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geOeste #2
11 September 2016 Written by  Geocacheter

geOeste #2

No artigo anterior, foram apresentados os 12 concelhos do Oeste, a nível histórico, cultural e gastronómico.

Os fogos não têm dado tréguas e infelizmente lavram o país de norte a sul e ilhas. 

Nesta edição, como forma de reconhecimento do trabalho incansável dos Bombeiros Voluntários, decidimos dar a conhecer as corporações das 12 sedes de concelho do Oeste, apresentando o historial de cada uma delas.

Por outro lado, está a ser realizada uma acção que prima pela colocação de uma geocache junto a cada corporação de Bombeiros Voluntários ou na sua área limítrofe, como forma de homenagear todos aqueles que se privam de estar com os seus entes queridos em prol de auxiliar o próximo com o lema “Vida por Vida”. Na próxima edição da geOeste, estas geocaches serão apresentadas em cada um dos concelhos.

Um grande BEM HAJAM, Bombeiros Voluntários do Oeste assim como a todos os Bombeiros por este mundo fora.

Serão também referenciadas novas geocaches, assim como também  algumas de relevância em cada concelho, os eventos que ocorreram na nossa região, e também as geocaches nomeadas e finalistas dos Prémios GPS2015.

 

 

 

Alcobaça

 

 

Associação dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça


A fundação da Associação dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça remonta a 1 de Maio de 1888. Nessa altura foi adquirido o primeiro equipamento compatível com o tempo e com as receitas disponíveis. Desse equipamento ficou para a posteridade uma bomba de caldeira francesa, accionada manualmente por seis homens e abastecida com água transportada em cântaros de barro.

Segundo relatos Populares, mas sem que se possa provar documentalmente, a primeira sede dos Bombeiros terá sido na Rua Frei António Brandão, a cerca de 50 metros do actual quartel.
 Em Janeiro de 1936, os Bombeiros Voluntários de Alcobaça acabavam de adquirir um "chassis longo", de oito cilindros para um novo pronto-socorro e iniciavam-se os trabalhos para a sua alteração. Por essa altura, haviam sido eleitos novos corpos gerentes, empenhados em apetrechar a corporação com equipamento moderno. (Presidia à Assembleia Geral, Tomaz Pereira da Trindade e à Direcção, o Dr. António José de Almeida e Sousa).

No dia 1 de Maio de 1939, nas comemorações do 51º aniversário desta Associação de Bombeiros Voluntários, foram inaugurados no quartel, os gabinetes da Direcção, de leitura, o ginásio e o dormitório.

A 29 de Novembro de 1941 a Corporação inaugurou uma auto-maca vinda de Lisboa, da qual foi madrinha de baptismo a Sraª D. Maria Manuela Campos Carolino (filha do Presidente da Câmara da altura , Sr. Manuel da Silva Carolino), facto este que levou ao baptismo da  auto-maca de “Nela” (claro está, por ser o diminutivo de Manuela).

O grande sonho dos Bombeiros de Alcobaça, durante muitos anos, era a construção de umas novas instalações.

O espaço onde anteriormente estava instalado o antigo quartel era propriedade da Câmara Municipal, era exíguo para as necessidades, tinha pouca operacionalidade e mostrava-se muito degradado. Comprova este facto que algumas das viaturas tinham de ficar estacionadas na rua por falta de espaço. Os Bombeiros esperavam uma auto-escada não sabendo onde colocá-la, assim como auto-tanques com que a Corporação iria ser dotada num futuro muito próximo. Neste caso, a passagem do sonho à realidade foi muito vagarosa. Houve um primeiro projecto da construção do Quartel na antiga central eléctrica. Levantaram-se problemas com a Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais que vieram contribuir para a morosidade da construção das novas instalações.

Mais tarde, em 1975, a Direcção desta Associação tomou conhecimento de que a Câmara lhes tinha destinado um terreno para a construção do novo Quartel de Bombeiros na recém adquirida Quinta da Conceição.

Foram accionados os mecanismos necessários para que fosse iniciada a sua construção. Finalmente, depois de tantos problemas e processos burocráticos, no dia 3 de Abril de 1993 foi inaugurado o actual Quartel dos Bombeiros.

Esta Corporação de Bombeiros, visto que Alcobaça está fortemente ligada à ordem de Monges de Cister,  são apelidados dos “Monges de Agulheta”

Novas Geocaches: "Fim do Mundo", "Escola Primária do Acipreste", "Fruta faz bem à saúde", "Igreja do Acispreste"

Geocaches Nomeadas para os prémios GPS2015: "Vale do Mogo" - 24ª classificada - distrito Leiria

 


 

Alenquer

 

 

 Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alenquer

 

Após intensa pesquisa, conseguimos obter pouca informação acerca desta Corporação.

Foi fundada a 22 de Abril de 1937.

O comando desta Corporação de Bombeiros, desde 2013, está a cargo do Comandante Rodolfo Batista.

Opera em 11 Freguesias para um número de 42.932 habitantes.

Dispõe de 36 viaturas e de um efectivo de 124 operacionais.

Foram realizados contactos a solicitar o seu historial, mas, infelizmente até à presente data não nos foram remetidos.

Faremos a actualização referente a esta Corporação de Bombeiros logo que nos sejam enviados os dados.

