20de Abril,2024

Geopt.org - Portugal Geocaching and Adventure Portal

pedro silva

pedro silva

Friday, 05 February 2016 17:00

Celebrando 10 anos de Geocaching

Apresentação

 Pedro Silva 

 

 Marta Silva 

 Marlene Borges

 

Agradecimentos

A duas pessoas importantes da minha vida: Marta e Marlene. 

Moinho - Morro das Velas (São Jorge)

 

Capítulo 1: Os primeiros 4 anos como geocacher (2006 – 2010)

Corria o ano de 2002 e eis que a minha vida se iria transformar para sempre.

O primeiro grande momento foi o terminar o meu curso e poder ingressar no mercado de trabalho.

Finalmente podia por em prática conhecimentos adquiridos ao longo de 5 anos (alguns dos quais de trabalho árduo – que saudades tenho da queima das fitas).

No decurso deste ano tive a oportunidade de vivenciar duas experiências que até então nunca tinha experimentado: 1º emprego na minha aérea de formação e passados alguns meses o 1º despedimento (e único até hoje felizmente).

Passado um mês do despedimento comecei a receber convites para dar formação (área que adoro e que estava longe de imaginar que seria o meu futuro) na área de informática.

Alguns meses a dar formação, permitiram-me obter mais experiência e também a oportunidade única de visitar novas terras, que até então eram desconhecidas para mim.

E eis que em Dezembro desse ano, recebo o convite. O tal convite. O convite que iria mudar a minha vida. 

Ligaram-me da Escola Profissional da Ilha de São Jorge e perguntaram-me se gostaria de lecionar cursos de informática e ser responsável pelos mesmos.

Respondi afirmativamente, tendo informado os meus pais da decisão (que ficaram surpreendidos), toca a fazer as malas e partir para a aventura.

Lembro-me como se fosse hoje: 3 de Janeiro de 2003, início desta fantástica aventura.

Às 6h40m, parti do aeroporto Francisco Sá Carneiro, com destino a Lisboa, voando de seguida para a ilha Terceira e finalmente às 12h30m aterro na ilha de São Jorge.

Nunca imaginei que a ilha de São Jorge me iria receber tão bem (e já lá vão 13 anos, ou seja, um terço da minha vida passados nesta maravilhosa ilha).

Foi nesta ilha (que agora também é minha) que alcancei o meu 2º emprego (mantendo-o até aos dias de hoje), que conheci a Marlene (com quem casei e constituí família), que encontrei o meu maior tesouro (a Marta) e que me iniciei no fantástico mundo do geocaching.

Famíia Teamjorgenses in Dragon Island (São Jorge)

 

Após esta breve  (mas necessária) introdução, irei tentar passar para o papel tudo aquilo que vivenciei, ao longo destes 10 anos de descoberta do geocaching.

Tudo começou num belo dia de inverno, quando estava em minha casa, no meu sofá a assistir ao telejornal da SIC e de repente a jornalista começa a falar de geocaching, geocachers e uma nova forma de fazer turismo (senão me falha a memória era 1 casal e os seus filhos). Chamou-me a atenção e no final da reportagem achei curioso este passatempo.

Reportagem sobre Geocaching - o Início

Na manhã seguinte, no meu local de trabalho, ainda com a reportagem que tinha visto na noite anterior na cabeça, fui para a internet pesquisar sobre o assunto. Ainda me lembro a frase que escrevi no motor de busca: o que é o geocaching?

Após a leitura de 2 ou 3 páginas que falavam do assunto rapidamente fiquei rendido. Muito bem: caça ao tesouro em que se utiliza um GPS para procurar o mesmo. Bora lá pesquisar onde posso comprar o GPS. E encontrei. Tinha acabado de adquirir o meu primeiro GPS, um Garmin Etrex Vista C. Um maquinão. Hoje não o utilizo, tendo oferecido o mesmo ao meu sobrinho Ricardo (rica5), aquando da minha segunda aquisição (Garmin GPSMap 62s) uns anos mais tarde.

O entusiasmo era tanto que acabei por comprar o GPS antes mesmo de fazer o registo no site geocaching.com.

No dia a seguir à compra do GPS, entrei pela primeira vez no site oficinal e registei-me (9 de janeiro de 2006). Na altura registei-me com o nickname Esmoriz (para homenagear a cidade onde nasci).

Utilizei este nickname durante 1 ano, tendo mudado para Teamjorgenses (que se mantêm até hoje).

Logotipo Teamjorgenses

 

Nesse mesmo ano adquiri as 4 primeiras geocoins e os 5 primeiros travelbugs da minha coleção (sem saber no enorme vício que iria ser no futuro): a Portugal 2006 (Silver e Gold) e a Luxemburgo 2006. Inocentemente e uma vez que os trackables eram para viajar, coloquei-os todos em caches. Desapareceram todos. Nunca mais os encontrei.

Foi um ano bom. Coloquei as minhas primeiras caches (antes de ter descoberto alguma) e foi incrível.

Antes das férias da Páscoa desse ano, comecei a fazer o trabalho de casa. Sendo natural de Esmoriz comecei a procurar no mapa caches que estivessem nas proximidades e que as pudesse fazer quando fosse visitar a minha família.

Aquando da pesquisa por caches, surgiram duas: Quinta do Engenho Novo [SM Feira - pt+en] (caixeiros) e The Maze Master (Porto) (zoom_bee).

Toca a fazer o trabalho de casa: ver a página da cache, ler a listing com muita atenção, imprimir a página da cache (sim, ainda não havia GPS, nem smartphones que permitiam ler a listing das caches), imprimir fotos spoiler e outras fotos de outros geocachers, tomar notas. Tudo era feito com papel e caneta.

