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14 November 2016 Written by  RuiJSDuarte

All the way up to Mount Temple

All the way up to Mount Temple [GC1607]

Bem, este foi um dos melhores dias que já tive, abrilhantado pelo facto de termos achado aquela que é, para mim, a mais fantástica cache do mundo (e a que está a maior altitude no Canadá!)!

Recrutei um verdadeiro expert para esta cache; um extraordinário montanhista e escalador, o hunthikers (bem, é mentira, ele é que me contactou)! Agora a sério, a experiência dele é verdadeira e gerou algumas discussões bem interessantes!

Acordei às 4:30 da manhã para nos encontrarmos e, às 05:00, deixámos para trás Calgary. Estes tempos fizeram com que estivéssemos no estacionamento (e no trilho) logo pelas 07:00. A meteorologia prometia nada mais do que sol para todo o dia!

Caminhámos trilho acima aos zig-zags, o que nos ajudou bastante a vencer o desnível, até “Sentinel Pass”, encontrando imensa da vida selvagem mais matinal, incluindo galos-silvestres, esquilos e até uma coruja bebé. Fizemos uma boa média e aproveitámos para recuperar o fôlego aí.

Visto a partir de “Sentinel Pass”, Mount Temple é uma verdadeira torre! Iniciámos a ascensão evitando as zonas de pedra solta, optando por usar também as mãos como auxiliares na subida… o que acabou por se revelar até bastante divertido e fomos vencendo os diferentes patamares desta forma. Não gostava, no entanto, de o ter de fazer com condições meteorológicas mais adversas, confesso.

Acima do último patamar estava o que o hunthikers descreveu como sendo “o telhado”, algo parecido como subir para o telhado da nossa casa, mas a 250 metros de altura. Ele aconselhou-me a manter-me agachado e caminhar dessa forma, o que se revelou acertado e num instante estávamos no cimo da escarpa e a cinco minutos do verdadeiro pico.

Três horas e cinquenta minutos depois de deixarmos o carro, estávamos no topo de Mount Temple! Este é o pico mais alto que já escalei e, para o efeito, o local mais alto na terra onde já pisei.  

Depois de vestirmos alguma roupa mais quente (a temperatura estava pelos -5º C, apesar do céu limpo), fomos em busca da cache! A cache de substituição acabou por estar no primeiro local onde procurámos - whoo hoo!! Tivemos de comemorar e gastámos 10 minutos a tirar toneladas de fotografias. Tivemos alguma sorte – havia neve e gelo sólido a menos de um metro do esconderijo da cache. Achei estranho sermos os primeiros a encontrar a cache desde o grupo de 2013… pelo menos de acordo com os registos do logbook. Depois de tirarmos mais algumas fotos da praxe dedicámo-nos ao nosso objectivo secundário, a cache original!

Procurámos durante 90 minutos no pico do Mount Temple, virando toda a espécie de rochas e olhando em todos os tipos de locais que nos pareciam encaixar na descrição que tínhamos. Carregámos as coordenadas da original mas davam mesmo num local onde existia uma grossa camada de gelo e neve… procurámos até à exaustão e decidimos que era tempo de partir. O que acabámos por encontrar MESMO foram duas latas velhas, uma casca de banana congelada e até uma rocha do Campo Base de Annapurna no Nepal!

Refizemos os nossos passos na descida, passando por umas vinte pessoas. Tivemos de nos equipar com os capacetes à sua passagem pois alguns dos grupos pontapeavam outras tantas rochas encosta abaixo… depois de mais umas escorregadelas e de mais algum gatinhar, estávamos de volta a “Sentinel Pass”.

Daí, depois de uns minutos a conversar com turistas de Vancouver (em completo êxtase e que exigiram tirar uma foto nossa), fizemos uma caminhada sem problemas até ao Lago Moraine e de volta ao carro. Oito horas e meia no total, 16 quilómetros, 1700 metros de elevação.

Uma pérola de dia, uma grande cache, vistas fantásticas… que mais posso dizer! Foi fabuloso! Obrigado hunthikers pela boa companhia, Kickbuttedmonton and Scratch_ por manterem a cache activa, e ao MCpl. Franklin e todos os outros nossos bravos soldados por manterem o nosso País livre e seguro!

 

Texto / Fotos: Brendan Clark (brendan714) / Tradução: Rui Duarte

Artigo publicado na GeoMagazine#23



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