Logs em Destaque - Geopt.org - Portugal Geocaching and Adventure Portal - Geopt.org - Portugal Geocaching and Adventure Portal http://geopt.org Sat, 15 Feb 2025 03:00:39 +0000 Joomla! - Open Source Content Management en-gb corvos attended Cerimónia de Entrega dos Prémios GPS 2015 http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3622-corvos-attended-cerimonia-de-entrega-dos-premios-gps-2015 http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3622-corvos-attended-cerimonia-de-entrega-dos-premios-gps-2015 corvos attended Cerimónia de Entrega dos Prémios GPS 2015

 Do nosso correspondente na Figueira da Foz

A "Cerimónia de Entrega dos Prémios GPS 2015" decorreu no CAE (Centro de Artes e Espetáculos) da Figueira da Foz e foi transmitida em direto através da Geopt.TV.

No hall de entrada as conversas são mais que muitas, matam-se saudades revêem-se os amigos, das grandes caminhadas cruzam-se braços, dão-se abraços demorados. É verdadeiramente uma noite de gala onde a indumentária (nem smoking nem vestidos compridos) são calções, calças de andar no mato, camisolas folgadas e praticas, botas para subir montanhas e a credencial ao pescoço.
O Canal Geopt realiza entrevistas prévias à cerimónia, onde não faltou o vereador do desporto da Câmara da Figueira da Foz, entre outros geocachers.

As portas do auditório de fazer inveja a muitas salas abrem-se de par em par e os lugares são ocupados um a um, enchendo por completo o espaço. É lindo de ser visto!

Após o discurso do vereador da cultura e desporto sobre o evento, o qual solicitou uma salva de palmas ao geocacher que é também o nosso atleta Olímpico - João Costa. Estava dado o mote para uma Grande noite a sala, em que a Amizade seria um ponto fulcral desta Gala.

A apresentação esteve a cargo da Flora e do António que substitui-o o Hulkman. Os dois estiveram à altura da cerimónia não fossem eles conhecedores do ofício e da maioria das caches que apareceram a concurso. Não se sobrepuseram e foram mudando de camisolas sempre, que a situação assim o exigia.

E o espetáculo começou com dois jovens um a tocar e outro a cantar a musica alusiva à cerimónia – “Here Come The Sun", dando o mote para o inicio desta Gala que muitos aguardavam. Magnifico.

"Memórias da Viagem da Minha Terra", poderia ser o titulo desta crónica, uma vez que ao longo da cerimónia viajamos por variadíssimos locais no nosso Portugal.

Bragança ofereceu-nos uma aventura de cinco estrelas tanto na dificuldade como no terreno e aqueles que abraçarem o “Youtubo” não se vão arrepender, onde não faltarão Transmontanos, nem alheiras, com toda a certeza. Ficámos a saber que na Madeira existe um hostel para seis pessoas numa “Minions House”. Em Portalegre fomos "Em Busca do Arco Iris" e encontrámos o pote de ouro. Fomos às "Grandes Castas" e não nos embebedámos em Setúbal, pois tínhamos a Máfia no nosso alcance.


Voámos até ao Algarve, nas asas da “Gaivota de Alfazina”, para assistir a "uma linda lição de vida em que o destino encarregou-se de juntar dois seres completamente distintos que, por causa de uma promessa, constroem uma bela amizade." Nos Açores foi na Terceira que vimos os "Rivers dreams" e ainda houve tempo de deixar um desejo de boa recuperação ao Filipe. Leiria deu-nos a conhecer "The Times Bandits Tesure ", mas foi no Porto que a história deixou de ter 40 Ladrões para passar a ter 7 anões, os quais se juntaram ao ali babá, vimos o que é a amizade pois estiveram no palco os vencedores e os vencidos pois cultivam-na com um espírito avassalador. Também Aveiro esteve bem representada com uma claque de fazer inveja, mas por incrível ainda não resolvemos o "Caso Geo-Azarento", que se viu honrada com dois prémios.

Para vermos a Anita no Campo tivemos que a ir ver a Évora. Pulámos até Viana do Castelo de carrinho de rolamentos, onde o logbook é deveras original, mas foi em Vila Real que ficamos a saber "sem problemas" o sentido da “Akuna Batata”, para esta gente "não há nuvens, mas sim divertimento". Em Braga "Wish you Were Here" assistimos a uma homenagem sentida ao Roberto. Descemos até Santarém onde o Rui mais conhecido pelo Touperdido foi recordado pelo "Drácula Untold - B31",uma vez que a inspiração foram os seus buraquinhos.

 

Em Coimbra sorrimos muito quando encontrámos “The Smile Factory”, onde não vamos ver pessoas apáticas e um mundo cinzento, e vamo-nos rir bastante. Para observarmos o “Marciano de Vila Meã” tivemos que ir a Viseu e assim aproveitámos para conhecer as amigas do Vicente que só ferraram o FTF.

 

 Uma vez em Lisboa, coube a Cruella indicar-nos onde estavam o 101 Dálmatas, pois estava orgulhosa dos seus três prémios arrecadados , aproveitámos e demos um salto à Guarda para conhecer as suas “Ninfas”. Pulámos para Beja para conquistar "Para os Lados do Fortim do Vau", o seu ex-libris. E transpusemos Castelo Branco para mergulhar nas "Memórias da Viagem da Minha Terra", também esta com direito a subir duas vezes ao palco, e onde não foi esquecida a Sónia.