Informação reunida, eis que chega o dia das tão merecidas férias. No dia a seguir à minha chegada, reuni-me com o meu primo Vitor (um muggle) e toca a partir ao encalço do tesouro.

Uma vez chegados ao local foi seguir a seta do GPS, ler a dica e iupiiiiiiiii.

Encontrei a minha primeira cache. Parecia uma criança pequena (expressão açoriana), quando vê o Pai Natal pela primeira vez. Uma enorme alegria apoderou-se sobre mim. Quatro meses de espera, finalmente tinham dado frutos.

O meu primeiro registo foi: “…a minha primeira cache. Fica perto de Esmoriz e então decidi começar por lá. Consegui convencer o meu primo Victor a ir comigo. Mais umas caches e brevemente teremos mais um adepto do GEOCACHING.

[IN]esquilo

[OUT]porta chaves "Santiago de Compostela"…”.

Um registo bastante simples, mas com um significado bastante grande.

Passados 2 dias, e numa das visitas ao Porto tive a oportunidade de fazer a minha 2ª cache (reparem agora no log mais elaborado): “…Team Jorgenses: Pedro Silva [Esmoriz] e Marlene Borges [Velas]

Saímos de Esmoriz com destino ao Estádio do Dragão. Como a cache ficava lá perto decidimos lá dar um salto.

A cache está num local muito bonito (que eu desconhecia) e recomenda-se vivamente a sua visita. Local ideal para os pais levarem os filhos.

Quem descobriu a cache foi a minha esposa Marlene (iniciada nestas andanças. foi a sua 1ª cache e ficou viciada).

[IN]Esquilo

[OUT]Pin FCP

PS1: devido ao tamanho do esquilo não pode ficar dentro da cache

PS2: a Marlene está tão viciada no geocaching que já não me deixa usar o GPS e é ela que comanda a busca (fiquei no desemprego)….”.

 The Maze Master (Porto)

 

The Maze Master (Porto)

 

E foi assim, o nosso início: 2 caches encontradas. Terminam as férias e toca a voltar para São Jorge.

Em julho de 2006 organizo o meu primeiro evento (um mega evento) e o primeiro evento realizado nos Açores.

O evento teve como nome: I Queijo São Jorge Geomeetup. Neste primeiro evento tive o contato com os primeiros geocachers, através das write notes que escreveram:

 

Bargão_Henriques

Com muita pena minha, não tenho a mínima hipótese de visitar novamente esta pérola atlântica...

Espero que recebam a visita de alguns geocachers do continente e que, com este evento, consigam recrutar muitos mais geocachers nos Açores!

Desejo-vos um EXCELENTE evento!

Apesar de não poder participar directamente, não quero deixar passar a oportunidade de enviar uma pequena geocoin para este evento!

Esta geocoin, "California Micro - Little Petal", foi-me enviada por uma avó geocacher americana, descendente de açoreanos, por isso achei que deveria começar a sua viagem nestas magníficas ilhas!

Divirtam-se muito!!!

 

Rebordao

3 dias de caches nos Açores e nós não podemos ir...

Boa iniciativa! Temos pena de não nos podermos juntar a vocês... estivemos recentemente nos Açores (embora não em S. Jorge) e prometemos voltar com mais sol ...mas desta vez não vai dar

Esperamos que corra muito bem! Depois podem entupir a página de fotos para nós nos roermos de inveja...?

Sara e Hugo

 

Lopesco

Boas!

Só venho aqui dizer-vos obrigado por colocarem tanta cache nessa vossa ilha mágnifica!

Vamos lá ver se aparecem mais geocachers açoreanos!

Grande dedicação... É assim mesmo!

Abreijos

João Lopes aka Lopesco

P.S. - Também não posso aí ir.. :(

 

Pattertwig

Que pena! Chegamos em Horta/Açores à noite de 9.Julho ... É possivel de juntar por um mini-evento um pouco mais tarde? Visitamos duas semanas Pico e São Jorge. Há umas pessoas que gostam de andar ao Pico por encontrar “Atlantis” com nos ? Mail, faz favour...

Até à logo, Anke + Martin + Camilla + Lizzi = pattertwig !

PS: Falamos Inglês e Alemão – e um pouco Francês e Português

What a pity! We will arrive at Horta July 9th in the evening. Is there a chance to meet somewhat later? We are planning to stay in Pico and São Jorge for two weeks. Are there any other GeoCachers who like to climb Mount Pico and find the Atlantis cache? Please send us a mail...

Hope to see you on the most beautiful islands!

Anke + Martin + Camilla + Lizzi = GeoCaching team “pattertwig” !

 

Restaurante Açor (São Jorge)

 

Estes foram os 4 primeiros registos, sendo que um dos quais se transformou em will attend (devido a uma mudança de data).

A Anke, o Martin e as duas filhas Camilla e Lizzi foram os primeiros geocachers que conhecemos. Amizade que se mantém até aos dias de hoje. Inclusive em 2014, tivemos uma segunda visita deste maravilhoso casal. Quer em 2006, quer em 2014, tivemos a oportunidade de fazer geocaching com eles, tendo ficado a promessa que um dia iremos visitá-los a Hamburgo (terra natal deles).

Resumindo: primeiro evento nos Açores, 2 equipas participantes (6 geocachers) e logo um evento internacional.

Foi um evento emocionante e que permitiu mostrar toda a lha de São Jorge (pelo menos aquilo que conhecia de São Jorge na altura).

Anke + Martin + Camilla + Lizzi = pattertwig

 

Em Agosto tive a oportunidade de vivenciar a minha primeira experiência além-fronteiras. Como a Marlene tinha família no Canadá, marcamos as nossas férias nesse ano para os ir visitar.

A minha primeira cache foi GO East Gwillimbury Caching (e o registo foi em inglês). Um registo em inglês, uau.

