da Marinha Portuguesa, e várias outras instituições, nacionais e estrangeiras, com o objectivo e como argumento para expansão da "Zona Econômica Exclusiva Portuguesa", ZEE. Recentemente os pesquisadores encontraram, por exemplo, um tubarão a 3 600 metros de profundidade, assim como diversas colónias de corais.

Será de referir que no dia 01 de Novembro de 2011 o surfista Havaiano, Garrett McNamara surfou, na região conhecida como Norte do Canhão, uma onda medida pelo Billabong XXL Global Big Wave Award de 2011 com 78 pés, entrando para Guiness Book of Records, mostrando como o canhão de Nazaré tem potencial para a prática de tow-in em ondas gigantes.

Garrett McNamara, a 28 de Janeiro de 2013 surfou uma onda calculada em 34 m, 112 pés, que poderá bater o seu recorde anterior. Esta poderá ser considerada a maior de sempre, mas a medição não é oficial.

Geocache sugerida: "Farol da Nazaré", o ponto inicial desta Multi-cache leva-nos ao Forte de São iguel Arcanjo, no qual, está o Farol da Nazaré. Deste local poderemos observar o "Canhão da Nazaré"

 

Novas Geocaches: "Vida por Vida @ Nazaré"

 

 

  

   Óbidos

 

 

Castelo de Óbidos

Localizado na freguesia de Santa Maria, vila e concelho de Óbidos, este castelo foi erguido sobre um pequeno monte, à beira mar, domina a planície envolvente e o rio Arnóia, a este. Fruto de diversas intervenções arquitetónicas ao longo dos séculos, integra o conjunto da vila, que preserva as suas características medievais.

Antigamente era uma zona de comércio ilegal. Acredita-se que a primitiva ocupação humana do seu sítio remonte à pré-história.

Pela sua proximidade da costa atlântica, despertou o interesse de povos invasores da península Ibérica, tendo sido sucessivamente ocupado por Lusitanos (século IV a.C.), Romanos (século I), Visigodos (séculos V a VI) e Muçulmanos (século VIII), atribuindo-se a estes últimos a fortificação da povoação, como se constata pela observação de determinados trechos da muralha, com feições mouriscas.

O castelo ergue-se na cota de 79 metros acima do nível do mar, com planta no formato rectangular irregular (orgânica), misturando elementos dos estilos românico, gótico, manuelino e barroco, distribuídos por duas zonas principais: a do Castelejo (actual Pousada do Castelo, ou Pousada de Óbidos) e o bairro intra-muros.

O perímetro das muralhas, reforçadas por torres de planta quadrada e cilíndrica, alcança 1.565 metros, totalmente percorrido por um adarve defendido por parapeito ameado. Em alguns trechos, as muralhas elevam-se a 13 metros de altura.

O troço este da muralha constitui o núcleo do muralhamento mais amplo que envolve o castelo e a vila, e que, prolongando-se por ambos os lados em direcção ao sul por 500 metros, fecha o perímetro em ponta, na chamada Torre do Facho.

O acesso é feito por quatro portas e dois postigos, destacando-se a Porta da Vila ou Porta de Nossa Senhora da Piedade, encimada por uma inscrição, ali colocada pelo rei D.João IV (1640-1656), e que reza: A Virgem Nossa Senhora foi concebida sem pecado original. No seu interior encontra-se uma capela com varanda, revestida de azulejos do século XVIII.

 São de destacar:

- o Pelourinho da Vila, erguido em granito,  que apresenta em uma das faces o escudo com as armas reais e do outro o camaroeiro de D. Leonor, que esta rainha doou à Vila em memória da rede em que os pescadores lhe trouxeram o seu filho morto num acidente de caça. No passado, neste pelourinho, eram expostos e castigados os delinquentes e criminosos.

- o Aqueduto da Vila, com uma extensão de 3 km, unindo o monte da Usseira e o de Óbidos. Mandado construir pela rainha D. Catarina da Áustria, esposa de D. João III, para o abastecimento de água dos chafarizes e bicas de Óbidos.

- o Cruzeiro da Memória, construído em comemoração da tomada de Óbidos aos mouros por D. Afonso Henriques, assinalando o local onde este montou acampamento antes de conquistar a Vila.

Este castelo é classificado como Monumento Nacional, em 7 de Julho de 2007 foi eleito  como uma das Sete maravilhas de Portugal.

Por fim, uma curiosidade:  Os naturais de Óbidos (Óbidenses) outrora eram conhecidos como os "toupeiros". Segundo relatos, devem esse apelido à construção de uma extensa rede de túneis que, por sob as antigas muralhas, permitiriam o reabastecimento do castelo sob assédio nos campos envolventes.