Toda esta viagem foi-nos transmitida com imagens arrebatadoras e teve acompanhá-las músicas de encher a alma, um palavra de agradecimento para este trabalho fantástico.

Mas a cerimónia não se ficou somente pela divulgação das Vencedoras de cada distrito, assim como as Vencedoras nas categorias de Recipiente, Aventura e Local, bem como a grande Vencedora Nacional, que o jasafa foi divulgando em tempo real.

Relativamente às homenagens recaíram nos dois geocachers bombeiros, no Roberto e André.
Os bombeiros pelo trabalho que fazem prol da nosso ambiente, o Roberto e o André pelas razões que infelizmente todos conhecemos.

Ao Roberto foi feita uma homenagem sentida pelos amigos que se destacam os adjetivos e substantivos "carinho, amizade, saudade que o tempo não pode apagar, piadas , chouriço, maluqueiras, madrugadas, sol, neve, tanta saudade, espírito aventureiro, um SER especial.

Ao André a homenagem recaiu em imagens de momentos de pura amizade, ao som da música dos Monty Python - Always look on the bright side of life" sentimos o seu sorriso de "uma candura fantástica", este SER enorme que tinha como um dos seus lemas quando estava em plena natureza com os amigos dizer a bons pulmões - "que puta de loucura".

Um momento de reflexão e bastante silêncio a que se juntou saudade.

Na categoria dos sorteios, o melg@ foi um geocacher que brilhou nesta noite pela indumentária, uns calções que a ala direita da plateia invejou e uma camisola alusiva ao Jack Nicholson. Além de ser sorteado por duas vezes a assistência brindou-o cantando os parabéns de aniversário, mais um momento alto de amizade desta Gala.

Parabéns a todos aqueles que poem de pé um evento deste calibre, tanto os anfitriões Geo Triangle, como os elementos que compõem o GEOPT. Por último uma palavra de agradecimento à Eva e à sua assistente, uma vez que ambas fizeram várias piscinas" a atravessar o palco para entregar os troféus.

Foi a sexta Gala para o Geopt, a nossa primeira participação nesta manifestação de AMIZADE. O programa foi tão preenchido que ninguém quis arredar pé da sala, à espera de mais e mais, nós tínhamos que regressar a Lisboa, motivo pelo qual saímos de pantufas. UMA NOITE MEMORÁVEL!

Magnifico e obrigadão pela partilha destes momentos viajando pela nossa terra. Uma palavra de agradecimento, para aqueles que sabem o quanto gostamos deles. corvos

Aplausos muitos aplausos, de PÉ

 

 

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admin@geopt.org (corvos) Logs em Destaque Mon, 26 Sep 2016 10:00:00 +0100
lirassis found Vale do Rio Laço (A Cabana) http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3593-lirassis-found-vale-do-rio-laco-a-cabana http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3593-lirassis-found-vale-do-rio-laco-a-cabana lirassis found Vale do Rio Laço (A Cabana)

Hoje foi o dia escolhido para visitar algumas lagoas no PNPG, mas daquelas onde dificilmente encontramos seres humanos.
E não é que ao passarmos pela cascata do Tahiti já se encontravam (às 9:30h) mais de 50 carros estacionados. E na ponte do rio Toco várias dezenas de pessoas já se posicionavam para escolherem os melhores locais…
Mas quando estacionamos em Fafião e iniciamos a caminhada depressa ficamos sozinhos e sem vestígios de seres humanos.
Foi um passeio de 21 Km, bastante exigente do ponto de vista físico, mas que foi compensado pelas várias lagoas que encontramos no rio Toco.


Primeira parte do percurso (cerca de 3,5 km) pelo estradão e outros tantos pelo estreito e sinuoso trilho que nos levou até ao Porto da Laje, exigindo em alguns locais um especial cuidado na sua travessia pela perigosidade que existe com o desnível acentuado do terreno.
E chegados ao Porto da Laje escolhemos um lugar à sombra junto à água e almoçamos com a tradicional entrada de “tramossos e zitonas “.
Depois seguimos até à Cabana da Touça e enchemos os reservatórios de água na bem vinda fonte que brotava ainda bastante água para esta altura do ano.


Decidimos seguir em direção ao Vale do Rio Laço, seguindo o trilho bem assinalado pela várias mariolas, sempre a subir mas com uma inclinação fácil de vencer. E lá chegamos à pequena Cabana, onde iniciei a procura da cache, lançando-me para locais complicados de chegar, imitando o Tarzan e correndo riscos desnecessários. E a minha esposa, sentada à sombra, exclamou "Está aqui. Tás sempre a inventar..."
Pronto, depois de derrotado, registei a visita e lá regressamos até à Cabana da Touça, ouvindo de vez em quando piadas femininas sobre a minha estranha investida...


E agora vamos lá descobrir a Paz e ir aos banhos que bem precisamos para retemperar as forças.
Obrigado ao Lucho8 pela cache. Vou atribuir favorito.