Novas Geocaches: "Meca da Estremadura", "Santo António do Camarnal", "Ederzito", "The Giant Old Tree - Carnota", "Palaios"

 

 

Arruda dos Vinhos

 

 

Associação de Bombeiros Voluntários de Arruda dos Vinhos

 

No dia 10 de Junho de 1889, um grupo de Arrudenses (naturais de Arruda dos Vinhos) conscientes da necessidade do preenchimento de uma lacuna até então existente na sua terra, decidiu juntar-se e organizar uma Corporação de Bombeiros Voluntários. Em simultâneo foi fundado também o respectivo Órgão Associativo, capaz de suportar logística e materialmente esse Corpo de Salvação Pública. Desta forma nasce a Associação de Bombeiros Voluntários de Arruda dos Vinhos.

Não terá sido uma ideia original, uma vez que em diversas localidades, mais necessitadas ou evoluídas, havia sido já implementada tal iniciativa, forçosamente nascida da premente necessidade dos povos em se defenderem, de uma forma sistemática e organizada, das grandes calamidades públicas, nomeadamente do grande inimigo dos centros urbanos, o fogo, claro está.

Desconhece-se, anteriormente à data de 10 de Junho de 1989, a existência de algum agrupamento de pessoas que se dedicassem, de modo organizado, às tarefas de extinção de incêndios e de outras tragédias neste concelho, que possa ser considerado percursor do actual Corpo de Bombeiros Voluntários. Deduz-se que tal agrupamento não existia, visto que era tradição em Portugal,  os vizinhos reunirem-se sob a convocação da autoridade, normalmente pelo Regedor da Paróquia, apenas em alturas de catástrofes públicas ou particulares, para colaborarem, ocasionalmente, nos trabalhos de debelação dos acidentes ocorridos.

Os Arrudenses sentiram a necessidade de adaptar a sua terra às novas filosofias humanas e sociais, onde a preservação das vidas e dos bens dos seus semelhantes fossem salvaguardados de maneira mais cuidada e estruturada.

A fundação da Associação dos Bombeiros Voluntários de Arruda dos Vinhos surge como obra de relevante interesse social no contexto local em que se encontra inserida.

Este exemplo de altruísmo, espírito de iniciativa e de solidariedade humana que legaram esses homens, cujos os seus nomes, infelizmente são desconhecidos, mas que perduram como pioneiros de uma obra tão cheia de generosidade, quanto socialmente meritória.

A geOeste está a desenvolver um projecto, a curto/médio prazo, denominado "Geocaches@Arruda", com o objectivo de "semear" algumas geocaches em locais representativos desta Vila. Após pesquisa, foi detectada a ausência de geocaches na sua área urbana. Pensamos que o que temos de bom e importante é de ser referenciado. Iremos desenvolver esforços no sentido de colmatar esta lacuna.

 

 

Bombarral

 

 


Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Bombarral

 

A 27 de Outubro de 1920, na reunião da Associação Comercial do Bombarral, foi proposto por António Joaquim Pinheira que se tratasse da criação do Corpo de Bombeiros.

Esta ideia começou a tomar forma com a convocação de uma reunião conjunta com todas as colectividades locais e ainda com um representante do jornal "O Concelho do Bombarral".

No dia 21 de Março de 1921, realizou-se essa reunião e dela foi nomeada uma comissão composta por sete elementos com os poderes necessários a organizar a Corporação. Desta comissão organizadora fazia parte Tomás Conceição Rosado que decidiu aplicar os 1.200$00 da verba entretanto recolhida, na compra de uma quota da Empresa Bombarralense de Electricidade Lda., alegando que a passaria para o nome da Associação assim que esta estivesse legalmente formada.

O 1.º acto da Associação, foi a aprovação dos seus estatutos, pela comissão organizadora, a 5 de Outubro de 1924.  Ainda nesse ano, mas mais tarde (26 de Dezembro) foram os Estatutos aprovados pelo Governador Civil do Distrito de Leiria, ficando definitivamente ultrapassadas as dificuldades para a sua legalização.

A primeira Assembleia Geral para eleição dos Corpos Gerentes realizou-se em 6 de Março de 1925, e a 20 do mesmo mês, reuniu a 1.ª Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Bombarral - Corpo de Salvação Pública. O Corpo Activo dividia-se então em três secções: a secção combatente, a secção de saúde e a secção feminina da Cruz Roxa cuja presidente era Maria Emília Martins Coimbra. A Corporação tinha como Comandante o engenheiro João Maria Bello de Morais que entrou na Associação em Março de 1925 para formar o Corpo Activo e tinha como Chefe Adjunto do Comando Evaristo Judicíbus.

Os primeiros tempos foram marcados por grandes dificuldades económicas. Todos trabalhavam para a angariação de associados que, por sua vez, também tinham dificuldades em pagarem a quota.

O primeiro quartel provisório foi no átrio do Teatro Eduardo Brazão.

As reuniões da Direcção faziam-se umas vezes na residência de Bello de Morais, outras no salão do Teatro Eduardo Brasão e outras ainda, no escritório da firma Garrudo & Ramos Lda.

A Direcção tentava equipar o Corpo Activo, tendo deliberado, a 28 de Maio de 1925, comprar uma escada Crochet .

Foi pedido ao Ministério da Guerra, a 14 de Maio de 1925, um chassis de automóvel a fim de ser montado um carro pronto-socorro.

Ainda nesse mesmo ano, a 9 de Outubro, comprou-se a moto-bomba Delaye, possível através de um empréstimo monetário de António Pereira Bernardino.

Entretanto, o átrio do Teatro Eduardo Brazão tornava-se pequeno para albergar todo o material dos bombeiros, por isso, Ramiro de Magalhães, em Janeiro de 1927, cedeu uma das dependências do seu edifício enquanto não se conseguisse casa mais apropriada.