GO East Gwillimbury Cachin (Canadá)

 

Tive a oportunidade de fazer a minha primeira cache virtual (Niagara Falls Virtual) e participar no meu primeiro evento (GCQ2AA- Harvestfest 2006). Curiosamente se repararem na VIC List (no evento), irão reparar que na altura quando disse que iria participar no evento o organizador colocou o nickname com que me registei. Um orgulho. O meu nome está numa lista para um evento.

Niagara Falls Virtual (Canadá)

 

Niagara Falls Virtual (Canadá)

 

Já agora VIC significa Very Important Cacher.

Participaram no evento 47 equipas (mais ou menos 100 geocachers) e carradas de geocoins/ travelbugs. Nunca tinha visto tantos na minha vida (toca a tirar os códigos para os registar).

Pelas tristes razões este evento (e felizmente único) ficaria para sempre na minha memória. Um dos geocachers Tony Dawe (1701eh), com quem tive a oportunidade de conversar na altura, uma vez que ficou na mesma mesa do que eu, viria a falecer num acidente de automóvel (a sua mulher ficou gravemente ferida mas sobreviveu).

Tony Dawe (1701eh)

 

Em conversa disse-me que não era da região e que tinha vindo fazer geocahing, aproveitando a participação no evento. Depois do evento terminar iam continuar a fazer geocaching na região.

Tal nunca veio a acontecer. Dois dias após o evento, deu-se o trágico acidente. A última cache registada por eles foi a 22 de Agosto de 2006. Ironia do destino nunca tiveram a oportunidade de fazer o Attended no evento e foram a primeira equipa (no mesmo dia da publicação do evento) a fazer o will attend. A frase que lá deixaram: Hope to be there (2 of us).

Pelo que li do Profile dele, a esposa deixou de fazer geocaching, mas a filha ainda mantém algumas das caches deles, juntamente com amigos (a última visita ao site do geocaching foi em 2013).

Foi único momento negativo que nos marcou ao longo destes 10 anos de geocaching.

 

Harvestfest 2006 (Canadá)

 

Harvestfest 2006 (Canadá)

 

Harvestfest 2006 (Canadá)

 

Voltamos a Portugal e durante os 4 anos seguintes tivemos a oportunidade de fazer cerca de 20 caches. Caches distribuídas pelas ilhas de São Jorge, Faial e Terceira e algumas no Continente.

Foram 4 anos bem passados, de descoberta de novos lugares, de desafios, de aventuras. Os smiles a aparecerem no mapa. Os amigos que se foram conhecendo e ficando. A mochila sempre pronta com canetas, lápis, logbooks, brindes para troca, pilhas, entre outros objetos (que ainda mantenho). A máquina fotográfica também sempre presente, para guardar para sempre esses belos momentos. Não faltava nada.

 

Capítulo 2: 2 anos de jejum (2011 – 2012)

Quando peguei na caneta e numa folha para escrever a 2ª parte destes 10 anos, fiquei em branco, sem saber o que escrever. Escrevi apenas: 2 ANOS, PESSOAL e PROFISSIONAL.

Para me inspirar um pouco decidi pegar no computador, visitar os fóruns que normalmente visito e ver as novidades que por lá havia.

Passados alguns minutos (depois de ter visto as mensagens novas) dou comigo a ler 2 artigos: o primeiro  geocaching quase 6 anos depois do LUPINLONGO e depois um tópico aberto pelo Paulo Hercules (em 2012) intitulado Phases of a Geocacher - Fases do Geocacher.

Relativamente ao primeiro texto, adorei a forma como o LUPINLONGO (desculpem mas não sei o nome do geocacher) conseguiu transmitir a sua experiência no Geocaching. O início, a primeira descoberta, os vários desafios, as primeiras caches colocadas e por fim as coisas menos positivas. Dou por mim a refletir, e reparo que também eu vivenciei algumas dessas experiências nos 4 primeiros anos de Geocaching.

Quanto ao tópico Fases do Geocacher, achei bastante curioso. Começo a ler e constato que nos meus primeiros 4 anos de Geocaching estive sempre em 2 fases: Entusiasmo curioso e Exuberância irracional.

A primeira fase (muggle) não a vivenciei. A seguir veio a curiosidade. Tinha visto uma notícia sobre Geocaching. Deixa-me ir ver o que é. Olha que fixe. Procurar uns tesouros, descobrir novos lugares. O registar no site e fazer parte de uma comunidade. O partir à descoberta da primeira cache. Tudo isto foi maravilhoso.

Depois veio a exuberância irracional. O continuar, o querer mais, o querer encontrar pessoas como eu, que gostavam desta modalidade, o querer partilhar as poucas experiências que tinha tido até à data. Foram 2 fases maravilhosas.

Depois de ter lido estes 2 textos, desliguei o computador e escrevi na folha: amanhã terminar o texto.

No dia a seguir, lá voltei à minha escrita e o resultado foi este: “…Chegados a 2011, tudo iria mudar.

Por razões de ordem profissional e pessoal, tive de tomar decisões. Uma dessas decisões foi abandonar por uns tempos o Geocaching.

Mas perguntam vocês: mas 2 anos não é muito tempo?

E eu respondo: claro que sim. Podia ter disso 1 ano, podia ter sido 6 meses, provavelmente.

Há coisas que por vezes não conseguimos explicar.

Ao longo da nossa vida temos de tomar decisões e esta foi uma delas.

Privilegiar a família em detrimento do Geocaching. Apostar na carreira profissional em detrimento do Geocaching. Foram questões que na altura foram colocadas e a ambas respondi que sim.

Hoje teria feito o mesmo? Sim. Não me arrependo da decisão que tomei…”.

Reparei que uma das fases de um geocacher é a perda de entusiasmo. Será que foi isso que aconteceu comigo?