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admin@geopt.org (lirassis) Logs em Destaque Thu, 25 Aug 2016 17:00:00 +0100
Prodrive found Atlantis [Pico] http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3581-prodrive-found-atlantis-pico http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3581-prodrive-found-atlantis-pico Prodrive found Atlantis [Pico]

Semana de Geocaching pelo grupo central Açores (Pico, Faial, S. Jorge e Terceira) na companhia da Lusitana Paixão, Mafilll e Alpha Oscar.

Quarto dia de Geocaching pelo Pico, totalmente dedicado à subida ao Piquinho, desde a Casa da Montanha.

Esta subida era já um sonho antigo. Há já vários anos que olhava para esta cache e para este desafio como o ultimate challenge de Portugal.

Chegar ao topo do ponto mais alto de Portugal e encontrar esta GC6 que era uma das 6 activas que me faltavam encontrar em território nacional era um desejo já com vários anos, basicamente desde que tropecei no listing quando comecei a praticar Geocaching, há 10 anos atrás.

Quando este ano o PCardoso (owner original da cache) confirmou que iria fazer nova subida ao Pico desta vez com o pequeno Diogo, soubemos de imediato que esta era uma oportunidade única de subir com a melhor das companhias. Era mesmo uma oportunidade que não poderia ser enjeitada.

Com bastante preparação e muito entusiasmo chegámos ao dia D. A logística para acampar e pernoitar na caldeira para ver o nascer do sol do a partir do Piquinho implicou maior logística e uma mochila com 11 kilos de material a carregar às costas.

Por volta das 15 horas o grupo de 9 pessoas (mim, Lusitana Paixão, Mafilll, Alpha Óscar, PCardoso, Clara, Diogo, Álvaro e Guida) encontrou-se na Casa da Montanha, e após cumprir as formalidades de registo e visualização do video estávamos prontos para iniciar a caminhada.

Saímos da Casa da Montanha às 15.30 horas. Íamos tão entusiasmados que acabámos por ignorar a cache logo à saída, que conseguiríamos registar apenas no regresso.

Os primeiros metros são basicamente de adaptação, quer ao terreno, quer ao peso que carregamos. A sensação de conforto que nos invade, faz-nos acreditar que vai ser uma jornada pacífica.

Pelo meio está um trilho bastante bem marcado com 47 estacas numeradas que indicam o caminho. A partir da terceira conseguimos sempre avistar a seguinte se houver boa visibilidade. Ao todo são cerca de pouco mais de 3,5 kms, com um desnível a vencer de 1221 metros, desde os 1230 da Casa de Montanha até aos 2351m do Piquinho.

O dia estava perfeito para a subida. Tivemos alguma nebulosidade até mais de metade do percurso, protegendo-nos bastante do sol que depois abriu, revelando uma magnífica paisagem debaixo dos nossos pés.

Fizemos uma única paragem para comer, sensivelmente a meio caminho, na estaca 23, e ao fim de 3 horas, estávamos a entrar na magnífica caldeira do vulcão.

O primeiro grande impacto é mesmo o tamanho do Piquinho que ainda tínhamos por vencer. Lá de baixo parecia bem mais minúsculo e chamar Piquinho a um monstro daqueles só se compreende quando comparado com a montanha mãe.

Seja como for, esse era um "problema" a resolver mais tarde. Era agora tempo de nos instalarmos e de montar as tendas para pernoitar, enquanto havia luz solar.

Terminado o ritual de montagem da tenda era agora tempo de subir até ao Piquinho e desfrutar da imensidão que estava debaixo dos nossos pés. O tempo estava limpo e a visibilidade era quase total.

A conquista deste último troço é porventura a mais complicada. A inclinação é maior e o terreno tem muita rocha solta. Seguindo as recentes marcações do trilho e aproveitando sempre que possível a rocha mais sólida, 15 minutos depois já estamos no topo, com um enorme sorriso nos lábios e uma grande sensação de conquista.


WOW! Como é bela a vista cá do alto. Para trás estava já todo o cansaço e todo o esforço despendido. Já tudo estava esquecido e aquele momento de pura satisfação absorvia todos os sentidos.

Ao longo da vida já tive inúmeras sensações de conquista mas esta parece ter superado todas as outras. Não que tenha sido mais difícil ou mais suada que outras, aliás, foi muitíssimo mais simples do que imaginei, mas creio que por ter sido tão desejada e tão ansiada teve um sabor muito mais especial.

Feitas as fotos da praxe e depois de saboreado devidamente o momento, era agora tempo de partir no encalço da cache que estava mesmo ali, à mão de semear. Mas que enorme prazer cravar as unhas naquele log-book. Um dos maiores desejos do Geocaching finalmente cumprido.

O tempo era agora de apreciar o pôr-do-sol, um dos melhores de sempre e depois aconchegar o estômago para tentar dormir algumas horas, uma vez que a alvorada estava marcada para as 5 horas da madrugada, para voltar a subir ao Piquinho para ver o nascer-do-sol mais desejado de sempre.