Geocache sugerida:"Óbidos... das janelas às muralhas",  ao realizar esta cache, basta passar pelos waypoints sugeridos para ficarmos a conhecer a Vila de Óbidos

 

Novas Geocaches: "Lagoa de Óbidos"; "Fonte Mina (Bernarda)"; "Vida por Vida @ Óbidos";

 

 

   Peniche

 

 

 

Fortaleza de Peniche

A Fortaleza de Peniche é uma fortificação implantada na encosta sul da cidade de Peniche, por sobre as arribas, entre o porto de pesca, a leste, e a Gruta da Furninha a oeste.

A Praça-forte é constituída por uma série de obras defensivas com estrutura abaluartada, com planta no formato de um polígono irregular estrelado, adaptado ao terreno. O perímetro amuralhado abrange uma área de cerca de dois hectares, nele se inscrevendo quatro portas - a das Cabanas, a Nova, a da Ponta e a de Peniche de Cima. O conjunto da fortificação dividia-se em dois grandes sectores:

- A norte, em Peniche de Cima, dominava o Forte da Luz. De formato poligonal, com baluartes nos vértices coroados por guaritas circulares, estava armado de canhoneiras no terrapleno, do lado do mar. De terra, protegendo o portão monumental, possuía um revelim triangular. O conjunto integrava o chamado "Baluarte Redondo", a "Torre de Vigia" e a capela de Santa Bárbara.

- A sul, em Peniche de Baixo, dominava a Cidadela. Do lado do Campo da Torre, junto do antigo porto de pesca, um revelim protegia a sua entrada e um fosso aberto ao longo da muralha, que se enchia de água com a maré alta, completava a sua defesa a leste. Cortinas e fossos adicionais protegiam o sector oeste, bem como diversas canhoneiras, caminhos cobertos e esplanadas. Outras duas cortinas a norte e baluartes a leste e a oeste estavam associados a várias construções de planta rectangular. Nesse conjunto foram integradas as famosas prisões ulteriormente construídas, em redor de uma torre de vigia.

No alvorecer do século XX foi utilizada, após a vitória inglesa na África do Sul, como abrigo para os bôeres que se encontravam refugiados na colónia portuguesa de Moçambique. À época da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), nela estiveram detidos alemães e austríacos, convertendo-se, durante o Estado Novo português (1930-1974), em prisão política de segurança máxima (1934), época em que se tornou palco de duas célebres e espectaculares fugas.

Na madrugada de 18 para 19 de Dezembro de 1954, o encarcerado dirigente do comunista António Dias Lourenço, que quinze dias antes provocara um incidente para ser recolhido ao "segredo", conseguiu evadir-se por uma abertura de 20x40 centímetros que serrou na almofada da porta da cela, descendo em seguida 20 metros de muralha até ao mar com uma corda feita com lençóis rasgados em tiras. A improvisada corda rompeu-se, fazendo-o cair ao mar. Foi arrastado para o largo por refluxo das ondas. Com muito esforço, esgotado, conseguiu no entanto alcançar terra e lograr escapar escondido, com a conivência de pescadores, numa camioneta de transporte de pescado.

A 3 de Janeiro de 1960, tem lugar a memorável "fuga de Peniche", protagonizada por Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes, Carlos Costa, Jaime Serra, Francisco Miguel, José Carlos, Guilherme Carvalho, Pedro Soares, Rogério de Carvalho e Francisco Martins Rodrigues, graças à conivência de um guarda republicano que anuiu à imobilização com clorofórmio de um seu colega responsável pela vigilância dos prisioneiros. O guarda em questão conduziu os fugitivos, um a um, agachados debaixo do seu capote de oleado, até a um troço mais escuro da muralha, de onde desceram para o exterior com o auxílio da referida corda feita de lençóis.

Em 25 de Abril de 1974, ao eclodir a Revolução dos Cravos, o forte foi um dos objectivos principais da acção dos militares revolucionários. Passou depois a ser utilizada como abrigo para os retornados dos ex-territórios ultramarinos portugueses na África quando do processo de descolonização.

No início dos anos oitenta, quando os retornados de lá saíram, com a concordância de CMP, um grupo de naturais de Peniche, com a colaboração de pessoas e entidades de diversas áreas, como o Museu Nacional de Arqueologia, criou no Forte de Peniche um museu vocacionado para invocar por um lado factos e memórias da resistência antifascista contra o Estado Novo (sector da resistência) e por outro de Peniche, dando relevo ao mar como elemento dominante no seu contexto natural e histórico (sector local). A maior parte do património actual provém de doações feitas nessa altura. Nessa fase também várias iniciativas culturais foram realizadas no salão nobre com regularidade.