Será que usei a desculpa da família e do trabalho para abandonar este passatempo. Acho que não. Senão porque razão voltaria a praticar Geocaching em 2013.

Foram 2 anos intensos, de conquistas pessoais e profissionais, que guardarei para sempre comigo (e o Geocaching ficou em stand-by).

 

Capítulo 3: Renascer das Cinzas (2013 - 2015)

Após 2 anos de longa ausência, eis que o mosquito do Geocaching volta a atacar.

Com este interregno foram surgindo novas caches em São Jorge colocadas por geocachers locais e por geocachers que nos visitavam, e que achavam que São Jorge era digno de mais uma cache.

Ao longo dos primeiros meses do ano de 2013 fomos fazendo algumas caches aqui em São Jorge. Alguns lugares conhecidos e visitados, outros desconhecidos e nunca antes visitados.

Nesse ano (mais precisamente a 21/04/2013) tive a oportunidade de fazer a cache Canyoning in the Heart of Azores - São Jorge (para mim a melhor cache de São Jorge).

Canyoning in the Heart of Azores (São Jorge)

 

Esta cache foi feita a convite do Luís Paulo (Team Aventour) e após alguns adiamentos devido às fortes chuvas (e por consequência ao forte caudal da ribeira) que ocorreram na altura definida para atacar esta cache.

A melhor forma de homenagear esta cache e transcrever para aqui o registo da equipa que nos acompanhou nesta aventura: "...FTF (Teamjorgenses + Aventour + zabelita)

FOUND IT é mesmo muito pouco para descrever o prazer que foi encontrar esta cache!! 
Esta experiência é muito mais que fazer geocaching é uma verdadeira aventura com a adrenalina no máximo!!!

Não há palavras para agradecer ao Luís Paulo (AVENTOUR) pela sua disponibilidade, pela segurança e entusiasmo que transmite e acima de tudo paciência para malta pouco habituada com estas coisas do canyoning. Muito obrigada também ao senhor Serafim pelas boas dicas que foi dando ao longo do percurso. 
Esta não é apenas mais uma cache, é A CACHE!!!

Muito obrigada à excelente equipa Teamjorgenses pelo companheirismo e boa disposição!!!...".

Desde o início até ao fim o percurso de canyoning é fenomenal. Saltos, lagoas, escorregas, uma beleza natural. Temos de tudo.

Uma palavra para descrever esta aventura: EMOÇÃO.

 

Pure Pleasure of Adventure

 

Foi a nossa primeira experiência de canyoning (para a Marlene foi a primeira e única) e foi um momento para mais tarde recordar. Tive uma outra experiência no canyoning, desta vez na ilha das Flores (e para mim até à data a melhor cache que fiz).

Canyoning in the Heart of Azores (São Jorge)

 

Canyoning in Paradise (Flores)

 

Canyoning in Paradise (Flores)

 

The Bay (Flores)

 

Outra experiência que nos marcou esse ano de 2013 foi a nossa primeira visita a São Miguel enquanto geocachers.

A convite do Nuno Fonseca (netuseraz) participamos no nosso primeiro evento fora da nossa ilha Natal. E que evento.

A Poça da Tia Silvina (São Miguel)

 

Não existem palavras para descrever todos os lugares magníficos que São Miguel tem para nos mostrar. Muitos deles conhecidos, e fazendo parte dos roteiros turísticos, outros conhecidos através do Geocaching. Foi sem dúvida uma grande experiência.

Lagoa do Fogo (São Miguel)

 

Caldeiras (São Miguel)

 

Deixo aqui uma pergunta: Quem foi o geocacher nacional que eu conheci e que mais caches fez comigo nos Açores (em 3 ilhas distintas)?

Aquando deste evento em São Miguel, foram encetadas conversações para a realização de um evento do género na ilha de São Jorge. Após algum trabalho e falando com as entidades certas, foi possível a realização deste evento. Este evento decorreu de 8 a 10 de Junho de 2013, e trouxe até São Jorge um grupo simpático (10 geocachers) provenientes na sua maioria da ilha de São Miguel, mas também tivemos representantes das ilhas do Pico e da Terceira. Da ilha de São Jorge participaram cerca de 12 geocachers. Um evento memorável para aquilo que estávamos habituados a ter em São Jorge (o primeiro foi em 2006).

Tivemos a oportunidade de visitar a ilha da Ponta de Rosais à Ponta do Topo. Os participantes gostaram imenso, e teceram largos elogios (“…Sem dúvida um grande evento, o melhor penso eu que São Jorge já viu…”) à organização do evento, o que nos levou a querer organizar um evento ainda maior e com uma maior abrangência.

No final deste evento retive na minha mente uma frase que o Nuno (netuseraz) escreveu no seu registo: “…Se algum dia o quiseres superar vai ser uma carga de trabalhos tendo em conta a excelente e alta qualidade deste…”. Esta frase viria a ser o catalisador do que viria a acontecer em 2014 (que será relatado mais à frente).

Outro momento marcante deste ano foi a primeira subida da Montanha do Pico. Foram precisos 10 anos para concretizar este sonho. No momento que aterrei em São Jorge pela primeira vez e vi aquela imponente Montanha, disse para mim:”… um dia irei subir esta Montanha…”.

Nascer do Sol - Montanha do Pico (Pico)

 

Para melhor descrever a emoção que senti, aqui fica o registo que deixei na cache Atlantis: “…Dia 12 de julho partimos com destino ao Pico para realizar um grande sonho subir a montanha do Pico e os seus grandiosos 2351 metros.
Chegados ao Pico dirigimo-nos ao Parque de Campismo de Santo António onde ficamos alojados (ótimas instalações).
Fomos jantar ao restaurante Rochedo e eu comi um belo hambúrguer à casa (sem ovo)
Chegou a hora. Todos para dentro da carrinha: destino Casa da Montanha.