É de facto um momento indescritível. Começa por subir o Piquinho debaixo de um manto negro e às escuras. O frio no topo, de madrugada entra nos ossos. Apesar de estar uma noite relativamente amena, o vento gela um pouco. Valem as furnas quentes a libertar calor para nos aconchegar. Um licor de amora aquece-nos onde o calor das furnas não chega.

Pouco a pouco a linha do horizonte começa a clarear. Primeiro num tom ténue de laranja que ao longo da madrugada se vai intensificando, até que o ponto de luz amarelo torrado surge de rompante no horizonte, num só instante.

WOW! O mar de gente que entretanto se juntou para assistir soltou um WOW colectivo, no momento em que o sol rasgou o céu. É um fenómeno tão vulgar que acontece todos os dias, mas naquele momento, naquele local é algo que fica para sempre gravado nas nossas memórias.

Naquele instante, as máquinas fotográficas disparam, como se a maior estrela de futebol se tivesse detido diante dum mar de paparazzi. Ninguém queria perder aquele momento e registá-lo em fotografia seria quase como mantê-lo para sempre, assim, inerte, para ser saboreado até ao fim dos dias.

Que magnífico momento. Depois deste surgiram muitos outros e muitas mais fotos, sempre tentando captar a melhor luz, o melhor ângulo, a melhor perspectiva, o maior contraste. Um ritual transversal.

Era agora tempo de nos despedirmos daquele local e daquele momento mágico. Descida até ao acampamento base e desmontar as tendas para nos fazermos ao caminho. A descida é tão demorada quanto a subida e inspira um pouco mais de cuidados. As mesmas 3 horas que demorámos na subida, foram gastas na descida, com a mesma paragem estratégia na estaca #23 para aconchegar o estômago e descansar um pouco.

No final, uma enorme sensação de missão cumprida. A alma cheia por tão maravilhosa epopeia. Uma jornada de Geocaching que não se esquece. Um Voto de Favorito é um modesto e singelo agradecimento por tamanha conquista. TFTC. TNLN.

Team Prodrive

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admin@geopt.org (Prodrive) Logs em Destaque Thu, 11 Aug 2016 17:00:00 +0100
Pirat@ found Contos da Montanha http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3408-pirat-found-contos-da-montanha http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3408-pirat-found-contos-da-montanha Pirat@ found Contos da Montanha

Pirat@ found  Contos da Montanha

Há umas semanas atrás o Dragão88 sugeriu fazer esta cache numa próxima ida ao PNPG.
Depois de ter aberto a página da cache e lido a listing a vontade de regressar a Vilarinho das Furnas e subir aquelas encostas aumentou bastante.
Decidimos no início da semana vir até aqui e ainda houve a esperança de encontrar neve, o que não chegou a acontecer.
No dia anterior voltei a ler a listing e desta vez ao som do vídeo com fantásticas imagens e pouco depois fiquei pregado ao portátil a ver o vídeo sobre a aldeia.
Ficaram assim criadas todas as condições para um regresso ao passado num local que ainda hoje ninguém fica indiferente.
O dia começou bem cedo como é habito nos tour para estes lados. Fomos brindados com um dia de sol magnifico que abrilhantou ainda mais o magnifico dia dia que estava programado.


O percurso desde a barragem até á aldeia subaquática já era conhecido mas mesmo assim não deixei de apreciar a beleza e a acalmia daquele imenso lago.
A passagem pela cascata tem paragem obrigatória. Não só pela cache mas é bem verdade que torna o local onde é obrigatório fazer uns registos fotográficos. O barulho da água a cair obrigava-nos a elevar a vozes que eram abafadas pela água que “tombava” montanha abaixo.
A caminhada continuou e a acalmia voltou. Chegava o momento para umas belas fotos de reflexos e identificação dos cumes das montanhas.
Com a chegada á aldeia reservei-me um pouco e afastei-me dos meus companheiros. De vários pontos olhei para ás água e tentava enquadrar as imagens vistas no vídeo e lembrando-me de algumas cenas com a matança do porco e 4 crianças a passear na aldeia. Ficou na memória também esta frase: “ As mulheres não podiam ser juízas porque não usam chapéu”.
Depois de passar a aldeia chegava a hora de percorrer os caminhos do último juiz da aldeia em busca da caixa com as leis das aldeia.
O inicio da ascensão ainda se dá por entre muros construídos pelos habitante onde definiam caminhos e dividiam terrenos para cultivo e pasto. O moinho lá está, resistindo aos anos como que inconformado com o que aconteceu á aldeia.
Se até aqui já tinha tirado o casaco, não demorei muito a tirar a camisola e assim ficar em T-Shirt pois a temperatura até era bem amena comparada com os últimos dias. O tipo de terreno do trilho foi uma agradável surpresa pois estava a contar com algo mais complicado. Muitas paragens foram feitas para olhar para trás e dar uso ás máquinas fotográficas e também para recuperar o fôlego. Se em alguns de nós já escorria suor pelo rosto acredito que pela cara do último juiz aquando desta subida teriam escorriam lágrimas de tristeza.

Pouco depois chegamos á parte mais calma do monte onde pudemos avistar uma das imagens de marca deste PNPG, um grupo de Garranos que estavam na sua hora de almoço.

