Medir a luz
Com este parágrafo não te vou ensinar nada de novo mas vou contextualizar a importância das noções deste artigo para o sucesso de bons trabalhos fotográficos. Quando utilizas o termo fotografia, estás, na sua essência, a referir-te a imagens desenhadas com luz, fotões. Tal como um pintor que trabalha com tintas, o derradeiro segredo para realizares fantásticos quadros fotográficos consiste em saberes fazer uma correta análise da luz que observas e criares a derradeira imagem com a ideal exposição luminosa.
Confuso? Não desesperes, eu ajudo!
O primeiro passo para conseguires a luz ideal é saber a quantidade de luz que no momento atravessa a lente e alcança o sensor. A tua máquina possui um pequeno dispositivo que mede esta luz, o fotómetro, apresentando-te os resultados sob a forma duma escala semelhante a estas presentes na imagem seguinte.
A apresentação da Escala de Exposição, o instrumento de referência que deverás utilizar para medir a luz, depende do fabricante das máquinas mas normalmente apenas é apresentado em Modo Manual [M] e alguns dos outros modos automáticos ou semiautomáticos. Sim! É isso, RTFM!
Esta escala é calculada de acordo com a leitura de luz pelo fotómetro, o triângulo de exposição e mais alguns fatores como a compensação de exposição mas que para já não interessa mexer.
O teu objetivo será colocar o ponteiro no zero da escala aumentando ou diminuindo a Abertura, Velocidade e Sensibilidade ISO para que a fotografia resultante fique bem equilibrada de luz ou resultará numa imagem subexposta (escura) ou sobrexposta (clara, “queimada”). Em cenários “normais”, sem grandes contrastes entre as sombras e luzes altas, o método usual de mediar a luz que existe no equipamento é suficiente para bons resultados, mas existem situações que exigem a tua intervenção para fotografias perfeitas.