Chegámos lá e mostraram um vídeo de segurança e depois o guia Renato fez um briefing antes da subida.
Depois foi a aventura total. Subida ao Pico feita em 4h (grupo de 50 pessoas). A descida foi igualmente feita em 4h.
Foi espetacular. Tudo correu bem. A subida à noite foi feita com tranquilidade e a um bom ritmo.

Melhor desta aventura foi ver o nascer do sol no Piquinho. FABULOSO. Não há palavras que descrevam a emoção.
Quem não fez deve fazê-lo. A minha cara-metade Marlene fez pela segunda vez esta subida (pois da primeira não fez o Piquinho devido ao mau tempo).

Quanto à cache foi feita na companhia do Pedro Almeida e mais 3 equipas de São Jorge: Team DDPB, Zabelita e MineAllMine. O local da cache é um pouco perigoso.

OPC e recebe um FAVORITO…”.

Piquinho na Montanha do Pico (Pico)

 

Montanha do Pico (Pico)

 

O Grande FCP na Montanha do Pico (Pico)

 

Esta subida só foi possível graças a um projeto inovador do Luís Paulo (Team Aventour) intitulado Rota das Fajãs. O objetivo deste projeto era visitar todas as Fajãs de São Jorge ao longo de 1 ano (e foi conseguido). No final do projeto, os participantes da Rotas das Fajãs tinham a possibilidade de fazer a subida da Montanha do Pico.

Rota das Fajãs na Montanha do Pico (Pico)

 

De referir, que em 2015 viria a repetir a experiência aquando do II Açores Geoadventure [Pico], desta vez na companhia dos meus amigos Paulo (kidloco), Joaquim (jasafara) e João (pintelho).

II Açores Geoadventure (Pico)

 

Montanha do Pico (Pico)

 

Há um provérbio português que diz “Não há uma sem duas, nem duas sem três”. Fiz uma promessa no Piquinho que tenciono cumprir: subir uma terceira e última vez com a minha filha Marta (e tentarei que a Marlene também nos acompanhe, embora ela não esteja muito recetiva a subir uma terceira vez).

Montanha do Pico (Pico)

 

Um outro momento marcante do ano de 2013 foi a realização do meu primeiro evento, na minha cidade natal (Esmoriz). Foi muito bem, com uma boa participação e novas amizades (o mais importante do geocaching).

Terminado o ano, eis que chega o ano de 2014 e que belo ano. Uma bela casta.

Foi o ano das viagens pelos Açores. Tivemos a oportunidade de visitar enquanto equipa Teamjorgenses, as belas ilhas das Flores, Corvo, Graciosa e Terceira.

Todas estas ilhas nos marcaram pela sua beleza e singularidade. Não existem nos Açores duas ilhas iguais. E ainda bem. Todas contemplam uma beleza natural, que é difícil transmitir por palavras. Só visitando é que conseguimos ter uma noção da realidade.

Em todas estas ilhas tivemos a felicidade de praticar geocaching com outros geocachers. Tivemos a sorte de conhecer locais únicos: Furna do Enxofre, Caldeirinha de Pêro Botelho e Ilhéu da Praia (Graciosa), Caldeirão (Corvo), Lagoas, Poça das Patas e Cascata do Poço do Bacalhau (Flores), Gruta do Natal, Furnas do Enxofre, Algar do Carvão e Angra do Heroísmo (Terceira).

Caldeirão (Corvo)

 

Furna do Enxofre (Graciosa)

 

Mas o que viria a marcar o ano de 2014 e a colocar no mapa do geocaching nacional, a ilha de São Jorge foi o I Açores Geoadventure. 

 

I Açores Geoadventure (São Jorge)

 

Com a frase do Nuno na cabeça, lá me lancei ao desafio: tinha de superar o evento de 2013. Como posso fazê-lo? Trazer o maior número de geocachers até à nossa ilha.

Mas para isso é necessário um forte investimento. Quem devo contatar? A Secretaria Regional do Turismo.

Comecei a divulgar o evento para ver da receptividade da comunidade, ao mesmo tempo que elaborava o projeto para a Secretaria Regional do Turismo (obrigado Luís - Team Aventour).

As coisas foram evoluindo. Vários will attends foram feitos. A coisa estava a encaminhar-se bem. Neste entretanto apresentei o projeto à Secretaria Regional do Turismo e depois foi esperar. E esperar, esperar e a desesperar. E eis que a tão aguarda resposta: o projeto tinha sido aprovado.

A partir deste momento, o evento arrancou a todo o gás. Começaram-se a confirmar passagens, estadias, transportes, visitas, almoços, jantares e muito mais. O meu muito obrigado à Susana Soares (Via São Jorge). Foi incansável no seu trabalho.

Depois desta trabalheira toda, foi aguardar que o evento começasse.

E começou. Eis que chega ao dia 6 de Junho, e os participantes começam a chegar. Que comecem as festividades. E que festividades: visitas a todos os geossítios de São Jorge, canyoning, BTT, visita à fábrica do Queijo de São Jorge, trilhos pedestres (Serra do Topo - Caldeira de Santo Cristo - Fajã dos Cubres, para destacar um), observação de aves, visita ao centro de interpretação da Caldeira de Santo Cristo. Foram 5 dias muito bem passados. Uma nota: maior evento com um conjunto de geocoin e TBs (mais de 1000) nos Açores.

Mais do que palavras, fiquem com este excelente vídeo:

 

Happy [GeoAdventure 2014 @ São Jorge / Açores]

 

Obrigado ao Pedro (Peter) pelo excelente vídeo e a todos os participantes, por tornarem possível este GRANDIOSO evento. Agora sim, não sei se algum dia voltarei a fazer um igual.