A viagem continuou e chegava a hora do reforço alimentar perto do prado de Porto Covo. Cada um sacou das suas iguarias para reconfortar o estômago e com boa disposição á mistura.
Já com ninguém a reclamar do almoço, iniciamos a abordagem final á cache. Começamos com um bom ritmo mas aos poucos fomos desacelerando pois o terreno começa a ser menos fácil. 
Os últimos metros requerem alguma entreajuda entre os elementos e rapidamente percebi que algo de fantástico iria aparecer do outro lado do penedo final. E foi, um cenário fantástico surgiu mesmo á nossa frente que nos deixou de olhos arregalados.
Rapidamente os pessoal dispersou-se. Uns tiravam fotos aos cenários, outros tiravam fotos aos que tiravam fotos aos cenários, outros tiravam fotos aos que tiravam fotos aos que tiravam dos que tiravam fotos aos cenários.
Entretanto encontramos a caixa com as leis. Depois de tantos anos são uma das provas “vivas” da vida daquela aldeia que nunca deixará de existir, apenas está submersa e habitada agora por peixes e onde certamente também vivem em comunidade.

Muitos parabéns ao owner pela magnifica cache elaborada. Desde a história escolhida, a listing criada, o percurso, o desafio e a dedicatória.

Na excelente companhia de: Clamie, Dragão88, JCMarques. Ell comandante, Geocaixas, NecaBarSantos e Power_Red.
TFTC

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admin@geopt.org (Pirat@) Logs em Destaque Thu, 25 Feb 2016 17:00:00 +0000
Silvana found Epigenia do Ceira http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3395-silvana-found-epigenia-do-ceira http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3395-silvana-found-epigenia-do-ceira Silvana found Epigenia do Ceira

Found it Silvana found  Epigenia do Ceira

Cache visitada na companhia de Weed Hunter, AR^3, Lebres Cacheiras, Leites666, PaulaCar, Sapatilha, Caracóis Turbo, Ribitas e Henriquez.

Há muito que tenho uma predilecção pelas caches de 6 dígitos, e ao visitar esta cache, mais uma vez, reforcei a ideia de que as caches antigas têm algo de mítico.
Na semana anterior não tivemos tempo para visitar esta cache do vale do Ceira, desta vez, insisti bastante para não a deixarmos escapar. ;) 
E de facto, esta foi a cache do dia!
A primeira abordagem foi pela Senhora da Candosa, da partir da outra margem, miradouro de onde avistamos o que seria o ponto de acesso a esta cache e a localização aproximada desta.
Depois foi seguir a estrada alcatroada até ao estradão de terra batida, o melhor local de acesso e abordagem à cache.
Aproveitámos a disponibilidade de 2 jipes para assim pouparmos algumas viaturas ao trilho de terra batida um tanto ou quanto tortuoso. Obrigada Caracóis Turbo, pela divertida boleia!

 

E foi ao chegar a uns escassos 100 metros da cache que nos deparámos e ficámos surpreendidos pela magnificência do local em termos de beleza natural.
Um pequeno recanto luso deveras paradisíaco. :)
Aproveitamos o momento para umas tantas ou quantas sessão de fotografia.
Nós (Weed Hunter e eu) estreamos a versão subaquática da TG-4. ;) Aprovadíssima!
Depois de muitas fotos tiradas, dirigimo-nos para o túnel. Local que parecia exercer algum fascínio sobre o grupo. ;) E todos sabemos bem porquê! lol
Passar o túnel e as escadas encantou-me... Qual Lara Croft em busca da gruta escondida. :)
E ao chegar à outra extremidade, veio a prova da subida. 
Não foi fácil! As minhas pernas precisavam de crescer mais uns centímetros de forma a chegar aos pontos de apoio para escalar a parede interior do túnel. lol
Acabamos por montar uma corda com degraus para facilitar a subida do pessoal.
Daí, foi partir à aventura!
Uma aventura ao bom estilo do Indiana Jones.
Eu diria que foi tão libertador, como a sensação de voltar a ser criança. :)

E nada de mais motivador que descobrir a gruta e o seu tesouro.
Acabamos em grande! Por descer até à margem do rio e observar o seu serpentear em tons de verde-azulado céu.
Local que parece ter sido tirado de um livro de exploradores do Sex. XVI. :)

O regresso foi tão interessante quanto a vinda.
A descida pelo túnel foi outro dos momentos altos da visita a esta cache. Com o Ribitas, Weed Hunter e Sapatilha a darem as ua contribuição para que todos regressassem sãos e salvos.

Uma cache magnífica!
Das melhores que tive o prazer de visitar!
Tal como no Penedo de Goís, fica aqui o merecidíssimo favorito!

Aos owners, o meu muito obrigada pela partilha do local!

TFTC 

 

 

 

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admin@geopt.org (Silvana) Logs em Destaque Wed, 17 Feb 2016 14:54:00 +0000
Urban Team found Mosteiro de Santa Clara a Velha http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3392-urban-team-found-mosteiro-de-santa-clara-a-velha http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3392-urban-team-found-mosteiro-de-santa-clara-a-velha Urban Team found Mosteiro de Santa Clara a Velha

Found it Urban Team found  Mosteiro de Santa Clara a Velha

 

#1340

A ida a esta cache tornou-se numa verdadeira viagem ao passado recheada de conhecimento sobre a construção do Mosteiro e a finalidade que o mesmo teve.
Para o Filipe, que viveu no Convento de Santa Clara a Nova durante o período militar, conhecer toda a história deste Mosteiro foi uma grande surpresa.

