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É claro que o geocahing actualmente faz parte da minha vida, pois a qualquer lado que vá tenho sempre em mente as caches que por ali poderei ou poderia procurar, sem nunca dispensar uma consulta no equipamento de navegação.

Os Geo Bike Tour são, já, um dos teus maiores projectos a nível de eventos, contando já com 4 passeios em BTT que decorrem/decorreram nos mais diversos locais, incluindo um GBT planeado para acontecer em Espanha. Achas que a internacionalização deste conceito é o próximo passo?

Bem… eu sou um apaixonado pelo Gerês e sua envolvência.
O evento a realizar à Minas da Sombras, já está publicado, só falta mesmo é chegar a data. Mas, tenho outros projetos GBT, em fase embrionária, que poderão saltar a qualquer momento.

Quanto à internacionalização, podemos considerar que o meu primeiro GBT “In Geira - Gerês” foi internacional, ou seja, teve início em Terras de Bouro - Portugal e terminou em Espanha, nas piscinas termais de Lóbios, onde no final nos pudemos relaxar com um banho termal, completamente gratuito, tal-e-qual como irá acontecer no próximo GBT à Minas das Sombras.

A tua experiência no mundo do BTT parece ser já longa. Como planeias os percursos para estes eventos? Tens em conta alguma rota já pré-demarcada ou procuras adaptar essa rota para passar pelo maior número de caixinhas possíveis?

De certo modo, sim! No caso da GBT da Geira - Gerês, uns tempos antes do evento tinha andado, de bicicleta, a colaborar com o 2par e com o amartinar, a plantar as caches do trilho da Via Nova XVIII, e por achar o percurso fantástico, entendi que também o deveria partilhar com outros geocacheres adeptos das bikes, em que a visita fosse na forma de,  juntando o útil ao agradável, que são as cache e as bicicletas, ao qual me senti congratulado pela adesão que teve.


Focando-nos na “Ecovia do Rio Lima “, qual o grau de dificuldade do percurso? É um evento para toda a família ou só para geocachers mais treinados? Quais os requisitos necessários?

Este GBT, como os outros, são eventos do tipo passeio convívio, ou seja, a ideia da competição está colocada fora de hipótese. A finalidade é, encontrar caches, pedalando.
Por se tratar de um percurso de eco pista, apesar da dificuldade do terreno ser baixíssima, no entanto temos de ter em conta a distância a percorrer, que se vai aproximar dos 30 Km de distância total, embora terá muitas paragens pelo caminho.
Estamos em negociação com um carro vassoura, o que seria importante para qualquer imprevisto.

Qual a duração prevista do evento? Tens algumas surpresas planeadas?

Não há um tempo estimado para a realização desta aventura. Vamo-nos deixar levar pelo tempo, e desfrutar o momento ao máximo.
As surpresas previstas são, para quem não conhece o local, é a paisagem com que nos vamos deparar em todo o percurso.


Este percurso, em particular, contempla a passagens por algumas caches? Quais as que se destacam?

Conheço perfeitamente este Percurso, no entanto as cache que podemos encontrar foram colocadas recentemente, pelo que ainda não tive oportunidade de as visitar. Mas, posso adiantar que esta ecopista tem locais fantásticos.

A Ecovia do Rio Lima é constituída por 5 Percursos. Este evento foi programado para conhecer todos os percursos? Queres descreve-nos estes lugares e em que diferem?

Apenas nos vamos restringir ao percurso que liga Ponte de Lima a Ponte da Barca, que são duas vilas extremamente fantásticas, por as quais eu sinto um certo carinho.
Esta ecopista situa-se na margem esquerda do Rio Lima. Vamo-nos deparar com cenários de densa vegetação, moinhos, parques de diversão, parques de merendas, praias fluviais, pontes, fontes, zonas de pesca de lampreia e sempre com o rio a acompanhar-nos a escassos metros da ecopista.

Que palavras de incentivo deixas aos geocachers que ainda não fizeram o will attend?

Não percam este momento único de juntar Bikes e Caches, num trilho no mínimo “fabulástico” Aproveitem também para que vos sirva de preparação para o seguinte GBT que se realizará, no trilho da Mina das Sombras entre outros que se encontram em projeto embrionário.

Agora resta-nos esperar que S. Pedro não abra as torneiras.


Luís, obrigada pela colaboração.