A partir de 1984 apenas um dos três pavilhões do forte ficou aberto ao público em geral como Museu Municipal, exibindo o seu património de modo mais ordenado: arqueológico, histórico e etnográfico (renda de bilros, peças consagradas à pesca e à construção naval). Foram então feitos melhoramentos no chamado Núcleo da Resistência, com restauros e a reconstituição do ambiente como prisão política (celas individuais e parlatórios). Neste último, os visitantes podem ver a cela onde esteve preso o secretário-geral do Partido Comunista Português, Álvaro Cunhal, e alguns dos seus desenhos a carvão, bem como o local por onde se evadiu em 1960. O museu é visitado anualmente por cerca de 40 mil pessoas.

Em Setembro de 2008 a Câmara Municipal de Peniche, a ENATUR e o Grupo Pestana assinaram um acordo de exploração, com vista à construção de uma Pousada de Portugal.

No início da segunda década, 2013, o Forte de Peniche encontra-se em estado crítico de degradação, à excepção do pavilhão mais antigo.

Pode ser visitado de 3ª a 6ª Feira,  das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30; Sábados e Domingos das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Encerra às 2ª feiras.

A visita ao Museu tem um custo associado de € 1,60.

Geocache sugeriada: "Praça Forte de Peniche", o ponto inicial desta Multi-cache leva-nos ao portão de entrada na Fortaleza de Peniche.

 

ª a 6ª Feira: das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Sábado e Domingo: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
2ª Feira: encerrado para visitas
Entradas até 30 minutos antes da hora do encerramento | Preço € 1,60
- See more at: http://www.cm-peniche.pt/MuseuMunicipal_Informacoes#sthash.UzmB999H.dpuf
ª a 6ª Feira: das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Sábado e Domingo: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
2ª Feira: encerrado para visitas
Entradas até 30 minutos antes da hora do encerramento | Preço € 1,60
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ª a 6ª Feira: das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Sábado e Domingo: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
2ª Feira: encerrado para visitas
Entradas até 30 minutos antes da hora do encerramento | Preço € 1,60
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Novas Geocaches:"Molho do Portinho do Revez" "Vida por Vida @ Peniche"

Eventos: "O Outono chegou" - Este evento reuniu alguns geocachers para darem as boa vindas ao Outono.

 

  

   Sobral de Monte Agraço

 

 

Praça Pombalina

Praça de cariz arquitectónico pombalino foi mandada construir pelo tesoureiro real e primeiro morgado de Sobral de Monte Agraço Joaquim Inácio da Cruz em 1771, com o intuito de promover o desenvolvimento da indústria (dos chapéus e do algodão) e do comércio da vila e de fixar população. A ele se ficou ainda a dever o calcetamento deste rossio e a sua iluminação, com lampiões de vidro.

O arquitecto Reinaldo dos Santos teve imensa influência, nesta praça, pois, sob sua direcção, nela foram construídos os edifícios mais importantes da Vila: a Casa da Câmara e a Cadeia, a Igreja Matriz, o Chafariz, a Casa do Senhorio e dos Condes de Sobral, o Pelourinho (destruído durante a proclamação da I República), o Celeiro comum e, posteriormente, o Coreto.

As alterações à toponímia deste lugar reflectem as transformações sociais, comerciais e políticas da própria comunidade. Primeiro designada de Praça Pública passou a chamar-se Praça da Restauração, quando a sede do concelho de Arruda dos Vinhos, que havia anexado o de Sobral de Monte Agraço, foi transferida para esta Vila.

Mais de uma década depois foi denominada Praça do Comércio, por ser um espaço de trocas comerciais por excelência. Aqui se realizaram o mercado semanal e mensal e estavam estabelecidas a maioria das casas de pasto, lojas de latoaria e cutelaria, mercearia e barbeiro. Por aqui se cruzavam comerciantes e compradores, plebe e fidalguia.

No início do século XX foi renomeada Praça Dr. Eugénio Dias, em homenagem a este médico e republicano Sobralense.

Palco de movimentos de luta, manifestações e comemorações, assistiu, entre outros acontecimentos, ao combate de Sobral, ocorrido entre o exército de Napoleão e o exército aliado no decurso da terceira invasão francesa a Portugal.

Assistiu também às restaurações do concelho, durante o final do século XIX, à profanação da Igreja Matriz, à implantação da República e aos discursos de congratulação com o Movimento das Forças Armadas do primeiro de Maio de 1974.

Entre os anos 60 e 80 continuou a assumir-se como centro social, com os cafés mais frequentados da Vila e cenário privilegiado das festas e romarias de Sobral de Monte Agraço.

 

  

   Torres Vedras 

 

 

Castelo de Torres Vedras

Este castelo  é de construção primitiva, comprovada pela existência de duas cisternas romanas, e as suas primeiras muralhas terão sido construídas pelos árabes. A primitiva ocupação humana da região remonta à pré-história, conforme os testemunhos arqueológicos que atestam ter sido sucessivamente visitada e ocupada, ao longo dos séculos, por povos Gregos, Fenícios, Cartagineses, Romanos, Alanos, Godos e Muçulmanos, estes últimos responsáveis pela fortificação. 