                                                

Optámos por o visitar e fazer depois a cache já que receávamos que o horário das visitas terminasse.
Logo que entrámos no recinto, aquelas peças numeradas que se encontram perto da recepção sugeriram-nos imediatamente a ideia de uma cache mistério onde se poderia brincar com os números para decifrar o enigma.
Acreditamos que muitas delas tenham sido das que ficaram submersas quando o Mondego "engoliu" a parte inferior do Mosteiro.
No que resta do Mosteiro, é possível ver-se até onde a água chegou.

Depois de visitar a exposição onde podemos ver peças recuperadas, amuletos e anéis usados pelas freiras, uma maquete pormenorizada do Mosteiro, alguns textos descritivos entre várias outras peças, seguimos pelo passadiço para o ponto alto da visita. O interior do Mosteiro.

Tirámos diversas fotos, muitas delas a pormenores do interior mas uma delas surpreendeu-nos de certa forma. Tentámos informar-nos junto de uma das funcionárias mas a resposta não nos satisfez pelo que andamos a pesquisar o motivo. Porque razão estará cravada na pedra de uma coluna, uma cruz suástica??

Continuámos a visita, que vale realmente a pena. Os 4€ de entrada, valor simbólico para ajudar na manutenção e recuperação do Mosteiro, foram bem dados.
Faltava meia hora para começar o vídeo que retrata a vida e o quotidiano das freiras do Convento e assim aproveitámos para finalmente ir ao encontro desta caixinha.
Não deu muito que fazer mas não estava no 1º. estava no 2º.
Colocámos o container no respectivo local para estar em conformidade com a dica.
Depois do vídeo visto conseguimos criar uma imagem mental de como seria a vida no Mosteiro e a grande ligação da Rainha Santa Isabel ao Mosteiro.

"São rosas, meu senhor."

Obrigada ao owner por nos ter levado a esta cache pois se assim não fosse talvez tivéssemos apenas admirado o exterior deste Monumento.

TFTC :))

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admin@geopt.org ( Urban Team) Logs em Destaque Wed, 10 Feb 2016 10:00:00 +0000
Yesi Miau found Minions House http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3382-yesi-miau-found-minions-house http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3382-yesi-miau-found-minions-house Yesi Miau found Minions House

Found itYesi Miau found  Minions House

Só conheço uma pessoa no mundo que não gosta dos Minions: Eu. É que não gosto mesmo nada, nunca percebi porquê, embora até tenhamos algumas coisas em comum: eu também adoro banana.

Quando a cache surgiu, desde cedo ouvi maravilhas da mesma, mas a oportunidade nunca se deu e confesso que também não fiz muito por isso.
Hoje, já estavamos na estrada quando a pikolifizzy me fez a cabeça para lá ir... Iamos para São Roque, portanto a cache estava a caminho. Pensei: bem, porque não? Convenci o CGananca a fazermos uma rápida paragem para vermos então de que se tratava a suposta cache maravilha!
Para começar, o sítio em si foi uma surpresa. Há anos e anos que vejo aquele palhaço horroroso com cada vez menos cabelo e penso sempre porque não tiram aquilo ou então que o renovem porque o bicho é mesmo assustador. Agora é um Pai Natal, está com melhor aspecto... Ainda bem!
Juro que pensava que aquilo era alguma coisa a ver com carros ou sei lá, nunca, mas nunca tinha prestado atenção (só tinha olhos para o palhaço), afinal é um sítio até bastante giro. Muitas plantinhas e bichinhos... Não explorei decentemente, mas sou capaz de voltar um dia, sem dúvida!
Seguindo as coordenadas e cada vez mais parte, reparei no símbolo do Geocaching nas "traseiras". "Deve ser isto... Mas tão grande?" Quando cheguei à parte da frente fiquei de boca aberta! Era mesmo aquilo!

Na minha imaginação pensava que seria um container bem trabalhado, sim, mas nunca se me ocorreu que fosse algo assim... A dica disse-nos onde estava a chave e quando entrei (O CGananca quis ficar na porta porque é muito adulto lol) ainda fiquei mais atordoada! Sentei-me no banquinho e fui direitinha ao sítio do logbook... Ah mas não dá... Falta aqui qualquer coisa. Então percebi o objectivo da coisa. Ainda bem que sou baixinha, ainda dei muitas voltas dentro da casa pois quis tirar fotos a tudo! Aos cantos todos, aos minions todos, as etapas todas! TUDO!
O logbook apareceu no sítio onde era o meu primeiro palpite. Assinamos e guardamos tudo direitinho.
Fechar a porta e colocar a chave no sítio é que foi um 31. Os miúdos que por lá andam já sabem da casa, mas não sabem como abri-la e foi complicado eles irem embora para deixarmos tudo bem secreto.
Sabem aquelas newsletter do Geocaching que nos mostram caches mais que espectaculares, sobretudo nos EUA? Esta bem que merecia um destaque desse tipo! Já mereciamos algo assim! Penso que não há palavras que descrevam o empenho e dedicação à volta deste projecto e, confesso, que estou à espera dos próximos. Que este grupo tenha sido criado para ficar e para marcar a diferença no Geocaching português (e porque não, do Mundo também).
O meu ponto favorito é pouco para aquilo que esta cache representa.
TB's in
TB out
Feita na companhia de CGananca.
TFTC

PS: continuo a não gostar dos Minions, mas talvez o meu coração tenha derretido um bocadinho...