A Associação na altura possuía um auto pronto-socorro, a bomba manual Flaud, e dois carros auxiliares adquiridos por intermédio da Câmara Municipal do Bombarral à sua congénere de Lisboa.

Actualmente o quartel dos Bombeiros situa-se na Praça da República, possuindo diversas viaturas de incêndio, de saúde e de  apoio, as quais, permitem uma capacidade de resposta no combate a incêndios, acidentes, bem como o socorro e transporte de sinistrados e doentes, incluindo a urgência pré-hospitalar.


Nova Geocache: "Parque de Merendas da Baleeira",

Geocaches Nomeadas para os prémios GPS2015: "O Livro Perdido" - 14ª classificada - distrito Leiria, "The Headless Horseman" - 18ª classificada - distrito Leiria, "TB Hotel Escaravelho" - 19ª classificada - distrito Leiria, "Bombarral já ali..." - 28ª classificada - distrito de Leiria

 

 

Cadaval

 

 

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval

 

No final da grande Guerra de 1914-1918 os Homens sentiram a urgente necessidade de se unirem e criarem Corporações de Socorros Mútuos, Bombeiros, etc.

Foi também derivado à grande acção desenvolvida pela imprensa que as populações ainda mais se aperceberam da necessidade em se fundarem esses “ Grupos Humanitários”.

Em fase desse movimento nacional, não podia o Cadaval ficar indiferente, e até os mais novos se interessaram.

Em boa-hora, o presidente da Câmara Municipal do Cadaval, Sr. Anselmo Carneiro da Silva, se antecipou e propôs à Câmara a compra de uma bomba, que viria a ser o fermento da nossa corporação.

Veio então uma bomba manual, que ainda hoje existe no espólio do Corpo Activo dos Bombeiros da Ajuda de Lisboa.

Começaram de seguida as inscrições para o “ Corpo de Bombeiros Voluntários”.

Depois de muitas reuniões, chegou o grande dia (21 de Maio de 1921), a data da fundação da Nossa Associação.

Foi uma festa que fez sentir orgulhosa a população do Cadaval e especialmente todos que, de boa vontade, para ela contribuíram.

Foi primeiro Comandante, Júlio Máximo Pereira da Silva, seguindo-se-lhe os Srs. Anselmo Carneiro da Silva, Graciano Siopa e Boaventura Duarte.

Naquela época uma associação destas servia para todos os fins e foi ela que passou a promover todas as festas da sede de concelho.


Em seguida, nasceu o Grupo Dramático que logo começou a actuar angariando fundos para a construção de um “Quartel”, nascendo logo também a ideia de, em anexo, se construir uma sala de espectáculos.

Tudo se construiu com o contributo auferido das récitas, festas  e também da ajuda da "Boa-Gente” de que, felizmente, sempre o Cadaval foi dotado.

Em 1926 foi lançada a primeira pedra para a construção do edifício, tendo durante a construção havido várias contrariedades e só uma vontade férrea ajudou a continuar em frente.

Uma das coisas que mais desgostou aquele punhado de bravos homens, foi, quando da aquisição de alguns milhares de adobes para a construção, estes estavam em estaleiro na Avenida, quando menos se esperava, surgiu uma trovoada, seguida de uma tromba de água, que desfez a maior parte do trabalho e levou os adobes.

Tudo, ou quase tudo, estava perdido menos a vontade férrea das pessoas em continuar a ir para a frente.

Mas há males que vêm por bem, dado que os adobes que restaram da tragédia, serviram para alertar da fraca consistência duma construção feita daquele material, e, logo surgiu a ideia da construção ser realizada em pedra.

A Câmara comprou o moinho das eiras para demolição e oferece a pedra, e a ajuda da população foi incalculável, neste campo.

Mais tarde comprou-se uma máquina para o cinema e as respectivas cadeiras. O cinema começou a dar rendimento, mas o progresso é tremendo e é preciso acompanhá-lo.

Apareceu o cinema sonoro e a nossa máquina teve de ser substituída, a fim de proporcionar ao público um melhor ambiente, o que na altura custou 240 contos.

Actualmente dispõe de um quadro activo composto por cerca de 60 elementos, bem como de 23 veículos operacionais que garantem as solicitações do concelho.

Novas Geocaches: "#1# Pôr do Sol", "#2# Pôr do Sol", "#3# Pôr do Sol", "#4# Pôr do Sol", "#5# Pôr do Sol", "#6# Pôr do Sol", "#7# Pôr do Sol", "#8# Pôr do Sol", "#9# Pôr do Sol", "#10# Pôr do Sol", "Lenda do Homem das Neves", "Morpheu", "Penedo dos Ovos", "Fonte das Barreiras"

Eventos:  "GeoTertúlia" (evento realizado por GeoCadaval) com periodicidade mensal, no qual se reúnem geocacher's para falar, claro está, de geocaching e não só, partilha de TB's e Geocoin's, "CP@M'16 - Bem vindos Meet&Greet" (evento realizado por GeoCadaval), recepção dos participantes no MEGA Evento CampingParty@Montejunto'16, "CP@M'16 - Good-Bye Event" (evento realizado por GeoCadaval) despedida dos participantes no MEGA Evento CampingParty@Montejunto'16.

MEGA Evento: "CampingParty@Montejunto'16" (evento realizado por GeoCadaval & Friends);

 

MEGA Evento "CampingParty@Montejunto'16

Nos dias 1, 2 e 3 de Julho, realizou-se a 3ª edição do CampingParty@Montejunto, a qual, este ano, foi realizada em modo de MEGA Evento.

Montejunto tornou-se mais uma vez num cenário de concentração de geocacher's onde reinou o convívio e a boa disposição.

