Sejam muito bem-vindos à décima sétima edição da Azores Logbook, a publicação mensal que vos irá relatar tudo o que se passou no primeiro mês do ano de 2019, nos Açores, em termos de Geocaching.
Começamos por informar os nossos leitores que alteramos os critérios para a cache em destaque no que diz respeito ao ano de 2019.
Assim, iremos destacar, no início de 2020, o conjunto de caches que mais impacto causaram em 2019 e não mensalmente como até agora.
Entendemos que com esta mudança conseguiremos com mais rigor destacar as caches que efetivamente merecem realce, isto porque existirá um período maior para analisarmos as visitas e os favoritos que cada geocache irá receber.
Na nossa rubrica “Geo-Atividade”, vamos falar acerca do destaque que a geocache Pérola Atlântica mereceu em vários órgãos de comunicação social, no Arquipélago dos Açores. Esta letterbox, que mostra vários pontos da vila de São Sebastião, tem ajudado a promover esta localidade, facto que não passou ao lado dos media regionais.
Como habitualmente, iremos referir os eventos que ocorreram nos Açores neste primeiro mês do ano.
Vamos ainda, na nossa rubrica “Cache Histórica”, apresentar-vos um texto do owner original da cache Atlantis [Pico], uma das geocaches mais emblemáticas dos Açores, visto estar localizada no topo da montanha da Ilha do Pico.
Assim, o Pedro Cardoso, um dos pioneiros do geocaching em Portugal, vai falar-nos um pouco acerca deste projeto que viu a luz do dia no já longínquo ano de 2004.
Terminaremos a Azores Logbook com todas as caches publicadas em janeiro, nos Açores.
Votos de uma excelente leitura.
Bárbara Sousa (BaSousa), Henrique Bulcão (Wessel1985), Luís Serpa (luis serpa), Pedro e Susana Silva (ordep_81) e Ricardo Brasil (Spicozo)
O projeto de geocaching desenvolvido na vila de São Sebastião, ilha Terceira, que teve o seu ponto alto com a publicação da letterbox Pérola Atlântica, esteve em destaque em vários órgãos de comunicação social açoriana. Sem dúvida, uma iniciativa louvável, que muito dignifica esta atividade nos Açores. Podem consultar o artigo completo do jornal Diário Insular aqui e a reportagem da RTP Açores aqui.
Neste primeiro mês de 2019, realizaram-se 11 eventos no arquipélago açoriano, merecendo destaque os 4 que ocorreram no primeiro dia do ano e que proporcionaram um souvenir digital a quem neles compareceu.
Assim, logo depois das doze badaladas, o geocacher PALHOCOSMACHADO organizou o evento HELLO 2019 !!!. Poucas horas depois, o geocacher mcassis juntava os amigos em mais um GeoBreakfast VII - Benvenuto 2019.
Mantendo a tradição, os geocachers ivan4, rjpcordeiro & schindler.team puseram de pé mais um Os geocachers não sabem nadar #6.
Enquanto isso, em Angra do Heroísmo o geocacher ordep_81 estreava uma iniciativa semelhante (Geo-Banhoca 2019 - O primeiro banho do ano).
No dia 3, o geocacher PALHOCOSMACHADO organizava mais um FRIENDSHIP PORTUGAL/GERMAIN V e no dia seguinte, em conjunto com o ClubedeGeocachingESL levava a cabo o GEOBREAKFAST #40, a que se seguiram no dia 9, o GEOBREAKFAST #41, no dia 16, o GEOBREAKFAST #42, no dia 23, o GEOBREAKFAST #43 e no dia 30, o GEOBREAKFAST #44.
No dia 26, o geocacher ordep_81 juntou a comunidade para a primeira Angra Geo-Tertúlia I.
Atlantis [Pico] [GCK1JY] by pcardoso adopted by JPOliveira
346 
89 
61%
Enquanto biólogo, fui, ao longo dos anos, vivendo em vários locais do país e do mundo. Uma dessas paragens foi nos Açores, mais concretamente na Ilha Terceira. Como geocacher, fazia sempre questão de colocar uma cache nos lugares que ia conhecendo, pelo que os Açores não foram exceção.
Sendo amante de montanhas, a escolha óbvia recaiu sobre a Montanha do Pico, pelo que na minha primeira subida, em 2014, deixei lá o container. Como curiosidade, posso referir que essa subida foi feita a pé, desde o nível do mar (Cais de São Roque), dormindo na cratera e subindo ao piquinho ao nascer do sol, onde o container foi deixado.
Desde então, subi-a mais seis vezes, incluindo uma no inverno, quando o gelo na caldeira quase me impediu de sair dela, foi uma hora a escavar degraus pela parede acima. A última vez foi na companhia de família e amigos, incluindo a Lusitana Paixão e o prodrive, em julho de 2016.
O principal objetivo que tinha quando coloquei uma cache neste local era proporcionar aos geocachers uma experiência única, neste local de características muito próprias.
Quando deixei os Açores, resolvi dar a cache para adoção, uma vez que deixou de ser possível assegurar a manutenção da mesma.
Nos dias de hoje e devido à imensa proliferação de caches, tornando muito difícil a seleção das melhores sem algum trabalho de casa, e também devido a razões de ordem pessoal e profissional, o geocaching deixou de ser uma atividade na qual dispenso muito do meu tempo.
Pedro Cardoso (pcardoso)
Para a execução desta edição da Azores Logbook, contámos com a colaboração dos geocachers elsa/carlos, pcardoso e prodrive. O nosso obrigado a todos eles.