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admin@geopt.org (Yesi Miau) Logs em Destaque Sat, 30 Jan 2016 10:00:00 +0000
Caracois Turbo found O Aviador http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3379-caracois-turbo-found-o-aviador http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3379-caracois-turbo-found-o-aviador Caracois Turbo found O Aviador

Found it

 Caracois Turbo found  O Aviador

#3823

Durante a semana recebemos um pedido para irmos fazer caches para Penacova, pois uma certa cache com dificuldade 4.5 e terreno 5 fazia falta para terminar o quadro Dificuldade / Terreno. Durante a preparação, procurámos as caches que mais nos diziam, em detrimento das fáceis e inevitavelmente esta apareceu no topo da lista, apesar da poucas termos feito.

Depois da paisagem fabulosa na Serra dos Moinhos viemos visitar o Aviador, para mim a mais esperada pois já tinha ouvido uns zunzuns. Ao longe, ainda a caminho, vimos a estrutura e ficámos, como certamente toda a gente curiosos do seu objectivo, pergunta a que certamente iríamos obter respostas durante a visita.

Chegámos rapidamente no Panda, mas esperámos pelo resto do pessoal antes de entrar, e mal tinha metido um pé dentro da estrutura saltou para as mãos uma das "coisas". Mas que raio.... E depois apareceu a segunda. Rapidamente descobrimos o objectivo e em pouco tempo estávamos todos lá em cima de boca aberta pela paisagem e pelo gozo que nos deu fazer esta cache.

Podia terminar por aqui o log, não tivesse chegado a casa e lido o desabafo de um dos gangsters desiludido com o estado do geocaching nacional. Li o tal log e apeteceu-me imediatamente dizer algo. Também sinto que grande parte das caches não deviam existir, apenas porque realmente não têm qualquer interesse. Grande parte dos PTs servem apenas para engordar o numero, ou sendo menos simpático, para angariar favoritos, mas, com 30min de trabalho no dia anterior, consegue-se uma selecção de algumas que nos encham as medidas. Foi o que fizemos. Da lista de 15 caches fizemos apenas umas 5, mas viemos de lá com um sorriso na cara. Inevitavelmente deixámos para trás algumas dezenas que não cumpriam os critérios.

Na mesma onda do desabafo, embora com outro optimismo, decidimos mais ou menos as nossas linhas orientadoras. Não parar para caches de treta e preparar as coisas com antecedência procurando as melhores caches dos locais para onde vamos. Com esta regra alterei a opinião que vinha a ganhar do do geocaching nos últimos tempos. E o Gang? O defender não chega a Sever ou ao Caramulo onde as caches ainda são como antigamente?

Deixo o mais que merecido favorito levo recordações para sempre! 

OPC!

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admin@geopt.org (Caracois Turbo) Logs em Destaque Tue, 26 Jan 2016 10:00:00 +0000
Humlos found "Limite Vertical" http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3353-humlos-found-limite-vertical http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3353-humlos-found-limite-vertical Humlos found

Este é um registo especial pois é o Log vencedor do passatempo / concurso lançado pelo owner da geocache para atribuição de uma geocoin pessoal. O desafio pode ser visualizado através deste link.

 

 

Com o costumeiro CITO de Abril a se aproximar para os lados do Porto Moniz, de vez em quando ia ver as “duas pedras no sapato” que estão por lá: O ilheú Mole e o “Limite Vertical”.

São caches tipo Supermodelo – são demasiada areia para a camioneta; só as podemos observar à distância…e têm o efeito de quando nos aproximamos, as pernas começam a fraquejar e a boca fica seca só de pensar em como aborda-la, pensando… quando é que eu vou poder por as mãos em cima daquele… logbook?

Essa improbabilidade começou a diminuir quando o Ricardomariagoncas colocou um anúncio na sua cache CITO que haveria a possibilidade de fazer este grande desafio. Pois, um dos grandes entraves de fazer o “limite vertical” (para além do pequeno pormenor da falésia de 20 metros…ah, e de arranjar um enorme par para levar a cabo a loucura de a descer) é a questão do equipamento!

Com esse importante pormenor fora da equação, só faltava mesmo arranjar coragem para superar a minha aversão a sítios altos.

Eis que era dia 26 de Abril, dia em que havia metas a ser cumpridas e limites a ser superados. A vontade era tanta que já eram 9:25 da manhã e já estava a tomar um chá num café à entrada do Porto Moniz!

Dali a pouco fomos estacionar o carro no cais do Porto Moniz. Já lá estavam alguns Geocachers que vinham participar no CITO e também tentar vencer o “Limite Vertical”. Já estava perto da hora combinada! 10:00…

Ao chegar ao GZ já se viam duas cordas estendidas pela falésia abaixo. Até parecia as tranças da Rapunsel. Mas neste caso em vez de subir, teríamos que descer! 