Esta edição foi realizado nas instalações da Base Militar de Montejunto, a qual, contou com cerca de 1000 participantes (cerca de 800 Geocacher's e cerca de 200 Muggles).

Foram diversas as actividades do evento, as quais permitiram aos participantes desfrutarem do convívio e prática de geocaching envolvidos num ambiente de contacto constante com a natureza.

Como actividades Nocturnas foram realizadas caminhadas e a visita à Real Fábrica do Gelo. Esta visita foi privilegiada, pois foi com guia, tendo sido descrito qual o processo de fabricação, armazenamento e transporte do gelo.

 

Para terminar a noite, houve sempre convívio já que o certame dispunha da participação de um DJ e Karaoke.

As actividades diurnas centraram-se nas caminhadas, BTT, Peddypaper, Workshops (nos quais foram abordados os temas: Geocaching, Animais Selvagens e Espeleologia), Zumba Color Party (a qual contou com a presença de diversos Muggles da Comunidade Local), devolução à natureza duas aves que se encontravam em recuperação no CRASM (Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto) e também um momento solene da benção dos GPS's.

Uma outra actividade, a qual só é possível no âmbito de MEGA ou GIGA Eventos, foi a realização de LabCaches, compondo a aventura "O Mistério de Montejunto". Estas 10 Labcaches levavam os participantes a embarcarem numa aventura  em torno da Lenda do Homem das Neves... Segundo relatos, o mesmo andou pelo área limítrofe do local da realização do MEGA Evento,  já que lhe é atribuída a Guarda da Real Fábrica do Gelo.

 

 

Foi realizado um concurso de containers, que estiveram expostos no decorrer do MEGA Evento e que contou com 10 participações.

A geOeste saúda toda o Staff do CampingParty@Montejunto e todos aqueles que tornaram possível a realização deste evento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Caldas da Rainha

 

 

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha

 

Nos finais do século XIX, já o Hospital Real das Caldas da Rainha, estava dotado de serviços de incêndios com material adequado e pessoal preparado para operar.

O primeiro nome desta associação foi de “Bombeiros Caldenses”,  encontrando-se ligada ao Hospital Termal e a algumas fábricas locais. Nesta altura, a associação apresentava um carácter mais particular do que propriamente público. Tendo esta particularidade e pretendendo que fosse algo totalmente dirigido a toda a população, a população da Vila das Caldas da Rainha fez surgir, no ano de 1894, uma Associação de Bombeiros Voluntários, esta, por sua vez, totalmente independente dos serviços do Hospital Termal.

In "O Circulo das Caldas", 2 de Setembro de 1894

"Teve logar no dia 29 do mez preterito, a grande assembleia geral dos habitantes das Caldas, que a convite da commissão promotora de tão sympathico movimento, como é o da creação da corporação de bombeiros, comissão composta pelos exmos. srs. José Maria Ludovice, Henrique Salles Henriques, Arthur Netto e João Luiz da Costa, se reuniu na sala do Club Gymnastico pelas 9 horas da noite..."
 
Em 1895, foi fundada a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha.

Esta Associação foi fundada por um grupo de homens, tendo como objectivo servir o seu semelhante. Fazer a história do que foram todos estes anos da colectividade, será difícil, senão impossível, na medida em que os Bombeiros Voluntários Caldenses guardam para si uma bela história de humanitarismo, não só ao serviço constante da cidade como também pelos múltiplos serviços prestados a inúmeras terras deste país. E dentro deste aspecto a colectividade orgulha-se da lista infindável do seu bem fazer ao longo de mais de um século.

Esta iniciativa começou, como todas, modestamente, mas sempre virada ás necessidades da povoação de tal modo que em contrapartida os caldenses logo e sempre apoiaram com entusiasmo «os seus bombeiros»!

Mas, não só os Bombeiros Voluntários Caldenses se viraram para os incêndios, o que aliás já seria mais que bastante. Logo de muito cedo e naquele antigo quartel instalado nos baixos da antiga Câmara Municipal, funcionou durante largas décadas um posto de primeiros socorros que muito ajudou a minorar as aflições físicas da população caldense.

A Associação tem mais de 20.000 sócios actualmente e o Corpo de Bombeiros dispõe de 150 Bombeiros, divididos entre quadro activo, fanfarra e escolas de estagiários e cadetes/infantes.

Os que estão presentemente, procuram cumprir, sem desmerecerem os que precederam, dando assim exemplo para o futuro.

Continuam hoje com o mesmo entusiasmo e ideal daquele grupo de homens, e que há mais de 100 anos, procuram ser úteis aqueles que deles precisem.

A sua insígnia é: "ADIRE PERICVLVM CAPITIS ", ou seja, "Enfrentar o perigo da morte".

Evento: "GeoaniversAIRUC"(evento realizado por Geocacheter). Este evento consistiu em festejar o aniversário do AIRUC,  e com o principal objectivo de ser entoado o tema "parabéns a você", pois, o AIRUC completou as suas "72 Primaveras". Como o aniversariante encontrava-se junto da sua família na Alemanha, foi utilizado uma Web Tool (Skype), através do qual cada participante para além de entoar conjuntamente com os participantes o tema "parabéns a você" ao AIRUC, lhe pudesse desejar individualmente os votos de felicidades.

"Nada faltou", pois, também houve bolo de aniversário. Tirando partido da tecnologia, até o aniversariante esteve presente de forma virtual.

Geocaches Nomeadas para os prémios GPS2015: "Upgraded Windmill Insanity" - 22ª classificada - Distrito Leiria.