 

I Açores Geoadventure - Geocoin Fest (São Jorge)

 

2014 foi sem dúvida um ano marcante e que ficará para sempre na nossa memória.

Em 2015, foi Geocaching, mais Geocaching e mais Geocaching. 

Finalmente, e com muita pena de não ter participado no Mega Love...Love Espinho, os astros alinharam-se e tive a oportunidade de participar no Mega Love...Love Aveiro. O nosso primeiro Mega.

Mais do que palavras ficam as imagens para mais tarde recordar. Obrigado a todos.

 

Love... Love Aveiro (Aveiro)

 

Josué e Cristina  (Aveiro)

 

Paulo, Susana e filhotas  (Aveiro)

Nestes 2 anos tive a oportunidade de fazer geocaching em 2 belos países: Inglaterra (Londres) e Itália (Veneza). Normalmente quando visito um país estrangeiro, toda a planificação é feita em função do que se pretende visitar, ou seja, os nossos gostos pessoais e o que as cidades tem para oferecer. Como complemento fazemos algumas caches que vamos encontrando pelo caminho e que num permitem colocar mais um belo souvenir no nosso perfil.

The Snail (Veneza) - 782 favoritos

Passeio de Gôndola (Veneza)

 

Capítulo 4: Que venham mais 10 (2016 - seguintes)

Estes 10 anos foram magníficos sem dúvida. Se os próximos 10 forem iguais, ficarei muito contente.

Para finalizar este capítulo, irei transcrever as minhas geo-resoluções e os meus geo-objetivos para 2016:

Geo-resoluções:

1) Passear em família e descobrir novos lugares, apreciando os mesmos, tirando fotografias para mais tarde recordar e desfrutar do nosso magnífico país.

2) Rever amigos feitos através do Geocaching e aumentar a minha lista de Geo Amigos.

 

Geo Objetivos:

1) Aumentar o número de caches prioritárias: Earthcaches, GC6, GPS- Vencedoras e Pioneiras

2) Aumentar o número de caches nas minhas badges favoritas: Aldeias Típicas, Faróis, Lusitani, Monumentos Megalíticos, Monumentos Nacionais, Ruin'Arte, Urbex e Concelhos Visitados

3) Concluir 2 projetos açorianos: Geo Tour Ilha Verde e Projeto Azores

4) Incorporar mais um souvenir

5) Visitar Santa Maria

6) Atingir a Milestone 1000

7) Acrescentar mais caches ao Gráfico Dificuldade/ Terreno

8) Realizar pelo menos 2 eventos fora de São Jorge

9) Aumentar o meu número de Trackables

10) Entrevistar para o Museu das Geocoins: TNT_Duck, danieloliveira, Madventure4x4, Butyo e Spicozo

 

Capítulo 5: Porque os números interessam

Gostei imenso de partilhar as minhas memórias com vocês. Espero que tenham gostado de as ler, tanto quanto eu gostei de as escrever.

Ao longo destes 10 anos tive o grande privilégio de conhecer alguns geocachers. A grande maioria transformou-se em verdadeiros amigos. Tive o privilégio de os receber em minha casa, tive o privilégio de ter a sua companhia em muitas caches que fiz e tive o privilégio de os acompanhar em muitas caches que fizeram em São Jorge.

Em nome da equipa Teamjorgenses, o nosso muito obrigado.

Assim e para terminar este texto que já vai longo, irei publicar a minha TVIF List (porque os números interessam):

 

_LostAngel_ -  3 Mares - AK team - Ana Ribeiro - ana_marta - Andre_G40 - Anj0s - anjomaco - Aventour - azi mute - Bravellir - BrunoDaniel - Cadete - Carlytos - carpica - Cátia&Noé - CaXadores - Citianer - Clamie - clcortez - cris.fx - Cruza-bico - CT2JPN - cucas - CuRvEE  - Daniel e Carina - Diana&Miguel - Dûce - dxfabu - eliasmachado - elsa/carlos - Família Radich - Família Santo Costa - Filetes_6 - fire4me - GeoBumblebee - Geo-gena - geojocas - Hugo_Barbosa - hulkman - isapteam - J_C - jasafara - Joao Pipoka - joom - JorgeBig/Sónia - jose pereira - Jotar&Rita Team - jpn19 - juhoney - juzita - ka.ruben - Katatudo - kidloco - KR Team - LL89 - luis serpa  - luissilva99 - Lusitana Paixão - m3gtr - macadju - malawi141 - marserbra - mateusvdr - MEAS74 - Mine all mine! - Misticspell - MitoriGeikos - mizaga - N.I.T.O - NaturFactor - nbmoura - netuseraz - NMarques79 - nunoazev - ordep_81 – Orientate - Os Forretas - PALHOCOSMACHADO - patinhas TT - pattertwig - paulohercules - pedro.b.almeida - Peter! - Pintelho - PIPELINE & Maria - ppscp - pricteixeira - prodrive - Prodrive Jr - ratitoo - Ribitas - rica5 - Ricardo Toste - rjpcordeiro - RuiJSDuarte - Sandra&AntonioPinto - sandrabotelho - Sandro7C - schindler.team - sd.nita - sei_lá - Silvana - simonsmith619 - smuchata - Spicozo - SurFreeMan - Taipina - Team Bai O Boi - Team DDPB - Team Gardunha - Team Marretas - team_GaipoTC - tostepedro - Ventaneira - Vic-team - xaelito - Xanaapinho - xptopt - zabelita

Peço desculpa se me esqueci de algum nome 

FIM

 

PS1: fica prometido uma atualização do artigo "Celebrando 10 anos de Geoaching" em 2026

PS2: TVIF (Teamjorgenses Very Important Friend)

 

Let's talk about Geocaching (São Miguel) 

 

Montanha do Pico (Pico)

 

Love...Love Espinho (São Jorge)

 

I Açores Geoadventure (São Jorge)

 

 

Tiago Bettencourt (Toranja) - Caldeira de Santo Cristo (São Jorge)

 

Flora e Gustavo - Casa do Caçador (Esmoriz)

 

Monday, 18 January 2016 14:50

Geocoin #007: Açores 2016 Geocoin

IRMANDADES DO DIVINO ESPÍRITO SANTO

 

Os Impérios do Divino Espírito Santo são um dos traços mais marcantes da identidade açoriano, constituindo um culto que para além de marcar o quotidiano insular, determina traços identitários que acompanham os açorianos para todos os lugares onde a emigração os levou. Para além dos Açores, o culto do Divino Espírito Santo está hoje bem vivo no Brasil (para onde foi levado há três séculos) e na América do Norte.