Lá no fundo das profundezas do calhau do mar do Norte, estava o Phyllypsyus a ultimar os preparativos para que toda esta aventura fosse feita em total segurança. Depois dos habituais cumprimentos, este passou a dar uma explicação muito detalhada de como utilizar o equipamento de escalada, as técnicas de como colocar as pernas e as mãos, etc. Para uma situação tão stressante, posso dizer que, a meu ver, este owner transmitiu a segurança e confiança necessária a todos os que se propuseram superar este grande desafio.

Com tudo a postos, começou a grande aventura. O curioso deste desafio é que participaram desde geocachers muito jovens a outros com muita experiência de vida, homens, mulheres… foi um prazer assistir a tanta gente superar-se!

Todos estes factos incentivaram-me a avançar. Posso dizer que para uma situação destas, em que envolve alturas, estar suspenso por uma corda, senti-me completamente seguro e até fiz o log desta cache completamente suspenso no ar!

Acho que é um bom exemplo de vida quando existem pessoas como Phyllypsyus dispostas a partilhar e transmitir os seus conhecimentos, dando-se ao trabalho de proporcionar os meios para que as pessoas possam dar bons exemplos de superação.

E como uma andorinha só não faz a Primavera, é óbvio que se não tivesse assistido a tantos exemplos de coragem, muito provavelmente não teria demonstrado a minha também!

Dificilmente esquecerei este dia. 

Obrigado a todos.

Log original.

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admin@geopt.org (humlos) Logs em Destaque Wed, 25 Nov 2015 17:00:00 +0000
Pirat@ found Cântaro Gordo http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3314-pirat-found-cantaro-gordo http://geopt.org/index.php/artigos/outros-artigos/logs-em-destaque/item/3314-pirat-found-cantaro-gordo Pirat@ found Cântaro Gordo

Found it

Pirat@ found Cântaro Gordo


Esta era uma das poucas caches que estava na lista "To do" para 2015.
Depois de ter surgido a oportunidade de estar presente no evento "sunrise@Cãntaro_Magro" ficaram criadas as condições para um magnifico fim de semana.
Chegado ao Covão da Ametade lá estava o grupo á minha espera para iniciarmos a caminhada.
Pouco depois demos os primeiros passos rumo á lagoa dos Cântaros. A caminhada correu a bom ritmo com um trilho bem definido sem margem para enganos. Pelo meio várias paragens para juntar o grupo e para umas fotos pois a paisagem merece ser recordada.
Cerca de hora e meia depois chegamos á lagoa dos Cântaros e aqui foi para mim o primeiro grande momento do fim de semana com um cenário fantástico.
Esta foi a minha primeira incursão pelas entranhas da Serra da Estrela pois até aqui só tinha found´s em caches junto á estrada. E não havia melhor forma de começar a conhecer as verdadeiras belezas desta serra.
Fiquei admirado com a temperatura da água, bastante quentinha que não convidava a banhos pois não iria refrescar-me muito e o momento pedia água bem fresquinha.


Depois de várias fotos tiradas começamos a verdadeira caminhada dura que esta cache proporciona. Aos poucos fomos subindo para o segundo ponto, em pouco tempo o grupo já estava disperso e cada um tentava encontrar o seu melhor caminho. A lagoa ia fugindo dos nossos pés mas a beleza do local continuava, apenas mudava a perspetiva.
Chegados ao 2º ponto aproveitamos para reunir novamente o grupo e perceber qual o melhor "caminho" a seguir.
Se até aqui o percurso foi exigente o melhor (ou pior) estava para vir. Na verdade até estou habituado a este tipo de incursões mas cada uma tem a sua dureza a sua história.


A etapa final começava pouco depois. Fui para a frente e rapidamente senti as dificuldades do terreno, as pedras soltas requerem cuidado extra para não causar acidentes aos que vinham atrás. Várias paragens foram feitas para recuperar o fôlego e molhar a garganta. Olhava para tás e mais uma vez o grupo estava disperso mas havia entre-ajuda entre os elementos.
O topo aproximava-se e aos poucos até pareceu que ganhei forças extras tal era a vontade de conquistar este Cãntaro.
Pouco depois levo com uma rajada de vento na cara, significava que cheguei ao topo e um magnifico cenário surgiu á minha frente.


Posicionei-me num local para ver os companheiros chegar e aos poucos eles foram chegando. Uns melhores do que outros em termos físicos mas todos chegaram com um sorriso no rosto e satisfação pois a grandiosidade da conquista não poderia expressar outro sentimento.
Depois de muitos sorrisos e muitas fotos onde alguns quiseram mostrar as suas tendências sexuais iniciamos a penosa descida para o Covão Cimeiro e com o Cântaro Magro como pano de fundo.
Obrigado ao owner por esta excelente cache e por me ter proporcionado um grande momento de geocaching.

TFTC

 

 

 

 

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admin@geopt.org (Pirat@) Logs em Destaque Sat, 29 Aug 2015 10:00:00 +0100