Geocache Finalista dos prémios GPS2015 e uma das 10 caches finalistas no item Aventura: "S.S.Roumania" - distrito Leiria.

 

 

Lourinhã

 

 

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Lourinhã

 

Após intensa pesquisa conseguimos obter pouca informação acerca desta Corporação.

Actualmente o seu Quartel está sito na Rua Vale Geões, na sede de Concelho.

Opera em 11 Freguesias para um número de 24.601 habitantes.

Foram realizados contactos a solicitar o seu historial, mas, infelizmente até à presente data não nos foram remetidos.

Faremos a actualização referente a esta Corporação de Bombeiros logo que nos sejam enviados os dados.

 

Nova Geocache: "O Vale dos Gastrópodes"

Geocaches Nomeadas para os prémios GPS2015: "A Raposa" - 7ª classificada - distrito Lisboa, "O Conto de Benjamim Alecrim" - 8ª classificada - distrito Lisboa, "O CONDE DE MONTECRISTO" - 10ª classificada - distrito Lisboa, "O Príncipe do Coração Medonho" - 19ª classificada - distrito Lisboa, "O Inferno de Dante" - 22ª classificada - distrito Lisboa, "Caracol" - 27ª classificada - distrito de Lisboa, "Moradia do Chamariz #15" - 28ª classificada - distrito Lisboa, "O Sistema Digestivo" -  33ª classificada - distrito Lisboa

Geocaches Finalistas dos prémios GPS2015: "Philosophia Naturalis" - distrito Lisboa, "DINOSSAUROS" - distrito Lisboa

 

 

Nazaré

 

 

Associação de Bombeiros Voluntários da Nazaré

 

Os primeiros registos de um corpo de bombeiros na Nazaré remontam o início do Século XX (1904), tendo a Câmara Municipal da Pederneira deliberado a criação de um corpo de bombeiros municipais. Por um lado, bastante condicionados em termos materiais e humanos, por outro, passando por períodos conturbados, a corporação acaba por se dissolver progressivamente, não sendo possível avaliar a data exacta da sua desactivação.

Duas décadas mais tarde, em 1926, a necessidade de fazer reviver ou dar início a uma nova corporação instiga um grupo de amigos a iniciar uma mobilização no sentido de dotar a vila da Nazaré de uma corporação de bombeiros "não municipal".

Nesse mesmo ano, em Junho, foi criada uma comissão para organizar a associação. Não possuindo ainda os meios financeiros necessários para a aquisição de novos materiais, a comissão solicitou por isso à Câmara Municipal todo o material de incêndios que havia sido adquirido para os Bombeiros Municipais.

A população Nazarena assume-se como um pilar estruturante no surgimento e desenvolvimento desta corporação. Foram levadas a cabo algumas  iniciativas cívicas cujas receitas revertiam para a Comissão Organizadora dos Bombeiros Voluntários da Nazaré.

Em Abril de 1927, novos bombeiros estreavam já os seus fardamentos, tendo nessa mesma altura realizado exercícios sob o comando do Tenente da Guarda Fiscal, Evaristo António Borges, o primeiro instrutor da corporação.

A 7 de Novembro de 1927, são então aprovados pelo Governador Civil, estando a partir desse momento a associação habilitada a funcionar e a desenvolver as suas actividades.

O primeiro Comandante desta associação foi José Maria Gomes, sendo nomeado para tal cargo a 18 de Junho de 1928, vindo a renunciar o cargo em 1937.

Como resultado da renuncia ao cargo, foi nomeado, por unanimidade, para 1º Comandante o Tenente José da Costa Estoninho, cargo que ocupou por dois anos.

Sucedeu-lhe Amável Silvério Mafra Fidalgo, o 1º Comandante que mais anos serviu a Corporação nessa qualidade, cargo que ocupou até à data da sua morte, em 1971. Foi, à semelhança de José Maria Gomes, um dos membros fundadores.

Manuel Águeda Tavares desempenhava as funções de Ajudante do Comando na altura da morte de Amável Fidalgo, tendo ocupado o cargo até à nomeação de Joaquim Jordão Morais.

A 27 de Setembro de 1982, no dia desta Associação de Bombeiros, foi iniciada a construção do actual Quartel que teve o seu término em Maio de 1986.

Actualmente a Associação de Bombeiros Voluntários da Nazaré dispõe de 81 efectivos e de viaturas de incêndio, de saúde e de  apoio, o combate a incêndios, acidentes, bem como o socorro e transporte de sinistrados e doentes. Também dispõe de veículos aquáticos garantindo operações de mergulho e resgate.

Novas Geocaches: "Nazaré City on the Rocks", "Nazare's Marina", "Madêra", "Foz do Rio Alcôa", "A View to the Marina", "Vista para Nazaré-City", "Igreja de S.Gião"

 

 

Óbidos

 

 

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Óbidos


O Corpo de Bombeiros de Óbidos é uma unidade operacional, oficialmente homologada e tecnicamente organizada, preparada e equipada para o exercício das missões de protecção e socorro.

Esta Corporação de Bombeiros, fundada a 2 de Abril de 1927, tem como área de actuação própria mais de 142 km2,  que constituem a actual área geográfica do Concelho de Óbidos.