Quando se dá a reconquista cristã e a consequente tomada do castelo, em 1148, as muralhas terão ficado destruídas, tendo sido de imediato reconstruídas para impedir a entrada dos árabes durante o cerco de 1184.

O Castelo sofre sucessivas intervenções na época medieval e moderna, sobretudo nos reinados de D. Dinis, D. Fernando e D. Manuel. O que resta da última intervenção é o brasão de D. Manuel I, ladeado pelas esferas armilares Manuelinas, com a Cruz de Cristo. 

Com o terramoto de 1755, tanto as muralhas como o Paço dos Alcaides, ficaram muito destruídos.

O Castelo voltaria a ter um importante papel em 1809, ao ser integrado nas Linhas de Torres Vedras, como reduto nº 27. Nessa altura foi de novo reparado e guarnecido com 11 peças de artilharia. Nesta adaptação foi demolida a porta do Castelo.

O último cerco ao Castelo deu-se em finais de 1846, tendo servido de quartel às tropas do conde de Bonfim. A fortaleza foi bombardeada pelo Duque de Saldanha, tendo-se dado a explosão do paiol, que provocou a ruína quase total do Paço.

Apesar do seu estado de ruína, o castelo continuou a funcionar como aquartelamento de tropas regulares até finais do século XIX, tendo sido alvo de várias reparações.

Em 1929, o Ministério da Guerra afecta o imóvel à Câmara Municipal, que fica encarregue da sua conservação, manutenção e limpeza.

Em termos de estilos, O Castelo apresenta os estilos gótico e manuelino. Prova disso são:

- A cintura de muralhas apresentando planta ovalada, reforçada a Sudeste e a Sudoeste por cubelos de planta semicilíndrica e pela torre do portão, de planta quadrada, saliente da muralha, com adarve acedido por escada de pedra e encimada por largos merlões quadrangulares rasgados por seteiras. O portão, em arco quebrado é encimado pelo escudo de D. Manuel e por duas esferas armilares com a Cruz da Ordem de Cristo;

- A alcáçova, de planta quadrada irregular, dominada pela torre de menagem no ângulo Sudeste, de planta semicircular, dividida internamente em uma sala de dois corpos e dois planos com abóbada de nervuras. Esta torre possui duas canhoneiras e porta exterior, sendo rematada por merlões quadrangulares. Na cortina Sul e no canto da cortina Norte, rasgam-se portas de acesso ao pátio de armas, onde se dispunham o antigo paço e onde se encontram as ruínas do Palácio dos Alcaides, erguido sobre vestígios de edificações anteriores. Este erguia-se em dois pavimentos que davam para um pátio interior. Dele apenas restam as paredes exteriores, a porta de entrada e, no rés-do-chão, pedaços de paredes e do piso em pedra e tijoleira, além das mísulas em pedra que sustentavam o travejamento do andar superior; deste restam as cantarias das janelas. Nesse pátio abrem-se as clarabóias de uma cisterna. Existe ainda uma terceira, com abóbada de tijolos.

O castelo poderá ser visitado de Setembro a Maio de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00 e de Junho a Agosto de terça-feira a domingo, das 10h00 às 19h00. Encerra nos  dias feriados: 1 de Janeiro, domingo e terça-feira de Carnaval, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 24 e 25 de Dezembro

Geocache sugerida: "Olh'ó Castelo", esta cache encontra-se no interior das Muralhas do castelo, a sua procura é limitada ao horário de funcionamento do monumento.

 

Novas Geocaches: "Vida por Vida @ Torres Vedras"

 

 

Para finalizarmos o artigo, referimos algumas informações que achamos relevantes.

O projecto "Vida por Vida @ ..." está em desenvolvimento. Para a sua conclusão faltam a colocação das geocaches nos Bombeiros Voluntários do Sobral de Monte Agraço e de Caldas da Rainha.

Um grande bem haja ao amigo Pedro Carvalho, aka GeoCadaval, referenciado como o "Agricultor do Oeste", pois, é ele quem mais caches semeia pelo Oeste, alimentando desta forma esta actividade que tanto gostamos.

Nesta quadra Natalícia, a geOeste aproveita o ensejo para apresentar os votos de umas Boas Festas, Feliz Natal e umas excelentes entradas Geocachianas (...e não só !!!) no ano que se avizinha.

 

Até já numa geocache próxima de si!

... Porque EU sou o Mundo! Porque Eu sou Portugal! Porque EU SOU OESTE!

“Nunca ‘stá tal&qual”! ;)

Visitem a nossa página.

Nota: Este artigo foi elaborado com base na pesquisa em documentos e diversos sites .
Caso o leitor encontre alguma gralha ou omissão, por favor, comente que procederemos à actualização da informação no artigo.

 geOeste

 



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