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24 January 2012 Written by  António Almeida

Balanço de Brancos - WB

Dependendo do assunto que pretendes fotografar, as cores podem adquirir tonalidades diferentes das reais. Sob a luz duma lâmpada florescente uma parede branca adquire uma tonalidade azul e debaixo duma lâmpada de tungsténio (a tradicional lâmpada incandescente) a mesma parede branca já adquire tonalidades amarelas.

Biologicamente os nossos olhos conseguem interpretar corretamente esta situação sabendo identificar a parede com tonalidade amarela como sendo na realidade branca mas o memo já não se pode dizer para o equipamento fotográfico digitais. Antigamente, nos equipamentos de fotografia analógica, a solução passava por utilizar diversos filtros óticos ou filmes apropriado para as diferentes situações. Hoje, com os equipamentos digitai, tudo é bem diferente graças a um processo denominado por Balanço de Brancos (WB – do inglês White Balance)

Essencialmente o WB é o processo de remoção de cores não reais com o fim de tornar os brancos os assuntos que realmente são brancos aos nossos olhos ajustando as restantes cores de acordo com o “filtro” utilizado de forma a encontrar um equilíbrio. Os equipamentos digitais possuem, como em quase tudo, um modo automático de WB mas muita vezes é enganada relutando em imagens com tonalidade anormais – é o caso de fotografias a noite na rua debaixo das lâmpadas de mercúrio – relutam inevitavelmente em composições num inestético amarelado no lugar das reais tonalidades.

Temperatura da cor

Para melhor compreenderes este conceito do WB, é necessário que entendas em primeiro a uma característica natural das cores – a sua temperatura. A temperatura das cores é medida em Kelvin (K) sendo mais elevada nas tonalidades azuis e mais nos amarelos e vermelhos. À primeira vista isto pode parecer esquisito até porque tens a ideia que o azul do gelo é mais frio que o amarelo do fogo. A razão desta “contrariedade” tem a ver com o comprimento de onda de cada cor que diminui do vermelho para o azul sendo que nas radiações eletromagnéticas (a luz) a energia aumenta inversamente ao seu comprimento de onda, mas isto são outras cantigas.

Balanço de Brancos a 5500 K (Luz dia)

Balanço de Brancos a 2500 K (Tungsténio)

WB predefinidos

Todos os equipamentos fotográficos digitais possuem balanço de branco predefinido para a maioria das situações que aconselho vivamente a sua utilização (RTFM):

  • Auto

    Uma vez mais estás a delegar o trabalho de “adivinhação para o equipamento”. Muita vezes os resultados até são interessantes ma por outras… O melhor é uma escolha adequada.

  • Sombra

    Normalmente a composição à sombra relutam em imagem azulada em vida. Usa este método para imagens mais quentes e vivas. A utilização deste método no nascer ou pôr-do-sol reluta em composições mágicas. Bastante interessante para composições de Outono.

  • Céu Nublado

    Está visto para que serve! Este modo, semelhante ao anterior mas menos intenso, aquece a imagem com tons amarelos resultando muito bem em imagens mais viva neste cenário.

  • Céu limpo

    Este será o método a utilizar nos dias soalheiros ou na fotografia com o sol na vertical. É no início da manhã e final de tarde que e conseguem as composições mais rica em core que transmitem vida.

  • Flash

    Utiliza este método sempre que fotografares com pouca luz.

  • Fluorescente

    Neste método o equipamento irá equilibrar a core para reduzir a tonalidades azulado típico da fotografia com esta fonte de luz.

  • Tungsténio

    É precisamente o método oposto ao anterior. Aqui o equipamento irá contrariar a tonalidade amarela criada pelas tradicionais lâmpadas incandescente ou até memo a composições com iluminação da lâmpada de mercúrio existente na iluminação pública.



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