Será de referir que  várias tentativas para a criação de um grupo de homens que pudesse providenciar um serviço de socorro organizado para a população do Concelho de Óbidos foram tentadas e cujos registos remontam a 1918

A “Corporação de Bombeiros Voluntários Obidenses”, na altura assim designada, teve assim como membros fundadores Severo Batista Cruz de Morais, Frederico João de Amorim Garcia e Francisco José Ferreira de Moraes, tendo-se mantido na Direcção até 1938, altura em que a Associação sofreu uma significativa transformação.
No ano de 1943, o Corpo de Bombeiros de Óbidos deliberou o arrendamento de um prédio urbano junto à Praça de Santa Maria, propriedade de Dr. Bernardino de Senna Martins
(edifício onde actualmente está instalado o Museu Municipal de Óbidos), com o objectivo de instalar a sede da Associação e o novo quartel.

A 16 de Dezembro de 1955 é adquirido o Solar da Praça de Santa Maria à Câmara Municipal de Óbidos e vendida três anos depois ao Dr. Luís Reis Santos, Director do Museu Nacional Machado Castro. Esta venda realizou-se no seguimento da Direcção considerar, como é óbvio, que deveria ser construído um quartel fora do Centro Histórico de Óbidos. Em 1955, é instalado o Parque de Viaturas na rua principal da Vila de Óbidos, Rua Direita nº 28-30, suportando a Câmara Municipal o valor da renda mensal do espaço.

Nos anos 70, é finalmente inaugurado o Quartel na Estrada Nacional nº 8, nos Arrifes, dispondo de mais capacidade para viaturas maiores, nomeadamente carros de combate a incêndios, mais direccionados para o combate aos fogos florestais.

O reconhecimento da responsabilidade e importância pública a nível nacional desta Corporação, catapulta para a necessidade de se construírem novas instalações dotadas de todos os meios e recursos essenciais à boa prestação de serviços do socorro de pessoas, bens e ambiente.

A 14 de Junho de 2004, no Bairro do Senhor Jesus da Pedra, também na Estrada Nacional nº 8, deu-se inicio à construção das novas instalações dos Bombeiros Voluntários de Óbidos (as actuais).

O Corpo de Bombeiros actualmente conta com um efectivo de 70 Bombeiros Voluntários, 27 viaturas, uma Unidade Local de Formação da Escola Nacional de Bombeiros, organicamente divida entre duas Companhias, 4 Secções e 8 Brigadas.

Operacionalmente conta com uma Equipa de Intervenção Permanente resultante de protocolo tripartido entre a Associação Humanitária, Município de Óbidos e Autoridade Nacional da Protecção Civil, um PEM (Posto de Emergência Médica) dando cumprimento ao Protocolo entre a Associação e o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), e o Departamento de Salvamentos Especiais, subdividido em 3 secções, a saber, Salvamento Aquático (Mergulho, Nadadores Salvadores e Condução de Embarcações de Socorro, também conhecidos por Timoneiros e Mergulhadores), Salvamento em Grande Ângulo e Cinotécnia.

Novas Geocaches: "Fonte do Olival e Lavadouros - Sancheira Grande""ZONA INDUSTRIAL da PONTE SECA, ÓBIDOS", "Horizonte - Vista para o Bom Sucesso"

Geocaches Nomeadas para os prémios GPS2015: "Moradia Chapim nº13" - 20ª classificada - Distrito Leiria,

 

 

Peniche

 

 

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Peniche

 

É desconhecida ao certo a data em que se criou uma instituição visando a defesa dos haveres e vidas dos cidadãos, em caso de fogos. Consta, na Câmara Municipal de Peniche, um documento datado de 20 de Julho de 1873, no qual a Câmara Municipal aprova a seguinte deliberação:

“Um oficio do Governador da Praça, pedindo à Câmara lhe dispense, para guardar a Bombas de apagar incêndios, uma casa que esta Câmara possui na rua da Palha, por ser mais central e no interior da povoação. A Câmara, em vista das ponderações feitas pelo dito Governador, concedeu a casa pedida para o fim indicado".

Neste caso, tratava-se de uma dependência na actual Rua 13 de Infantaria pertencente à antiga Casa da Fanga (celeiro municipal) vendida a Emídio Balbino em 1905. Tudo leva a crer que o voluntariado não existia, mas que a imposição imperava.

Anos mais tarde, foi necessário tomar algumas providências para que se criasse um corpo de bombeiros pois, os incêndios eram frequentes.

A 4 de Junho de 1929, em sessão camarária, foi tomada a seguinte deliberação:

“O Sr. Presidente lamenta que não exista em Peniche uma corporação de bombeiros e reconhecendo também que a Câmara não possui rendimentos que lhe bastem para crear uma corporação de bombeiros municipais, propõe que a Comissão Administrativa desta Câmara tome a iniciativa da organização de tão útil quão benemérita instituição, de forma que ela seja um facto dentro de pouco tempo. Propõe mais que para esse fim a Comissão Administrativa nomeie uma Comissão Organizadora que ficará sob o seu patrocínio a quem serão entregues as verbas que Câmara for metendo nos seus ornamentos ajudando assim a criação deste corpo de bombeiros”.

Em menos de duas semanas, a 16 de Junho, foi criada oficialmente a Associação dos Bombeiros Voluntários de Peniche.                              

A sua primeira sede estava instalada no edifício dos Paços do Concelho, no rés-do-chão, funcionando no andar superior o actual salão nobre. Será de referir que a Autarquia foi solidária em tudo aquilo que lhe foi possível ao alcance das suas possibilidades financeiras, bem como o Comando Militar da Praça de Peniche colocou à disposição as dependências da Cidadela, bem como os terraços para as instruções, formaturas e tudo aquilo que estivesse ao abrigo da sua competência militar. Para poderem desempenhar cabalmente e com eficiência a sua elevada missão, havia que providenciar a aquisição de apetrechos, mas o dinheiro era escasso…No primeiro ano e outros que se seguiram, para angariar receitas realizam-se quermesses, verbenas, jogos de futebol, gincanas, bailes, cinema, apresentaram-se grupos dramáticos, organizam-se festas diversas, incluindo a da "Flor", e até vacadas. Também todas as receitas em posse da Comissão Pró-Monumento a Jacob Rodrigues Pereira, por ter sido posta de parte a ideia da sua construção, reverteram a favor dos bombeiros. Tiveram logo em consideração, no princípio de 1930, de construírem a Casa-Escola, vulgarmente conhecida por "Esqueleto", destinada aos exercícios de instrução da corporação.