Nos Açores, uma das Irmandade de maior referência é a Irmandade do Divino Espírito Santo de São Carlos, em Angra do Heroísmo.

IMPÉRIO DO ESPÍRITO SANTO DE SANTA CRUZ

O Império do Espírito Santo de Santa Cruz é um império português localizado no lugar de Figueiras do Paim à freguesia de Santa Cruz concelho da Praia da Vitória e faz parte do Inventário do Património Histórico e Religioso da Praia da Vitória e remonta ao Século XX.

Trata-se de uma construção que apresenta uma planta quadrangular, com um único piso, rebocado e pintado de branco à com excepção dos elementos salientes da fachada que são pintados de azul, amarelo, vermelho e verde.

As fachadas apresentam três vãos cada uma, Vãos esses que são enquadrados por arcos abatidos, assentes em colunelos de secção circular. As janelas apresentam guardas de ferro fundido e são rematadas em arco quebrado. Os cunhais são formados por dois colunelos unidos. As fachadas são rematadas por uma platibanda com relevos apilastrados na vertical dos colunelos.

Os ângulos são pontuados por pináculos. Ao eixo da fachada principal há um frontão de forma curva e rematado nas extremidades por volutas, onde se lê a inscrição "IMPÉRIO DA CARIDADE". Tem ainda uma pomba do Espírito Santo e na parte de baixo da parede, ao centro, apresenta uma placa com um trevo de quatro folhas com a data "1954".

A despensa deste império apresenta-se com um corpo de desenho rectangular contínuo, encostado ao tardoz do império e perpendicular a este, apresentando duas fachadas simétricas nas frentes livres em ambos os lados do império. Tem apenas um andar e é rebocado e pintado de branco, com o soco, os cunhais, as pilastras, as cornijas, os elementos da platibanda e as molduras pintados de azul.

Os vãos centrais têm verga curva e são encimados por cornijas. As platibandas têm datas por extenso e rosetas em relevo. A cobertura apresenta-se com duas águas em telha de meia-cana de produção industrial. Neste império é possível observar-se as seguintes datas: Inscrições existentes nas platibandas da despensa "28 de Setembro de 1941" e "23 de Setembro de 1995". Inscrição no frontão do império: "1954". Por motivos de abertura de um arruamento este império e a respectiva despensa foram deslocados da sua implantação original, tendo sido movidos um pouco mais para o lado da sua posição actual.

Fonte: Wikipédia

 

FICHA TÉCNICA

NOME: Açores 2016 Geocoin

DATA: Janeiro de 2016

VERSÕES: Antique Gold, Antique Silver, Antique Copper e Antique Bronze

FORMATO: Retangular

TAMANHO: 44 mm

QUANTIDADES: 200 geocoins (50 Antique Gold, 50 Antique Silver, 50 Antique Copper e 50 Antique Bronze)

DESENHO: Rui Almeida (Kelux)

PRODUÇÃO: Rui Almeida (Kelux)

MENTOR: Pedro Silva (teamjorgenses)

ICON PRÓPRIO: Império da Caridade

RESERVAS: em lote de 4 geocoins (uma de cada material)

FOTOS:

 

Antique Gold

 

 

Antique Silver

 

 

Antique Copper

 

 

Antique Bronze

 

 

LINKS:

BD Portuguesas: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1OBB5XbfTHGH52QChu6PMkGr1of9DobARfQT8Meq7EsE/edit#gid=0

Tuesday, 01 December 2015 09:00

Geocoin #006: Madeira Geocoin

Geocoins de Madeira

Uma geocoin é uma moeda especial criada por geocachers ou outras entidades, tal como um cartão de visita. Tal como os Travel Bugs®, cada geocoin tem um número único, que permite que seja realizado o registo da viagem da geocoin, que pode ser de cache em cache, ou de mão em mão, entre amigos geocachers. Este pequeno grande pormenor torna cada geocoin numa peça única, não só pelo seu código, mas principalmente pelo trajecto que percorre, e pelas histórias que vai colecionando ao longo do caminho.

Antes mesmo de começarmos a desenhar/produzir geocoins, peças que valorizávamos mesmo antes de começarmos nestas andanças, adquirimos também as nossas coins, tendo hoje em dia uma pequena coleção de peças variadas. Irónicamente, a nossa primeira compra e também o nosso “primeiro amor” foi uma geocoin em madeira, a “Serra da Estrela Geocoin”, pois ficámos especialmente apaixonados pela simplicidade do material e pelo detalhe dos motivos da peça.

Mais tarde, quando começámos a desenhar as nossas primeiras geocoins, estas eram em metal, tendo por isso de ser produzidas por fornecedores externos. Se por um lado a produção não estava totalmente a correr de acordo com o nosso agrado, por outro tinhamos dificuldades em encontrar quem as produzisse com uma qualidade e preço, que fossem razoáveis, e justificassem no mercado português do Geocaching.