Em Abril do mesmo ano foi adquirido um carro braçal de escadas pelo valor de 6.130$00, que actualmente se encontra exposto na sala que serve de museu no novo edifício da Corporação.

Com a criação da Liga dos Bombeiros Portugueses, em 18 de Agosto de 1930, não tardou que, a 23 de Abril de 1932, fossem aprovados pelo Governador Civil deste Distrito, os Estatutos da Associação dos Bombeiros Voluntários de Peniche.

Não sendo possível o desempenho das suas funções sem o mínimo de condições, continuou a luta para a aquisição de mais material. Em 1935 já possuíam 3 carros de tracção braçal, que se distinguiam por "bomba braçal com depósito para água" (caldeira) – “carro escada” e “material diverso”.

Mais tarde, em 1935 entram em negociações com a Firma Guérin, Lda, de Lisboa, para a compra de uma camioneta da marca "Fargo", com o fim de aproveitar o chassis adaptando-o a pronto socorro.

Nesse mesmo ano, também a Câmara Municipal se responsabilizou pelo pagamento de uma moto-bomba, tipo Liliput Magyrus, fornecida pela Firma H. Vaultier, pela importância de 22.500$00, sendo o maquinismo para lançar a água na extinção de incêndios por 15.000$00 e o restante em utensílios para adaptar na referida máquina. Foi na época uma aquisição de grande utilidade.

Em 1937 pairava já a ideia de um novo quartel, tendo sido o Arquitecto Paulino Montez convidado para a elaboração do projecto, mas tudo ficou na gaveta. A luta por fazerem mais e melhor era constante e a acção dos bombeiros não se ficava só pelos incêndios.

As grandes tarefas de socorro que se apresentavam no dia-a-dia, cada uma com o seu problema específico, fez sentir àqueles soldados da paz a necessidade de melhor se apetrecharem, confrontados muitas vezes com situações de perigo no combate a incêndios, ficando eles próprios sujeitos a traumatismos, queimaduras, asfixia e, em alguns casos, afogamentos. Assim, cedo se aperceberam das suas carências no campo da saúde.

Três anos mais tarde,  em 1940, quando o transporte de feridos e doentes era encarado como uma prioridade pela Associação, a Junta de Província da Estremadura cedeu-lhe, a título gratuito, um automóvel com o objectivo de ser adaptado a auto-maca.

Em Maio de 1944 os consórcios Sr. Joaquim Guilherme Faria Júnior e Luís Correia Peixoto ofereceram para ser montada no telhado da sede uma "sirene”. Ficou assim dispensado o auxílio do sino grande das torres das Igrejas de S. Pedro e de Nª. Sª. da Ajuda, de que permanentemente pendiam cordas para o exterior, com a finalidade de serem usados para alarmes quando ocorriam situações carentes da intervenção dos bombeiros.

A 19 de Junho de 1962, por deliberação camarária, foi atribuído aos "Soldados da Paz" que formam a Corporação dos Bombeiros Voluntários de Peniche, pelas acções desenvolvidas a bem de Peniche e Concelho, a "Medalha em Ouro de recompensa da Vila de Peniche". Era iminente a construção de um novo quartel, pois, com um corpo de bombeiros em plena forma e um grupo de 6 viaturas, sendo 4 para combate a incêndios, 1 para socorros a náufragos, com respectivo atrelado, uma outra para serviços de ambulância, 2 moto bombas para serviços de incêndios e outras tantas para serviço de esgotamento, manter-se a Corporação num pobre e modestíssimo quartel, em edifício de renda, tornava-se de todo incapaz para acomodar todo o pessoal e material.

Desta forma, em 1969, para obtenção do necessário terreno junto da Casa-Escola da Travessa do Matinho, foi adquirido um armazém a Emídio Barradas, por 350.000$00.

Cerca de 20 anos mais tarde, começaram os Corpos Gerentes desta Instituição a notar que, as instalações se mostravam insuficientes para o grande movimento que os Bombeiros registavam. Assim, em 24 de Agosto de 1989, a Associação dirigiu uma carta à Câmara Municipal apresentando alternativas previstas para a implantação de um novo quartel, a qual teve a melhor atenção, pois, em reunião camarária foi referido o novo quartel dos Bombeiros informando a Edilidade de que a elaboração do projecto havia sido confiada a uma equipa de arquitectos, encontrando-se já concluído o estudo preliminar.

A 26 de Junho de 1990, em reunião camarária, foi aprovada a localização do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Peniche, na Prageira, junto a Rua da Ponte Velha .

Finalmente, a 13 de Março de 1999, é concretizado o grande sonho da Associação para a cidade de Peniche, ou seja, a inauguração do actual Quartel de Bombeiros, o qual dispõe de 21 viaturas, com as quais prestam serviço a 6 freguesias compreendidas numa área de 77,6 Km2.

Eventos: "Chegou o Verão" e "O aconchego do Smiles" (eventos realizados por _Smiles_,), "Um café em frente à praia" (evento realizado por FJSFerreira). Estes eventos proporcionando um convívio para "uns dedos de conversa" e partilha de TB's e Geocoins entre Geocacher's e respectivas famílias.

Novas Geocaches: "A Boca da verdade" , "O Ninho", "Mar e Mar", "Santuário dos Remédios", "Molho Leste", "Molho Leste Beach", "Vamos ao Pinhal", "A Lenda dos 7 Mares", "Chafariz da serra d'el Rei""Ermida de Santa Cruz", "Igreja Matriz do Casal Moinho", "Teasure Island | Ilha das Pombas", "O Mocho"

Geocaches Nomeadas para os prémios GPS2015: "U-107 - der Wolf und die Katze" - 10ª classificada - distrito Leiria, "Música II" - 23ª classificada - distrito Leiria, "CENTRAL NUCLEAR" - 27ª classificada - distrito Leiria,

 

 

Sobral de Monte Agraço

 

 

Bombeiros Voluntários de Sobral de Monte Agraço


Após intensa pesquisa, conseguimos obter pouca informação acerca desta Corporação.

As suas instalações estão sitas na Rua Francisco Lázaro desta sede de Concelho.

Dispõe de 24 viaturas e opera em 3 Freguesias para um número de habitantes de 9.789.

Foram realizados contactos a solicitar o seu historial, mas, infelizmente até à presente data não nos foram remetidos.

Faremos a actualização referente a esta Corporação de Bombeiros logo que nos sejam enviados os dados.

 

 

 

 

Nova Geocache: "Passarinho avarento"

 

 

Torres Vedras

 

 

Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Torres Vedras

 

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Torres Vedras, fundada em 1903,  conta com mais de um século de história e várias gerações de bombeiros, mas apenas com um só lema: “Vida Por Vida”.

Nos anos que antecederam este marco histórico, à então Vila de Torres Vedras chegara um homem oriundo de Santarém, de seu nome Emílio Maria da Costa. Um visionário e com um sentido de responsabilidade ímpar, reuniu um grupo de cidadãos que partilhavam a sua visão, tendo-se então reunido com a Câmara Municipal para pedir ajuda financeira e cedência do material de combate a incêndios que a edilidade já dispunha.

Prontamente a Câmara Municipal mostrou-se totalmente receptiva, tendo de imediato disponibilizado os referidos equipamentos e incluído no seu orçamento uma verba para ajudar à criação da corporação.

Daí aos dias de hoje, toda a sociedade se moldou a novos hábitos, necessidades e prioridades, cabendo aos actuais e futuros bombeiros continuar, dia após dia, a honrar e dignificar tudo o que fez mover aquele grupo de homens.

Com uma média superior a 350 incêndios e 300 acidentes/ano, um número que ultrapassa as 7800 activações em Emergência Pré-Hospitalar e uma infinidade de outros serviços, os Bombeiros de Torres Vedras continuam a assegurar com prontidão o socorro no seu concelho e fora dele, sempre que necessário.

Operacionalmente, os Bombeiros de Torres Vedras contam, actualmente, com cerca de 160 elementos e 41 veículos que garantem a resposta ao seu Concelho, encontrando-se aptos para intervir nos mais diversos cenários, das quais se destacam: incêndios (florestais, urbanos, industriais, etc), acidentes/desencarceramento, emergência pré-hospitalar, resgate em grande ângulo, mergulho e 1ª intervenção em acidentes com matérias perigosas.

É de referir que esta Associação também tem uma vertente cultural, a Banda de Música, a qual tem um efectivo de cerca de 70 elementos com idades compreendidas entre os 11 e os 70 anos.

Evento: "Avionetas" (evento realizado por Porcas e Parafusos), o objectivo era ver as avionetas a levantarem vôo e aterrarem. Apurámos que, devido ao nevoeiro, avionetas só deu para vê-las em terra... Não viram as avionetas voar mas deram uns dedos de conversa sobre a actividade de geocaching.

Novas Geocaches: "Praia de Santa Rita Norte (Torres Vedras)", "Passeio numa velha estrada...", "

 

Terminamos este Artigo apresentando, de novo, o Manifesto do Oeste e aguardamos a Vossa visita.

 

“Eu sou Oeste”

Eu sou a bravura que defendeu as linhas e sou a fuga de Peniche.

Sou a história em Alcobaça. Sou pêra rocha do Bombarral

Sou as ruas estreitas de Óbidos e as termas de Leonor.

Sou a coragem de quem enfrenta o mar e a força de quem amaina a terra.

Eu sou a lenda de D. Fuas.

Sou duquesa no Cadaval e bruxa na Arruda.

Eu sou a pintura de Malhoa. A pena de Proença. O traço de Byrne. A escultura de Fragoso.

Eu sou Agostinho e como ele, pedalei todo mundo.

Eu sou a onda que McNamara surfou.

Sou as águas calmas da Lagoa de Óbidos e sou o ar puro de Montejunto.

Sou o início do Mundo, a capital dos Dinossauros.

Com coragem, enfrento os toiros no Sobral e olé, que venha o Carnaval de Torres e o vinho de Alenquer!

Porque eu sou o Mundo!

Porque eu sou Portugal!

Porque eu sou OESTE!

 

Até já numa geocache próxima de si!

“Nunca ‘stá tal&qual”! ;)

Visitem a nossa página.

Nota: Este artigo foi elaborado com base na pesquisa em sites, incluindo os dos Bombeiros Voluntários dos Municípios envolvidos... e não só!
Caso o leitor encontre alguma gralha ou omissão, por favor, comente que procederemos à actualização.

 geOeste



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