Depois de lançarmos algumas coins em metal, decidimos lançar algo também em madeira. Contactámos algumas empresas para a execução do projeto, e estranhamente após alguns telefonemas e emails, percebemos que não havia disponibilidade das empresas, para realizar este tipo de trabalho...Não satisfeitos, e como não somos pessoas de baixar os braços à minima contrariedade, resolvemos investigar formas de podermos realizar nós mesmos este tipo de projecto.  Percebemos que teriamos de investir algum dinheiro em máquinas da especialidade. E assim foi...em agosto de 2014, avançámos com a compra de uma máquina, onde até hoje, temos produzido inúmeros trabalhos para o Geocaching e não só.

O contraplacado foi a nossa primeira aposta na escolha do material para as geocoins, mas verificámos que o material não permitia que as peças ficassem apresentáveis, tendo escolhido como alternativa o MDF, que nos permitia criar peças mais perfeitas, com mais tonalidades e também mais resistentes.  

A nossa primeira geocoin acabou por ser em MDF, a geocoin "CORD 812", que já tinha sido lançada por nós anteriormente, na versão de metal.

De momento, já se encontram lançadas cerca de vinte 20 geocoins, desde as simples geocoins em 2D como também em 3D, tendo elevando o significado de geocoin a um nível um pouco mais elaborado.

Nos nossos trabalhos temos utilizado vários materiais, desde o contraplacado, MDF, acrílico, cartão, madeiras várias, vinil, vidro...Não nos limitamos ao que já conhecemos, gostamos de experimentar novos materiais e técnicas. Quem nos conhece sabe que estamos sempre disponíveis às ideias dos nossos clientes. Adoramos dar asas à imaginação e por em prática ideias “out of the box”. Em relação à geocoins que produzimos, em qualquer altura podemos reproduzir um ou mais exemplares, dai não existir um número de exemplares pré-definidos.

Recentemente foi criada uma página no facebook para dar a conhecer as geocoins de madeira produzidas em Portugal, como já se verifica noutros países. (https://www.facebook.com/GPM-Geocoins-Portuguesas-de-Madeira-1628311437446172/)

 

FICHA TÉCNICA

DESENHO: Ricardo Mendes

PRODUÇÃO: Orientate Geocaching Shop

 

NOME: CORD 812

FORMATO: Irregular (2D)

MENTOR: Ricardo Mendes (OrientateTeam)

 

 

 

 

 

 

 

NOME: PPT Bajouca

FORMATO: Irregular (2D)

MENTOR: Jorge Dias (GeoDiasPT)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: ALP Team

FORMATO: Redonda (2D)

MENTOR: Equipa ALP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Rádio Antigo

FORMATO: Irregular (3D) + Irregular (2D)

MENTOR: Ricardo Mendes/Sofia Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Guitarra Portuguesa

FORMATO: Irregular (2D)

MENTOR: Ricardo Mendes/Sofia Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Geogang Coin

FORMATO: Redonda (2D)

DESENHO: Geogang

MENTOR: Melga

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Queijo de São Jorge

FORMATO: Irregular (3D)

MENTOR: Pedro Silva (Teamjorgenses)

ICON PRÓPRIO: Sim

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Minions

FORMATO: Irregular (2D)

MENTOR: Adriano Silva (Neiaeadry)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Ilha da Madeira

FORMATO: Irregular (2D)

MENTOR: Paulo Freitas

 

NOME: Sporting

FORMATO: Irregular (2D)

MENTOR: Paulo Freitas

 

NOME: Juventude de Gaula

FORMATO: Regular (2D)

MENTOR: Paulo Freitas

 

 

 

NOME: LCMATOS + IMGONÇALVES

FORMATO: Irregular (2D)

MENTOR: Luís Matos (LCMATOS)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Geo Cadaval

FORMATO: Irregular (2D)

DESENHO: Pedro Cadaval

MENTOR: Pedro Cadaval (GeoCadaval)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Land Rover

FORMATO: Irregular (2D)

MENTOR: Wolf&Kitty (Wolf&Kitty)

 

 

 

 

 

 

NOME: Star Wars Interceptor

FORMATO: Irregular (3D)

MENTOR: Ricardo Mendes/Sofia Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Team GOMA

FORMATO: Irregular (2D)

DESENHO: Ricardo Mendes/Luís Matos

MENTOR: Luís Matos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Trackables à solta na mata da machada

FORMATO: Irregular (2D)

DESENHO: Luís Brázio

MENTOR: Luís Brázio

 

 

 

 

 

NOME: Volante TML89

FORMATO: Irregular (2D)

DESENHO: Luís Matos

MENTOR: Luís Matos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Forcão

FORMATO: Irregular (3D)

DESENHO: Ricardo Mendes/Katty Ferreira

MENTOR: Katty Ferreira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Homenagem aos que partiram cedo demais

FORMATO: Irregular (2D)

DESENHO: Ricardo Mendes/Sofia Oliveira

MENTOR: Ricardo Mendes/Sofia Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Muggle

FORMATO: Irregular (2D)

MENTOR: Andreia Castanheira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Ponte dos Carcavelos - Aveiro

FORMATO: Irregular (3D)

MENTOR: Ricardo Mendes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Amigos do Geocaching

FORMATO: Irregular (2D)

MENTOR: Fábio Freitas (Mendes&Freitas)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Mendes&Freitas Geocoin

FORMATO: Quadrada (2D)

DESENHO: Fábio Freitas

MENTOR: Fábio Freitas

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Trackable JCA78

FORMATO: Quadrada (2D)

MENTOR: Cátia Preguiça

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Jipe Land Rover

FORMATO: Irregular (3D)

MENTOR: Ricardo Mendes/Sofia Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOME: Mação Geocoin

FORMATO: Irregular (2D)

MENTOR: Luís Matos

 

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